PRISÃO ROBERTO JEFFERSON: “CASTIGO”DO STF OU PRÊMIO PARA CACIFAR SUA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL EM 2022?
Nesta sexta-feira (13/08), a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão preventiva e deteve o ex-deputado Roberto Jefferson no inquérito das milícias digitais. Jefferson tinha perdido o mandato parlamentar por conta da condenação da Lava Jato, porém controlava ferreamente a legenda do PTB, um dos partidos mais fiéis a Bolsonaro. Desde que sua filha, a ex-deputada Cláudia Brasil, foi presa e até impedida de assumir cargos públicos, cogitava-se a possibilidade de relançar no Rio de Janeiro a candidatura de Roberto Jefferson, um líder carismático da extrema-direita tupiniquim. De fato, Jefferson o líder “ideológico” do Centrão e ex-base de apoio do governo Lula, vinha “cavando” sua prisão pela via do STF já há muito tempo.
A ordem de prisão, foi enfim emitida pelo ministro Alexandre
de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo decorrente do inquérito da
milícia digital, que seria dividida em núcleos: de produção, de publicação, de
financiamento e político, além da suspeita do uso de verba pública. Além da
reclusão, Moraes determinou busca e apreensão de computadores e celulares para
aprofundar as investigações.
Hoje pela manhã,
Jefferson publicou em uma rede social que a Polícia Federal havia
realizado buscas na casa de parentes: "A Polícia Federal foi a casa de
minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e
apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu. O inquérito
investiga o funcionamento e a organização de uma milícia digital destinada a
ataques à “democracia”. Defesa da “democracia”, logo partindo dos Ministros
golpistas do STF, todos marionetes reacionárias do imperialismo ianque e seus
organismos de “inteligência” do Deep State.