sexta-feira, 17 de setembro de 2021

AUMENTO DO IOF: UM SAQUE BILIONÁRIO DO GOVERNO BOLSONARO/GUEDES AO SALÁRIO DOS TRABALHADORES ENDIVIDADOS

Com o objetivo de financiar o Auxílio Brasil e tentar viabilizar sua reeleição com medidas demagógicas baseadas em políticas compensatórias como fez o governo Lula (PT), Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (16) decreto para elevar, até o fim de 2021, a alíquota do IOF –Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários. De acordo com o governo federal, a alta do IOF atingirá operações de crédito de pessoas físicas e de empresas. 

A mudança entra em vigor a partir de segunda-feira (20) e valerá até 31 de dezembro. Ainda segundo a gestão nacional, a alteração renderá aos cofres públicos R$ 2,14 bilhões extras para custear o novo programa social, que ainda não tem valores definidos a serem pagos aos beneficiários. Pelas regras atuais, a cobrança máxima do IOF é de 3% ao ano para pessoa jurídica e de 6% para pessoa física. Os novos percentuais ainda não foram divulgados.

O aumento do IOF é um verdadeiro saque bilionário do governo Bolsonaro/Guedes contra o salário dos trabalhadores endividados, aumentando ainda mais o custo de vida, além de subir as alturas do valor do crédito para o comércio, empréstimo e o cheque especial.

O aumento do IOF refreará ainda mais o consumo, abrindo uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas. Longe de ser uma “coincidência”, a abundância financeira dos bancos e do rentismo em geral, equivale ao empobrecimento da classe trabalhadora. 

Somente a estatização dos bancos, sob o controle operário, será capaz de estancar a crise capitalista e retomar o crescimento econômico e o desenvolvimento do país com o planejamento econômico central, através da revolução socialista e a instauração da Ditadura do Proletariado.