EDITORIAL DO JORNAL LUTA OPERÁRIA Nº 364 EDICÃO ESPECIAL - 81 ANOS SEM LEON TROTSKY: REVISIONISTAS QUE SE INTEGRARAM A NOVA ORDEM MUNDIAL DO CAPITAL FINANCEIRO, TIREM AS MÃOS DO LEGADO REVOLUCIONÁRIO DO CHEFE BOLCHEVIQUE!
O Trotskismo na década de 1930 lançou o mesmo “grito de alerta” e o mesmo movimento de reorganização revolucionária diante do proletariado mundial que o Bolchevismo e Lênin lançaram na luta contra o menchevismo e a Social Democracia da segunda Internacional. Contra a capitulação da Terceira Internacional transformada em instrumento contrarrevolucionário pelo stlalinismo, os Trotskistas da década de 1930 propunham: "Que os mencheviques e reformistas façam seu partido, que os Bolcheviques construamos o nosso para preparar o triunfo da revolução socialista!".
O IV herdeiro programático internacional do Marxismo estava ciente de que o imperialismo era a o inimigo central do socialismo e que também só derrotando os interesses da burocracia stalinista e da aristocracia operária, corroída pelo capital financeiro e pela burguesia mundial para subjugar a classe operária e suas lutas, o proletariado poderia tomar o poder.
O revisionismo pretende ocultar e camuflar que o combate de Kienthal e Zimmerwald, da III Internacional foi a resposta do Marxismo Revolucionário do século XX para enfrentar a traição da social-democracia e do stalinismo que cruzou a fronteira de classe para defender os interesses do capitalismo em sua fase de franca decadência.
Seja na fase de ascensão no poder ou na resistência, de Kienthal e Zimmerwald à fortaleza de Coyoacán de Trotsky no México na década de 1940, o proletariado revolucionário conseguiu sustentar um centro internacional, um estado-maior que centralizou seu combate mundial contra as burguesias imperialistas e as direções traidoras.
Assim que a Social-Democracia liderada pelos social-imperialistas Kautzky e Berstein passou, em 1914, para o campo da contrarrevolução imperialista, surgiu uma ala internacionalista que reagrupou as fileiras do Marxismo Revolucionário.
A Quarta Internacional, após a morte de Trotsky, não poderia desempenhar esse papel, sem a presença física do nosso chefe Bolchevique. Os oportunistas e revisionistas liquidaram qualquer possibilidade da IV ser uma continuidade do programa marxista, com uma direção centrista e adaptada politicamente aos aparatos.
Em contraste com o reformismo, durante a vida de Trotsky, a Quarta Internacional, mesmo ultra minoritária, sendo a continuação do Bolchevismo, confrontou impiedosamente a Frente Popular e a política de estrangulamento da revolução no Ocidente pelo stalinismo e pela Social-Democracia.
Por isso, contra a impostura dos renegados do Trrotskismo, afirmamos que do Movimento Comunista Internacionalista até a fundação da Quarta Internacional em 38, "semeou dragões” da revolução proletária, independentemente da pequena força material e organizativa que possuía neste difícil período.
Os Trotskistas da LBI, homenageiam Trotsky neste aniversário de 81 anos de seu assassinato pelo stalinismo, mas também todos os militantes Bolcheviques que tombaram neste período, como os da a seção soviética da Quarta Internacional, da seção francesa que estava preparada para combater o imperialismo “democrático” e o nazismo, assim como outras seções europeias, que foram formadas pelo nosso partido mundial para intervir na Segunda Guerra Mundial interimperialista com o grito de "vire a arma contra sua própria burguesia”, adotando o programa do derrotismo revolucionário.
Queremos também nestes 81 anos, reivindicar e honrar o SWP de Trotsky e o jovem Cannon nos Estados Unidos, que na década de 1930 confrontou impiedosamente os rooselveltianos e o stalinismo no movimento operário norte-americano. Não custa lembrar que foi o SWP o responsável por toda a estrutura pessoal e política de Trotsky no México, sendo o valente J.P. Cannon como o colaborador mais fiel e dedicado a preservação do legado Trotskista.
Desde as modestas forças da LBI, fazemos nossas todas os combates travados pelas frações ortodoxas da Quarta Internacional que honestamente tentaram manter o elo de ligação programático do Bolchevismo com a classe operária mundial. Neste momento crucial, que se abre uma nova etapa da luta de classes, onde o capitalismo em sua fase do parasitismo financeiro e com a justificativa da pandemia, ingressa na Nova Ordem Mundial do Fascismo Sanitário, preparando uma Guerra Planetária contra os povos, fazemos um urgente chamado pela reunificação de todos os genuínos setores do Trotskismo ortodoxo, na tarefa de colocar novamente de pé o embrião da IV Internacional, fundada pelo “velho” dirigente Bolchevique.
Os esforços heróicos das gerações de militantes Trotskistas ortodoxos que nos precederam, merecem todo o nosso respeito político, e nos encorajam a colocar todas nossas forças, mais do que nunca, para dar continuidade ao programa Marxista do Internacionalismo Proletário. Neste sentido hoje afirmamos com nossas convicções mais profundas que o sicário Mercader e o stalinismo fracassaram completamente em sua vã tentativa de assassinar no México o legado teórico e programático do Marxismo Leninismo Trotskista.
Mas hoje temos que afirmar vigorosamente que não só o
stalinismo tentou em vão eliminar o Trotskismo, os revisionistas das mais
variadas “colorações” de esquerda, que se passaram para o campo ideológico e
material da governança global do capital financeiro (maquiada de “democracia
sustentável” e “defesa da ciência”) também pretendiam assassinar o legado
revolucionário que nos deixou o chefe Bolchevique, mas fracassaram rotundamente
nesta fraudulenta tentativa. Por isso asseveramos com toda moral proletária:
Revisionistas que se prostituiram ao imperialismo, tirem às mãos do legado
Revolucionário do nosso chefe Bolchevique, TROTSKY VIVE!