CASA BRANCA CONVOCA “CÚPULA PELA DEMOCRACIA”: UM ENCONTRO A
SERVIÇO DA GOVERNANÇA GLOBAL DO CAPITAL FINANCEIRO PATROCINADO PELO
IMPERIALISMO IANQUE “CIVILIZATÓRIO”
O presidente dos EUA, o carniceiro "Democrata" Joe Biden, anunciou que convocará chefes de Estado, representantes da esquerda domesticada e altos executivos das grandes corporações capitalistas para a chamada "Cúpula da Democracia": “De 9 a 10 de dezembro de 2021, o presidente Biden sediará a primeira de duas Cúpulas pela Democracia, que reunirá líderes do governo, da sociedade civil e do setor privado para estabelecer uma agenda afirmativa para a renovação democrática e para enfrentar as maiores ameaças enfrentados pelas democracias hoje por meio da ação coletiva”, diz o site oficial da cúpula, lançado pela Casa Branca, que completa "A cúpula vai ser dividida em três grandes temas: defesa contra o autoritarismo, enfrentando e lutando contra a corrupção, e promovendo o respeito pelos direitos humanos". Trata-se de um claro chamado do imperialismo ianque "civilizatório" em favor da governaça global do capital financeiro que se vem se impondo com a pandemia unindo uma ampla arco político que inclui a esquerda domesticada como o PT.
Essa iniciativa de Biden ocorre no marco de que a extrema direita mundial,
Trump, Bolsonaro, etc... colocaram uma série de obstáculos (todos contornados
no final) ao ordenamento sanitário impositivo da OMS, a remoção destes
“entraves fascistas” vem sendo um passo muito decisivo para a consolidação desta nova
ordem mundial, que já conta com o apoio de todos os governos imperialistas do
planeta, desde o matiz político mais a direita como Boris e Merkel, passando
pelos ultra neoliberais do Japão e França até a velha Social Democracia
europeia como a Espanha. Agora com o chamado a Cúpula pela Democracia o governo dos EUA deseja ganhar protagonismo e integração plena a
governança mundial.
O próximo a ser cuspido será Bolsonaro, Lula já aguarda
ansioso ocupar o seu lugar no Palácio do Planalto, tendo para isso o apoio do
chamado “centro civilizatório” em um provável segundo turno, como ocorreu nos
EUA.
A esquerda reformista mundial saiu a festejar a vitória do Democrata, dizendo que seria a “volta da normalidade com a derrota do fascismo na Casa Branca”. Nós Marxistas Leninistas afirmamos justamente o contrário, o triunfo do Partido Democrata vem pondo em primeiro plano “harmônico” no governo imperialista ianque o nazista Deep State, responsável inclusive pelo assassinato de um presidente do próprio EUA, além de milhares de mortes, golpes e guerras.
Quanto a tese da “volta da normalidade“ com Biden&Harris,
trata-se da direção inversa, o ingresso da Nova Ordem Mundial do isolamento
social e controle sanitário, contra a organização e luta do movimento operário
e de massas.
A esquerda reformista domesticada apoiou freneticamente o Partido Democrata, afirmando que Trump seria um “perigoso fascista” prestes a implantar o “nazismo nos EUA”, enquanto Biden representaria o “imperialismo civilizatório” e apóstolo da “ciência da OMS”, tendo os movimentos sociais e identitários em sua campanha virtual. Democratas com apoio do Deep State, inclusive dentro do próprio gabinete da Casa Branca (Secretário de Defesa e Pentágono) usaram o identitarismo e o discurso democrático como principal arma política para abater o trumpismo, que praticamente ficou totalmente isolado no establishment dominante dos EUA.
Trump serviu como o boneco espantalho que se
coloca no milharal, para a esquerda reformista praticar toda sua plataforma de
colaboração de classes.
Um pequeno setor da esquerda mundial, do qual a LBI se
insere, não apoiou Biden, apesar de que no interior deste arco se verificou uma
gradação enorme de posições políticas diante do Partido Democrata.
Nesta lógica nenhuma destas correntes revisionistas é capaz de denunciar a introdução da Nova Ordem Mundial, controle (repressão) sanitário e isolamento social, projetada pela governança global do capital financeiro para tentar contornar a agônica crise estrutural do modo de produção capitalista que terá na "Cúpula da Democracia" patrocinada pela Casa Branca um passo fundamental a ser derrrotado pela resistência dos trabalhadores!
Cabe destacar que a decadência inexorável do império
capitalista prosseguirá objetivamente. O seu apodrecimento estrutural é
econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral,
não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a
crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova
Ordem Mundial.
O Deep State é naturalmente belicista e está em desespero
diante do seu declínio, por isso planejou cada passo da pandemia, desde a
modificação genética do coronavírus até a falência dos Estados nacionais
periféricos, que serão “socorridos” pelos “iluminados” rentistas de Wall
Street, para a cobertura dos gastos sanitários da quarentena planetária.
Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente
elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a
ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e
econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas
naturais da terra. Somente a ação revolucionária da classe operária
internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente
as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino
jogo eleitoral, desde um pequeno município ou nos domínios “circenses” do
monstro imperialista ianque.
Por fim, não podemos descartar que na evolução da crise
capitalista, com os Democratas impondo a Nova Ordem Mundial do controle
sanitário e isolamento social, os EUA venham a atravessar uma explosiva guerra
civil.
A tarefa dos Marxistas Leninistas neste cenário de
catástrofe e barbárie imperialista, deve ser a máxima agitação em torno de um
móvel de poder estatal para a classe operária, rompendo qualquer ilusão do
movimento de massas com os carniceiros Democratas.