VALÉRIO ARCARY DEFENDE QUE PSOL APOIE LULA NO 1º TURNO: NENHUMA “RESISTÊNCIA” A POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSES... PSTU JÁ AVISOU QUE “CONTRA BOLSONARO VOTAMOS 13”
O PSOL negocia aliança com PT para apoiar Lula em 2022. Se for concretizada, será a primeira vez que a legenda não terá um candidato próprio e apoiará o PT logo no primeiro turno. A estratégia é patrocinada pela cúpula do PSOL devido à “gravidade do momento político do Brasil” dizem os reformistas sob o comando de Ivan Valente. Quem está na vanguarda desta defesa é Valério Arcary e seu grupo (sic!) “Resistência”. Segundo o Esquerda On line (18.08), “A unidade da esquerda não pode se limitar à organização da luta pelo Fora Bolsonaro. É necessário construir uma alternativa de poder, que apresente um projeto de transformação social do país dos e para os explorados e oprimidos. Por isso, consideramos que o PSOL deve defender a unidade da esquerda e dos movimentos sociais também nas eleições. Lula, por sua força junto à classe trabalhadora e ao povo pobre, é o nome mais indicado para ser o candidato a presidente por uma frente de esquerda.”.
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Para melhor justificar essa aliança utiliza-se do real e concreto perigo do avanço do fascismo e da escalada reacionária que o país atravessa. Ocorre que longe de ser um instrumento político útil para barrar a ofensiva da direita pela ação direta dos trabalhadores, a Frente Popular formada pelo PT e PSOL (cada um tendo seu papel no campo do reformismo) patrocina ilusões do circo eleitoral fraudado da democracia dos ricos e orienta os trabalhadores a acreditar nas decadentes e apodrecidas instituições do regime político burguês.
De fato, com a atual política de integrar o chamado
"centro civilizatório" que apoia o programa ditado pelo OMS
(lockdown, vacina e testes, tripé do famoso "fique em casa" para
paralisar a luta de classes) não há qualquer motivo para o PSOL não apoiar Lula
e uma ampla aliança burguesa para a disputa de 2022. Bolsonaro é usado por um
grande arco político (que inclui a Famiglia Marinho e o Itáu) como o
"espantalho" de extrema-direita para forjar essa frente de
colaboração entre as classes sociais.
Valério declarou recentemente que “com um acordo
programático, Lula unifica e representa a esquerda desde o primeiro turno”. O
grupo Resistência se alinha com Ivan Valente, Edmilson Rodrigues e a direta do
partido para, com sua linha social-democrata, construir a aliança com o PT
desde o primeiro turno da disputa presidencial.
Como se observa, trata-se de uma frente eleitoral em
gestação que não serve como um ponto de apoio para a luta direta das massas,
uma continuidade das gestões petistas que desmoralizaram o movimento operário e
corromperam as lideranças sociais via sua integração ao Estado capitalista.
A LBI defende um a Frente Única de Ação contra o fascismo, a
construção de comitês populares de autodefesa e da construção da greve geral
contra a intervenção militar e para barrar o recrudescimento das ações das
hordas fascistas. A “Frente Democrática” entre PT e PSOL desgraçadamente se
opõem a esse objetivo de luta direta e aponta o caminho eleitoral.
O PSTU ja avisou que podemos até lançar nossa candidatura
testemunhal no 1º turno mas com toda a certeza vamos votar em Lula (PT) e na
Frente Ampla burguesa quando chegar a hora, ou seja, no 2º turno da eleição
presidencial de 2022!
Cabe ao Marxistas Revolucionários denunciaram mais esse
engodo "civilizatório" defendido por Valério que está a serviço de
construir governos subservientes a nova ordem mundial do capital financeiro,
que mesmo posando de "progressistas" e cinicamente "defensores
da vida e da ciência" jogam o proletariado e sua vanguarda nas mãos dos
verdadeiros genocidas que representam o grande capital e seu terror sanitário!