SOB OS APLAUSOS DA ESQUERDA BIDENISTA: CASA BRANCA TRIPLICA FREQUÊNCIA DE VOOS COM DEPORTADOS QUE CHEGAM AO BRASIL COM PÉS E MÃOS ALGEMADOS
O governo do presidente Joe Biden, apoiado pela esquerda Bidenista no Brasil que vai do PT aos PSOL, pediu que seja triplicada a frequência de voos com deportados ao Brasil, que chegam com as mãos e os pés algemados. O pedido é resultado do aumento de brasileiros detidos na fronteira Sul dos Estados Unidos. A ampliação do uso de aeronaves fretadas para devolver brasileiros que tentaram entrar nos EUA foi um assunto negociado, recentemente, em reuniões que entre o Itamaraty, a embaixada dos EUA em Brasília e a Polícia Federal (PF).
Atualmente, o Brasil autoriza uma viagem por semana. O
Ministério das Relações Exteriores confirmou que o governo brasileiro
“consentiu, em caráter temporário e condicional, com o aumento da frequência de voos semanais”. O aumento de voos deve acontecer no início de
outubro.
Em nota, a chancelaria afirmou que o tratamento destinado aos cidadãos brasileiros é tema de "importância fundamental" para a pasta. "O Itamaraty tem manifestado às autoridades norte-americanas preocupação quanto a aspectos humanitários concernentes aos voos de repatriação e quanto ao respeito à dignidade dos brasileiros deportados, em particular quanto ao uso de algemas."
O governo também quer que os EUA evitem incluir nos voos cidadãos brasileiros que tenham sido adotados por pais americanos e que, portanto, não têm vínculos com o país ao qual retornariam.
Nas rígidas normas migratórias dos EUA, uma criança adotada no exterior não recebe automaticamente a nacionalidade americana. Assim, há casos de brasileiros que imigraram ainda bebês e que, quando adultos, enfrentaram processos de deportação sem falar português e sem qualquer laço familiar no Brasil.
Para liberar os voos, o Itamaraty solicitou ainda que casos de emergência humanitária sejam avaliados individualmente. "O governo brasileiro solicitou gestos humanitários por parte das autoridades norte-americanas com base no perfil específico dos passageiros transportados", afirmou o Itamaraty, ao ser questionado sobre as condições estabelecidas aos EUA para autorizar o aumento das frequências aéreas.
Depois de um fluxo de migrantes reduzido em 2020 devido à pandemia da Covid-19, a quantidade de brasileiros tentando entrar de forma ilegal nos EUA explodiu neste ano. As autoridades calculam que, até agosto, cerca de 47 mil cidadãos do Brasil tenham sido detidos tentando cruzar a fronteira.
De acordo com Godoy, da PF, somente em agosto foram 9.000 pessoas presas na travessia do México para os EUA.
O coordenador-geral de Cooperação Internacional da PF afirma ainda que cerca de 70% das pessoas são de Minas Gerais, estado que tem histórico de migração irregular para os EUA, principalmente da região de Governador Valadares. No entanto, as autoridades brasileiras têm observado que a prática tem aumentado também entre brasileiros residentes em outros estados, como Rondônia e Espírito Santo.
Outro fator cicicamente alegado para o aumento dos voos é o longo tempo que os migrantes precisam aguardar para serem enviados de volta ao Brasil. Em alguns casos, o tempo de espera chega a seis meses. As aeronaves usadas têm capacidade para aproximadamente 150 passageiros.
O Itamaraty afirmou que o principal objetivo do acréscimo dos voos de deportação é diminuir o tempo de permanência de brasileiros nos centros de detenção nos EUA, em especial em meio à pandemia da Covid.
O fretamento de aviões para deportar migrantes em situação irregular é uma prática antiga, mas que até o governo Donald Trump vinha sendo pouco aplicada a brasileiros. Biden manteve e aprofundou a política do antecessor.
Os primeiros 30 brasileiros deportados dos EUA pelo presidente Joe Biden desembarcaram no Aeroporto Internacional de Confins, região metropolitana de Belo Horizonte. Todos viajaram algemados, por determinação dos americanos.
“Brasil não colocaria algemas em deportados como os EUA fizeram com os brasileiros”, diz Bolsonaro.
Inicialmente, autoridades americanas e brasileiras chegaram
a divulgar que 106 imigrantes presos nos EUA embarcariam de volta ao Brasil.
Procurado para explicar a diferença nos números, o Itamaraty informou, em nota,
que “a organização do vôo é de responsabilidade do governo americano”.
“Segundo informações das autoridades migratórias americanas, alguns deportados obtiveram judicialmente a suspensão da ordem de deportação e outros teriam sido submetidos, nas instalações de detenção onde se encontravam a testes de antígeno para detecção de Covid, em vez dos testes RT-PCR exigidos pela legislação brasileira para ingresso em território nacional. A Embaixada dos EUA em Brasília poderá dispor de informações adicionais”, dizia a nota do Itamaraty.
Uma fonte do governo americano confirmou ontem que o problema foram os exames de Covid. A Polícia de Imigração e Alfândega (ICE), ligada ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, não conseguiu ter os exames prontos 72 horas antes do embarque para todos os deportados, por isso despacharam apenas 30 pessoas.
Todos eles, que estavam detidos após entrarem ilegalmente em território americano, viajaram com mãos e pés acorrentados por determinação das autoridades dos EUA.
Só não foram algemadas pessoas que estavam acompanhadas de
crianças pequenas. Os demais viajaram com algemas, correntes nos pulsos e em
volta da cintura e nos pés.