“PIADA DO DIA”: STF GOLPISTA AGORA É O “GUARDIÃO DOS INTERESSES DO POVO”
Os ministros golpistas do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes descartaram a possibilidade de um golpe político ou militar do governo Bolsonaro em evento promovido pelo Insper. Os membros da suprema corte ressaltaram "a força da democracia" burguesa, uma mantra que repetem a todo momento, no que são apoiados acriticamente pela esquerda domesticada sob o comandado do PT. A Frente Popular espera através de um pacto de colaboração de classes ascender novamente ao Planalto e voltar com Lula a gerenciar o negócios da burguesia respeitando os podres instituições do regime golpista, como o STF e o TSE.
O reacionário tucano Moraes, por exemplo, afirmou que os ataques às instituições pela internet serão apurados e que as eleições estão garantidas. "O Poder Judiciário é independente, o que não significa que não apanhe todo dia. Mas apanha e reage dentro da Constituição". Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou que não há chance de golpe no país: "A quantidade de vezes que me perguntam se há risco de golpe está me deixando preocupado. Tenho a postura pública firme de negar a probabilidade de golpe e de afirmar que as instituições estão funcionando. Não acho que as Forças Armadas embarcariam nesse tipo de aventura. A quebra da legalidade seria desmoralizante para as Forças Armadas".
Ele também voltou a criticar o voto impresso auditável. Já Gilmar Mendes afirmou que “a democracia está solidificada”: "Tendo a pensar que a democracia está solidificada. Temos tido esses arroubos ao longo desses períodos, mas as respostas institucionais têm prevalecido. […] O Congresso Nacional e o Judiciário têm dado respostas adequadas. As Forças Armadas compreendem seu papel institucional.
Moraes pontuou que três pilares da democracia estão de pé: a imprensa livre, o Judiciário independente e a realização de eleições, ou seja, a farseca base da democracia burguesa.
Alertamos que sob o imenso “guarda chuva” da Frente Ampla em defesa da Nova Ordem Mundial do fascismo sanitário, unindo desde o PSOL, PT até a direita neoliberal, a esquerda reformista chancela a lisura do regime golpista da democracia dos ricos. Afirmam que a burguesia nacional “é ética e seria incapaz de cometer fraudes nas eleições”, frisando que o judiciário brasileiro tem um caráter totalmente “probo e honesto”, portanto “não precisamos de nenhuma auditagem do processo eleitoral virtual”.
Os Marxistas Leninistas não endossam e tampouco integram o a “tropa de choque” da democracia capitalista, ainda mais o histórico regime de golpes e fraudes da decadente burguesia brasileira. A urna roubotrônica, uma criação da elite financeira para ser implantada experimentalmente no Brasil (no seu atual formato totalmente virtual só existe em nosso país), é apenas a ponta do iceberg de todo um sistema eleitoral fraudulento e controlado diretamente pelos serviços de inteligência do imperialismo ianque.
Diante do embuste da Frente Ampla burguesa em defesa do atual regime golpista e fraudulento, a classe operária e o movimento de massas deve responder com suas ações diretas, construindo sua ferramenta revolucionária e sem depositar nenhuma confiança no mito da “democracia universal”.