“CÚPULA PELA DEMOCRACIA”: UMA FARSA ORQUESTRADA PELO IMPERIALISMO IANQUE PARA PLANEJAR AS BASES DA NOVA ORDEM MUNDIAL DO FASCISMO SANITÁRIO
Muitos dos participantes desta cúpula virtual são aliados de Washington. Eles incluem Iraque, Índia e Paquistão, de acordo com a lista divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA. A Turquia, aliada de Washington na Otan, não aparece entre os países participantes. A maioria dos países latino-americanos está entre os convidados, com exceção de Cuba, Nicarágua, Venezuela e Bolívia.
Do Oriente Médio, apenas Israel e Iraque foram convidados para o encontro online organizado por Biden. Aliados árabes tradicionais dos Estados Unidos, como Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Catar ou Emirados Árabes Unidos, ficaram de fora. Na Europa, a Polônia está representada, apesar de tensões recorrentes com Bruxelas sobre o respeito ao Estado de direito. Já a Hungria, liderada pelo controverso primeiro-ministro Viktor Orbán, não está na lista. Na África, estão entre os convidados a República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul, Nigéria e Níger.
Como o Blog da LBI alertou, o triunfo nos EUA de um presidente da cúpula Democrata, que desde o início do planejamento global da pandemia (Event 201 em 2019) esteve em pleno acordo para colocar em marcha a nova ordem mundial, foi sem dúvida alguma o coroamento de toda uma estratégia vitoriosa da governança global do capital financeiro que agora começa a ganhar forma com a "Cúpula pela Democracia".
Ainda segundo o revelador comunicado da Casa Branca: "A cúpula se concentrará nos desafios e oportunidades que as democracias enfrentam e fornecerá uma plataforma para que os líderes assumam compromissos individuais e coletivos para defender a democracia e os direitos humanos no país e no exterior. Para os Estados Unidos, a cúpula oferecerá uma oportunidade de ouvir, aprender e se envolver com uma ampla gama de atores cujo apoio e compromisso são essenciais para a renovação democrática global. Também mostrará um dos pontos fortes únicos da democracia: a capacidade de reconhecer suas fraquezas e imperfeições e enfrentá-las de forma aberta e transparente, para que possamos, como diz a Constituição dos Estados Unidos, 'formar uma união mais perfeita'”.
Essa iniciativa de Biden ocorre no marco de que a extrema direita mundial, Trump, Bolsonaro, etc... colocaram uma série de obstáculos (todos contornados no final) ao ordenamento sanitário impositivo da OMS, a remoção destes “entraves fascistas” vem sendo um passo muito decisivo para a consolidação desta nova ordem mundial, que já conta com o apoio de todos os governos imperialistas do planeta, desde o matiz político mais a direita como Boris e Merkel, passando pelos ultra neoliberais do Japão e França até a velha Social Democracia europeia como a Espanha. Agora com o chamado a Cúpula pela Democracia o governo dos EUA deseja ganhar protagonismo e integração plena a governança mundial.
O próximo a ser cuspido será Bolsonaro, Lula já aguarda ansioso ocupar o seu lugar no Palácio do Planalto, tendo para isso o apoio do chamado “centro civilizatório” em um provável segundo turno, como ocorreu nos EUA.
A esquerda reformista mundial saiu a festejar a vitória do Democrata, dizendo que seria a “volta da normalidade com a derrota do fascismo na Casa Branca”. Nós Marxistas Leninistas afirmamos justamente o contrário, o triunfo do Partido Democrata vem pondo em primeiro plano “harmônico” no governo imperialista ianque o nazista Deep State, responsável inclusive pelo assassinato de um presidente do próprio EUA, além de milhares de mortes, golpes e guerras.
Quanto a tese da “volta da normalidade“ com Biden&Harris, trata-se da direção inversa, o ingresso da Nova Ordem Mundial do isolamento social e controle sanitário, contra a organização e luta do movimento operário e de massas.
A esquerda reformista domesticada apoiou freneticamente o Partido Democrata, afirmando que Trump seria um “perigoso fascista” prestes a implantar o “nazismo nos EUA”, enquanto Biden representaria o “imperialismo civilizatório” e apóstolo da “ciência da OMS”, tendo os movimentos sociais e identitários em sua campanha virtual. Democratas com apoio do Deep State, inclusive dentro do próprio gabinete da Casa Branca (Secretário de Defesa e Pentágono) usaram o identitarismo e o discurso democrático como principal arma política para abater o trumpismo, que praticamente ficou totalmente isolado no establishment dominante dos EUA.
Trump serviu como o boneco espantalho que se coloca no milharal, para a esquerda reformista praticar toda sua plataforma de colaboração de classes.
Um pequeno setor da esquerda mundial, do qual a LBI se insere, não apoiou Biden, apesar de que no interior deste arco se verificou uma gradação enorme de posições políticas diante do Partido Democrata.
Nesta lógica nenhuma destas correntes revisionistas é capaz de denunciar a introdução da Nova Ordem Mundial, controle (repressão) sanitário e isolamento social, projetada pela governança global do capital financeiro para tentar contornar a agônica crise estrutural do modo de produção capitalista que terá na "Cúpula da Democracia" patrocinada pela Casa Branca um passo fundamental a ser derrrotado pela resistência dos trabalhadores!
Cabe destacar que a decadência inexorável do império capitalista prosseguirá objetivamente. O seu apodrecimento estrutural é econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral, não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova Ordem Mundial.
O Deep State é naturalmente belicista e está em desespero diante do seu declínio, por isso planejou cada passo da pandemia, desde a modificação genética do coronavírus até a falência dos Estados nacionais periféricos, que serão “socorridos” pelos “iluminados” rentistas de Wall Street, para a cobertura dos gastos sanitários da quarentena planetária.
Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas naturais da terra. Somente a ação revolucionária da classe operária internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino jogo eleitoral, desde um pequeno município ou nos domínios “circenses” do monstro imperialista ianque.
Por fim, não podemos descartar que na evolução da crise capitalista, com os Democratas impondo a Nova Ordem Mundial do controle sanitário e isolamento social, os EUA venham a atravessar uma explosiva guerra civil.
A tarefa dos Marxistas Leninistas neste cenário de catástrofe e barbárie imperialista, deve ser a máxima agitação em torno de um móvel de poder estatal para a classe operária, rompendo qualquer ilusão do movimento de massas com os carniceiros Democratas.