sábado, 3 de fevereiro de 2024

AS MÃOS DO PENTÁGONO E DA CIA NO EQUADOR: NOBOA É UM RELIS LACAIO DA CASA BRANCA 

Segundo fontes do próprio Departamento de Estado dos EUA, os atuais acontecimentos beligerantes no Equador respondem a uma operação em pleno desenvolvimento da Comunidade de Inteligência da CIA e do Departamento de Defesa dos EUA, cujo braço executor e presença na região é o famigerado Comando Sul. Seu primeiro objetivo é recuperar a base militar de Manta, obter as armas soviéticas/russas retidas pelo Equador para abastecer a Ucrânia, escapando à autorização do Congresso e à venda de novas armas norte-americanas a Quito.

Para atingir os seus objetivos, organizaram uma desestabilização em grande escala no Equador, com a ajuda de agentes da DEA “Drug Enforcement Administration“  infiltrados em gangues de tráfico de droga no país.

O segundo objetivo é que, com o conflito, pretendam dotar figuras do judiciário com direitos extraordinários, para posteriormente desenvolver uma nova operação de lawfare.

Lembremos que a atual crise de segurança no Equador responde às políticas implementadas pelos ex-presidentes Lenin Moreno e Guillermo Lasso, que se basearam em abordagens neoliberais, na dolarização da economia, na rendição política ao governo norte-americano e no desmantelamento das forças da ordem.

As medidas no setor econômico foram ditadas pelo Fundo Monetário Internacional, FMI e Banco Mundial, com base em indicações do governo norte-americano, que justificaram as visitas e acordos de Lasso a portas fechadas, que provocaram políticas autoritárias, elevados níveis de emigração e conflitos com agentes econômicos e pequenas empresas.

Por exemplo, durante o mandato de Lenin Moreno, o expurgo do aparelho de segurança começou com a ajuda de conselheiros norte-americanos, o que trouxe intencionalmente benefícios à DEA e a outros órgãos de segurança norte-americanos. Entre os órgãos nacionais afetados estava o Ministério da Justiça, o que causou um desequilíbrio no combate ao crime e uma dependência do governo norte-americano.

A linha política dos ex-presidentes que antecederam Daniel Noboa foi de comprometer-se com o governo norte-americano na obtenção de facilidades e empréstimos políticos, o que trouxe consigo uma maior presença dos EUA no Equador, concessões e perda de soberania, bem como um alinhamento do políticas dos EUA para a região.

Em seguida, tenta-se também aderir à AP da Aliança do Pacífico para fortalecer as linhas de cooperação com esses países, organização que busca neutralizar a integração regional na América Latina e que está sob a proteção dos Estados Unidos. 

Assim, foi realizada uma reunião secreta na embaixada norte-americana em Quito no dia 27 de janeiro de 2021 com o ex-presidente Lenin Moreno na qual, entre seus participantes, estavam Luis Almagro, Bob Menéndez e Marco Rubio, com base no estabelecimento do Projeto. a Lei de Associação EUA-Equador e planos foram elaborados para evitar que o correísmo chegasse ao governo.

Um dos objetivos dos EUA é obter as armas russo-soviéticas que o Equador possui em troca de armas americanas, com a justificativa de fornecer-lhes equipamentos para combater a atual crise criminal que o Equador atravessa.

Se esta troca se concretizasse, confirmaria, mais uma vez, a rendição completa do golpe Noboa, um mero marionete do imperialismo ianque.