sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O GRUPO “MRT” FOI A ÚLTIMA CEPA DA ESQUERDA REFORMISTA A ADERIR AO “MANIFESTO DEMOCRÁTICO DA FEBRABAN CONTRA BOLSONARO”. É A PROVA MATERIAL DO QUE VIMOS AFIRMANDO HÁ ALGUM TEMPO: O REVISIONISMO SE CORROMPEU DIANTE DO CAPITAL FINANCEIRO INTERNACIONAL...

O mais novo “aderente” do coro de aplausos ao cínico manifesto democrático dos banqueiros contra Bolsonaro é o MRT (antiga LER-QI). Esses revisionistas vulgares ficaram publicamente simpáticos aos rentistas que rapinam a economia nacional e extorquem os trabalhadores afirmando em êxtase que “Após a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) ter apoiado o conteúdo do manifesto 'A praça é dos três poderes', crítico de forma indireta ao atual confronto entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o STF (Supremo Tribunal Federal), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram que não vão romper com a entidade, após terem ocorridos ameaçadas por parte desses bancos nesse sentido. A possibilidade de saída do Banco do Brasil e da Caixa Econômica da FEBRABAN se deu por conta de seus presidentes terem sido escolhidos a dedo por Bolsonaro por seus fortes perfis privatizadores” (Esquerda Diário, 03.08). Esse cenário de pontuais fricções entre os barões do grande capital e o governo nada mais é que uma medida do “Deus Mercado” para disciplinar ainda mais o cercado Bolsonaro sob as ordens do capital financeiro, porém o MRT “pinta” o tal manifesto como mais um importante instrumento da suposta luta entre “democracia versus fascismo”, como faz o conjunto da esquerda domesticada. É a prova cabal que os revisionistas se corromperam diante do capital financeiro internacional. 

Para bem da verdade, o MRT já tinha aderido à CPI da oposição burguesa no Senado, fazendo rasgados elogios em seu "diário" (um verdadeiro clipping de notícias da mídia corporativa) as manobras parlamentares demagógicas comandadas por Aziz, Renan e Randolfe para desgastar eleitoralmente Bolsonaro e fortalecer a Frente Ampla burguesa nas eleições presidenciais de 2022. Agora chegou a vez de aplaudir os Setúbal e C&a... em uma subserviência vergonhosa do MRT a política de colaboração de classes do conjunto da esquerda reformista.