quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

DEMISSÃO DO GENERAL UCRANIANO ZALUZHNY: PRODUTO DA IMINENTE DERROTA MILITAR DO GOVERNO NEOFASCISTA DE KIEV 

Zelensky acaba de nomear Alexander Syrsky como o novo Comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia. Um pouco antes desse anúncio, o presidente do país eslavo reuniu-se com o general Valery Zaluzhny, o ex-Comandante das FFAA , que acabava de ser demitido do cargo, após graves atritos com o marionete da OTAN.

As tensões entre o presidente neofascista Zelensky e o chefe das Forças Armadas Ucranianas já vinham crescendo há algum tempo e aumentaram em novembro do ano passado, quando o general Zaluzhny afirmou numa entrevista que a Rússia estava em melhor posição no conflito armado, ao mesmo tempo que descrevia a situação na frente como um “impasse”. Por sua vez, Zelensky expressou o seu desacordo com o chefe militar, afirmando que a Ucrânia simplesmente cuida dos seus soldados. Neste sentido, sugeriu que Kiev precisa  “trabalhar mais” com os seus parceiros no domínio da defesa aérea e tem que esperar que os soldados aprendam a lidar com os caças F-16 fornecidos pelos países da OTAN.

No seu discurso, Zelenski sublinhou que “Hoje uma nova equipe de gestão assume a liderança das Forças Armadas Ucranianas”, destacando que a partir de agora todos os comandantes terão a mesma “visão da guerra”. Foi o reconhecimento público da crise instalada entre o presidente neofascista e o general mais popular de toda Ucrânia.

O pano de fundo que levou à crise, culminando na demissão de Zaluzhny, foi o próprio empantanamento das tropas ucranianas e o fiasco completo da malfada “contra ofensiva” das forças militares leais a Kiev. O exército russo consolidou todas as posições nas repúblicas independentes, além de afastar a possibilidade de qualquer recuo tático no território ucraniano.