ESTADO OPERÁRIO NORTE-COREANO RECUSA A OFERTA DA ONU/OMS DE
“DOAÇÃO” DE VACINAS: O FOCO SANITÁRIO DO PAÍS PARA DEBELAR A PANDEMIA É A
PREVENÇÃO
O Estado Operário da Coreia do Norte recebeu a oferta de três milhões de vacinas chinesas do laboratório Sinovac do Fundo Covax (Fundo da ONU para financiamento das vacinas) e as rejeitou. Não é a primeira vez que o governo de Pyongyang rejeita as vacinas experimentais contra a Covid. Em julho, a Coréia se recusou a receber cerca de 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca, citando preocupações sobre possíveis efeitos colaterais do fármaco.
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Em julho, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse a repórteres que havia se oferecido para fornecer à Coreia do Norte sua própria vacina contra o Sputnik em várias ocasiões. Os cientistas norte-coreanos expressaram dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra o coronavírus. A mídia asiática publica freqüentemente relatos de incidentes nos Estados Unidos e na Europa em que pessoas vacinadas tiveram fortes reações adversas.
Até 19 de agosto, o país considerado pelo imperialismo como o “modelo mais ortodoxo” de socialismo não havia registrado nenhum caso de coronavírus, segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 370.291 pessoas, incluindo profissionais de saúde e pessoas com doenças semelhantes à gripe, foram testadas em laboratório e todas tiveram resultado negativo, de acordo com um recente relatório da situação mundial da Covid divulgado pela OMS.
No início da pandemia, o governo de Pyongyang adotou medidas preventivas contra a doença que se espalhava pelo mundo, e particularmente atingia com força os países asiáticos. O sistema público de saúde do Estado Operário Norte-Coreano é considerado um dos melhores do mundo, e rapidamente ministrou largamente na população medicamentos eficazes contra a Covid, como a hidroxicloroquina. O excelente resultado do trabalho sanitário preventivo durante a pandemia mundial, foi aferido pela quase ausência de óbitos do país, dados que foram reconhecidos pela própria OMS.