quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

APÓS BOMBARDEAR O LÍBANO COM SEUS CAÇAS PELA PRIMEIRA VEZ DESDE O 07/10: ISRAEL TRANSLADA SUA MAIOR DIVISÃO MILITAR DESDE GAZA PARA A FRONTEIRA LIBANESA 

O exército de ocupação sionista decidiu deslocar sua maior divisão militar da Faixa de Gaza para norte, na fronteira com o Líbano, logo após bombardear o país com seus caças F-16, pela primeira vez desde o início da guerra com a Palestina. Os ataques de Israel às aldeias do sul do Líbano são vistos como os mais profundos em comparação com ataques anteriores, aumentando a expectativa de uma nova escalada bélica, neste caso entre duas potências regionais, Líbano e Irã de um lado e o enclave terrorista de outro.

O deslocamento militar foi dirigido pela Divisão 36, que é a maior das forças regulares de Israel. Possui em suas fileiras unidades de manobra blindadas, forças de infantaria e as brigadas 188ª, 7ª, Golani, Etsion e os batalhões do ramo de engenharia tática de guerra.

Desde o início de fevereiro, o exército de ocupação retirou da Faixa de Gaza as duas brigadas de reserva 4 e 55, a brigada de engenharia de combate 7107 e o 13º batalhão da Brigada Golani. Na manhã desta última terça-feira, a força aérea de ocupação israelense realizou uma série de ataques ao redor das aldeias fronteiriças libanesas, incluindo Teir Harfa, Al-Jabin no setor central, a cidade de Al-Jiam e a Colina de Awidha, próximo ao cidade de al-Taibeh, localizada no setor central. 

A guerra de libertação da Palestina, onde o gendarme sionista não conseguiu cumprir nenhum dos seus objetivos na Faixa de Gaza, em função dos triunfos militares do Hamas, agora ameaça se transformar em uma guerra convencional entre as duas Forças Armadas mais equipadas de todo o Oriente Médio. Obviamente os comandantes militares de Tel Aviv, já com a pecha de derrotados, temem que as tropas do Hezbollah avancem para retomar os territórios usurpados pelos sionistas, como as Colinas de Golan e adjacências.

Como já declaramos inúmeras vezes, a LBI que é a Voz Da Resistência Palestina no Brasil, se coloca incondicionalmente no campo militar do Irã, Líbano e Hezbollah contra os chacais sionistas. Combatemos pela vitória de todas as forças da Resistência Árabe, independente das diferenças programáticas entre os Marxistas Leninistas e os guerreiros islâmicos.