quarta-feira, 25 de agosto de 2021

QUEIROGA ANUNCIA 3ª DOSE DA PFIZER PARTIR DE 15 DE SETEMBRO: UM “MENINO DE RECADOS” DA BIG PHARMA 

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, um verdadeiro “menino de recados” da Big Pharma anunciou na noite dessa terça-feira (24) que a partir do dia 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses. A data foi escolhida porque, segundo o ministro, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada com pelo menos a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido pra dose de reforço será a Pfizer.

Queiroga disse ainda que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda dose na população em geral “não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele.

O ministro Marcelo Queiroga anunciou também que o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca devem diminuir de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido. “Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da Astrezeneca também temos doses suficientes”. Mas, o ministro ressaltou que se, caso houver algum tipo de problema com a vacina da Astrazeneca, já que o IFA ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.

Lembremos que Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa que terá como objetivo a aplicação de uma terceira dose da CoronaVac em pessoas que foram supostamente imunizadas com a vacina. O estudo foi anunciado nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um menino de recados da Big Pharma. De acordo com a coordenadora da análise, Sue Ann Clemens, brasileira que trabalha na Universidade de Oxford, a pesquisa será realizada com a aplicação de uma dose de reforço das vacinas CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen em pessoas que receberam a CoronaVac há pelo menos seis meses. 

“É um estudo encomendado pelo ministério. Nós precisamos saber a duração da proteção de cada vacina. Para as vacinas da Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Janssen já existem várias publicações mostrando realmente a proteção em até um ano. Em relação à CoronaVac, nós precisamos então avaliar isso – disse Sue. 

A decisão vem após estudos recentes apontarem uma queda da proteção fornecida pelo imunizante depois de um semestre. Primeira vacina contra a Covid-19 disponível no Brasil, a CoronaVac foi aplicada principalmente em idosos e em profissionais de saúde que faziam parte do primeiro grupo prioritário de imunização. 

Neste mês, pesquisadores do Chile, país que tem a vacina Coronavac como seu principal imunizante contra a Covid, também relataram uma redução significativa dos anticorpos gerados pela vacina, após seis meses, e recomendaram uma terceira dose, engorando os lucros da Big Pharma.