quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O GRANDE RESET: COMO A ELITE FINANCEIRA PROJETA O FUTURO DO PLANETA?


Governos burgueses de todo o mundo pedem que a população se acostumem com “o novo normal” à medida que avança o isolamento social, os lockdowns e as inúteis máscaras contra vírus já se tornaram parte da vida cotidiana imposta por uma imensa pressão midiática do terror sanitário. Por sua vez o “Grande Reset”, foi a forma do capital financeiro “planejar” (com o pretexto da pandemia) a crise da economia capitalista. Revelado em maio do ano passado por Klaus Schwab do Fórum Econômico Mundial, o ‘Grande Reset’ é um plano ambicioso para criar uma sociedade global mais disciplinada,  integrada ao regime e “sustentável” para os interesses da abertura de novos nichos de mercado.

Os principais líderes mundiais, da esquerda Social Democrata a direita neoliberal, aderiram ao “plano”, com sua frase de efeito, “build back better”, destaque nas mensagens eleitorais de campanha do presidente dos EUA, Joe Biden. Era a fórmula política encontrada para conter a revolta latente das massas pela via do medo de uma “virose mortal”. Velho liberalismo disfarçado ou Nova Ordem Mundial? As opiniões de analistas do mercado financeiro apontam que o plano fará com que “New Deal” pareça um mundo de sonho utópico diante do fascismo sanitário que nos aguarda.

O Fórum Econômico Mundial reconheceu que a emissão de passaportes de imunidade ou certificados de vacinação para os cidadãos deve ser uma prioridade da Nova Ordem. A Grã-Bretanha e Espanha estão “explorando” a ideia de criar um banco de dados digital de “passaportes da liberdade” que só concederia acesso a lugares públicos para pessoas que pudessem provar um teste (PCR) de Covid negativo, enquanto a Irlanda e Israel discutiram a proibição de pessoas não vacinadas em certos espaços. A França pode proibir os não vacinados em transporte público urbano. Estas regras draconianas foram ferozmente criticados por defensores das liberdades democráticas, mas a elite rentista não se importa, conta agora com o apoio da esquerda domesticada.

“Prepare-se para uma forma de passaporte de saúde agora”, escreveu o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair na semana passada. “Eu conheço todas as objeções, mas vai acontecer. É a única maneira de o mundo funcionar e para que os bloqueios não sejam mais o único curso de ação”.

Os governos capitalistas podem não ser capazes de forçar toda a população a aceitar passivamente a subtração de suas conquistas de liberdade de “ir e vir”, porém contam com o “luxuoso” auxilio da mídia corporativa na difusão do medo, segundo Maquiavel a melhor forma de dominação. A indústria de viagens aéreas já afirmou que exigirá prova de vacinação para voar neste ano, deixando os aspirantes a viajantes com uma escolha simples: se vacinar ou ficar em casa. A companhia aérea de baixo custo “Ryanair” reduziu a ideia a uma frase de efeito direta: “Vacine-se e vá!”

Entretanto o registro de vacinação é apenas uma faceta de sua identidade digital à qual os “arquitetos” do Grande Reset desejam acessar. Em um post na véspera de Natal, o Fórum Econômico Mundial estabeleceu um plano ambicioso para criar um aplicativo de identidade digital com o objetivo de dar uma identidade oficial a mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo que dizem não ter uma. Registrar a população mundial é uma meta compartilhada pelas Nações Unidas, e o aplicativo proposto pelo Fórum Econômico Mundial permitiria que os usuários se conectassem com ‘cidades inteligentes’, serviços de saúde e financeiros, provedores de viagens e compras e departamentos governamentais. Simultaneamente com a ideia de passaportes de saúde, pode-se facilmente imaginar uma Nova Ordem onde os não vacinados poderiam ser excluídos desses serviços vitais, ou seja, uma nova categoria de excluídos. O Fundo Monetário Internacional deu um passo adiante, no entanto, propondo este mês que algoritmos de “IA” poderiam ser usados ​​para escanear as postagens de uma pessoa nas redes sociais para determinar sua pontuação de crédito...

Se as tendências regressivas atuais não forem revertidas, a economia capitalista parecerá mais um feudalismo medieval, com um pequeno grupo de bilionários rentistas no topo e o resto da humanidade no fundo. Os bilionários que semearam a pandemia e estão tão zelosos pelo cumprimento de suas novas regras de terror sanitário, no entanto estão indo espetacularmente bem. Os bilionários ianques cresceram sua riqueza quase um trilhão de dólares desde a pandemia começaram. A Amazon alcançou o Blowout de resultados do segundo trimestre em 2020, ganhando US $ 89 bilhões nesse período e a fortuna crescente de CEO de Jeff Bezos, para US $ 200 bilhões. A riqueza combinada dos 12 americanos mais ricos – incluindo o CEO do Facebook Mark Zuckerberg e CEO da Microsoft e a “vacina salvadora” de Bill Gates – cresceu por um impressionante 40%.

Com os bloqueios e o controle sanitário dos ramos industriais continuando em 2021, não há indicação de que esta tendência será revertida em breve. Todos esses protocolos para o mundo foram imaginados pelo Fórum Econômico Mundial. De acordo com o notório vídeo promocional divulgado pela organização dos grandes rentistas, até 2030 a pessoa comum “não possuirá nada e será feliz”... só por não estar infectado...