sábado, 17 de fevereiro de 2024

DITADURA SIONISTA DE AL-SISI JÁ COMEÇOU A CONSTRUÇÃO DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NO DESERTO DO SINAI: RESISTÊNCIA PALESTINA REJEITOU A VERGONHOSA  “OFERTA” DO EGITO 

O governo sionista do Egito está realizando trabalhos para estabelecer uma zona de refugiados ao longo da fronteira com Gaza. Em tese seria para: “Abrigar palestinos que fogem do ataque israelense a Rafah” de acordo com a ONG, Fundação Sinai para os Direitos Humanos (SFHR), uma organização pró-imperialista de direitos humanos.

O objetivo da tal zona cercada é “Criar uma área murada de sete metros de altura na Península do Sinai. O projeto foi descrito em relatório publicado na última quarta-feira. No início deste mês de fevereiro, o jornalista egípcio Ahmed El Madhun publicou um vídeo que mostrava trabalhadores reforçando o muro de segurança que separa o Egito da Faixa de Gaza.

Os relatórios da ONG surgem no mesmo momento em que os militares sionistas ameaçam repetidamente lançar um ataque letal a Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza, onde pelo menos 1,3 milhão de palestinos permanecem “amontoados” desde que foram deslocados de outras partes da Faixa. Desde o início da guerra em Outubro, a mídia têm noticiado várias propostas sionistas detalhando planos para deportar palestinos de Gaza para o Egito, propostas que agora a ditadura do general Al-Sisi começa a implementar com a construção destes verdadeiros “Campos de Concentração”.

A criação desta zona de refugiados, um imenso campo de concentração na prática, significa que milhares, até milhões de palestinos terão que fugir do avanço militar de Israel em Rafah, que promete ser particularmente brutal, e depois serão forçados a atravessar a fronteira para se refugiarem no Deserto do Sinai, de onde correm o risco de nunca mais poderem regressar. Seria a repetição da Nakba ocorrida em 1948, agora em uma versão ainda pior! Exatamente por isso a Resistência Palestina rejeitou a “generosa oferta” do governo egípcio, escolhendo o caminho do combate armado para enfrentar a criminosa ofensiva sionista. Desgraçadamente a esquerda Social-democrata e os pseudos trotskistas de todos os matizes, se recusam a apoiar a luta armada do Hamas e da Jihad, invocando o pacifismo pequeno burguês e eleitoral como única solução para o heróico povo palestino.