IMPERIALISMO E O ISIS-K: “MORDIDO” PELA PRÓPRIA CRIA OU MAIS
UMA ARMAÇÃO DA CIA?
O Democrata Biden hoje anunciou ao mundo que irá "caçar" os terroristas do ISIS-K responsáveis pelo atentado de Cabul, que provocou dezenas de mortes. Esqueceu-se de dizer que os mesmos vieram de Idlib (Síria) e foram transportados para o Afeganistão graças aos bons ofícios da CIA. Após o seu fracasso militar e político, o império do capital financeiro quer desestabilizar (ainda mais) o Afeganistão. A utilização de ativos da CIA como o ISIS-K e os seus homens no vale do Panjshir fazem parte desse jogo sujo.
No mesmo dia em Biden afirmou que iria “caçar” os
terroristas, não foi a CIA que se movimentou nesse sentido. Coube ao “bárbaro”
Talibã buscar os responsáveis pelos atentados em Cabul, que vitimaram mais de
uma centena de civis e militares. Foi informado que a unidade especial do
Talibã “Badri 313” deteve três milicianos do Daesh na entrada do aeroporto de
Cabul. Muito em breve a verdadeira história sobre a relação entre o
ISIS-K (Daesh) e a CIA virá à tona.
A relação entre o ISIS-K e o Talibã é totalmente hostil,
pois a milícia não simpatiza com posições que condenam a cooperação militar com
as forças dos EUA. Os dois agrupamentos também lutaram anteriormente pelo
controle do território no Afeganistão, sendo que o ISIS-K teve o apoio do
Pentágono. O ISIS-K, como parte de um pretendido “Estado Islâmico”, tem sua
visão estratégica focada na questão transnacional, buscando construir um grande
"califado" que envolva os países do Magrebe e do Oriente Médio (Líbia,
Iraque e Síria) enquanto o Talibã tem uma estratégia nacional centrada no
Afeganistão, como uma representação política e cultural do seu povo.