100 ANOS DE PAULO FREIRE: DEFENDER SEU LEGADO NA LIBERTAÇÃO
DOS OPRIMIDOS!
É também o Patrono da Educação Brasileira. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o ser humano assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada “educação bancária, tecnicista e alienante”: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído, libertando-se de dogmas alienantes, seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política dos oprimidos. Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do conservadorismo dos intelectuais de esquerda reformista e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático e revolucionário.
Trata-se da terceira obra mais citada em trabalhos acadêmicos da área de humanas em todo o mundo, à frente de vários clássicos da literatura. Foi o brasileiro mais homenageado da história da educação, com pelo menos 35 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América, recebendo diversas condecorações como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a Lei que declara o educador Paulo Freire “Patrono da Educação Brasileira”.
Em 2019, a besta neofascista Bolsonaro chamou o genial Paulo Freire de “energúmeno”, reforçando a necessidade de mobilizar o povo oprimido, pela via da ação direta e sem ilusões do cretinismo parlamentar, para derrubar este regime infame e instaurar um novo poder de libertação socialista!
