quinta-feira, 12 de agosto de 2021

“ARMAS CLIMÁTICAS” EXISTEM?: PARA ALÉM DA “TEORIA DA CONSPIRAÇÃO” E OS “APELOS HUMANITÁRIOS” DA ONU EXISTE UMA GUERRA HÍBRIDA NO MUNDO 

Para além das “teorias da conspiração”, o que há de concreto sobre os boatos de “armas climáticas” já utilizadas pelo Pentágono? Seria possível instrumentalizar tecnologicamente o clima e os fenômenos climáticos para fins militares da guerra híbrida? Os repetidos “apelos humanitários” da ONU e do imperialismo ianque (um regime genocida dos povos e do planeta) sobre o “aquecimento global” vão responder muitas dessas questões!

As fortes chuvas que atingiram países da Europa e da Ásia e os numerosos incêndios trouxeram à tona um tema antigo, e já bem conhecido dos especialistas em geopolítica. Será que a tecnologia de alguma potencia mundial pode controlar os fenômenos naturais? Se tal tecnologia existe, então se levanta automaticamente a seguinte questão, este recurso pode ser usado para fins destrutivos da guerra híbrida e não somente como um instrumento tecnológico para ajudar a agricultura. Em outras palavras, as “armas climáticas” existem e não se trata mais de um “grande segredo”, a não ser para os cretinos da mídia corporativa que escondem da população os verdadeiros interesses do “surto humanitário” que tomou conta dos criminosos que ocupam a Casa Branca.

Deve-se ressaltar imediatamente que não vamos nos aprofundar em “teorias conspiratórias” como a ligação entre os “chemtrails” e  o sistema “HAARP”. Vamos considerar o tema de forma científica, a luz da luta de classes e da guerra híbrida promovida pelo imperialismo ianque contra os povos e governos considerados “inimigos” da “democracia made in USA”.

Não há dúvida de que existem tecnologias de modificação do clima. Basta pensar em como as nuvens são dispersas durante várias celebrações urbanas para que o clima combine com o clima festivo e não interfira com eventos ao ar livre. A antiga URSS, utilizava largamente a tecnologia do “sol artificial” para impulsionar a agricultura em regiões do país afetadas por bruscas alterações climáticas naturais.

Em um contexto mais amplo, porém, estas tecnologias hoje estão diretamente ligadas aos interesses políticos das potências mundiais. O controle dos elementos climáticos foi discutido seriamente nos EUA já no século XX , ao mesmo tempo em que o imperialismo “cultivava” a doutrina de um “destino pré-determinado” da “democracia norte-americana”.

Esta tecnologia foi usada pela primeira vez com sucesso no Texas em 1956, quando Charles Hatfield usou uma invenção própria para causar chuvas fortes. É difícil chamá-la de sucesso, porém, porque as chuvas fortes causaram muita destruição e perda de vidas, e o papel do próprio Hatfield permanece questionável, já que tentativas anteriores não haviam sido bem sucedidas. Desde os anos 90, tem se falado no Ocidente sobre a necessidade de tais tecnologias como parte da agenda ambiental. E, nos anos 2000, foi introduzido o termo “geoengenharia”, que é considerado por vários governos imperialistas como uma estratégia específica inextricavelmente ligada à política externa.

Em 2011, por exemplo, o jornal britânico The Guardian, escreveu: “Os esquemas de geoengenharia são projetos desenvolvidos para enfrentar diretamente os efeitos da mudança climática, geralmente removendo o CO2 do ar ou limitando a quantidade de luz solar que chega à superfície do planeta. Embora a geoengenharia em larga escala ainda esteja na fase de concepção, os defensores afirmam que ela pode eventualmente se tornar essencial se o mundo quiser evitar os piores efeitos da mudança climática. Os críticos, pelo contrário, afirmam que a geoengenharia não é realista – e pode ser uma distração da redução das emissões”.

A lista de esquemas tecnológicos inclui uma variedade de recursos sofisticados, como o uso de polímeros plásticos, adição de calcário à água, enterrar carvão vegetal para fixar carbono nos solos, disparar aerossóis de sulfato na estratosfera para refletir a luz solar de volta ao espaço, usar navios não tripulados para aumentar a cobertura de nuvens oceânicas borrifando água do mar no ar,  e até mesmo colocar gigantescos espelhos no espaço entre a Terra e o sol.

Também tem havido muitas idéias teóricas, incluindo a possibilidade de usar a geoengenharia para a gestão rápida de desastres. Pensou-se que “se os sulfatos estratosféricos liberados em uma grande erupção do norte fossem prontamente combatidos por uma liberação deliberada de sulfatos no hemisfério sul, ambos os hemisférios esfriariam. A ZCI [Zona de Convergência Intertropical] permaneceria parada, e uma seca poderia muito bem ser evitada. Para uma grande seca, isso seria uma grande vitória”. Deve-se registrar que o próprio “The Guardian” reconhece que a administração de qualquer esquema de geoengenharia deste tipo levanta questões óbvias de geopolítica e governança global do imperialismo. Ou seja já é um claro elemento de manipulação para interesses entre os Estados capitalistas. 

O Conselho de Relações Exteriores da ONU faz um registro em seu relatório anual, embora já se refira diretamente ao uso dessas tecnologias como armas: “A geoengenharia baseada para fins globais (CBG) são aqueles tipos de tecnologias de manipulação climática que são implantadas nas áreas comuns globais: estratosfera ou alto mar, e incluem injeção de aerossóis estratosféricos, fertilização de ferro oceânico, e esclarecimento de nuvens marinhas. A CBG ainda não é governada de forma abrangente pelo direito internacional; as leis ambientais e as leis da guerra só se aplicam indiretamente ou sob condições específicas. Entretanto, a estrutura de segurança nacional é inseparável das questões científicas, legais e éticas que envolvem a CBG, assim como foi para o desenvolvimento da bomba atômica. Se uma grande potência como os Estados Unidos decidir implantar a CBG, isto pode ser visto como permissão tácita para outras grandes potências como a China ou potências médias com capacidade científica como o Reino Unido para fazer o mesmo, especialmente se eles considerarem esta tecnologia como proporcionando uma vantagem estratégica ou tática. Isto poderia então resultar em uma espécie de corrida armamentista climática para ver qual Estado poderia manipular o clima em seu benefício primeiro”. Aqui vemos um reconhecimento explícito de que as armas climáticas existem!

Além disso, existem várias patentes de tecnologias de controle climático fechadas, ou seja, os detalhes são secretos por razões militares ou de inteligência dos EUA. Portanto, não é mais segredo que existem armas climáticas propriamente utilizadas para os objetivos da guerra híbrida. O mais difícil é determinar a interdependência entre os fenômenos climáticos severos e o possível uso de tecnologias militares de geoengenharia. Por enquanto, porém, os Democratas do Pentágono e os midiotas corrompidos da esquerda reformista estão colocando toda a culpa no aquecimento global nos setores da economia capitalista que estão à beira do colapso e necessitam serem “eliminados” para a promoção do Grande Reset.