sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

DIDIER RAOULT AFIRMA: “NUNCA MUDAMOS DE IDEIA”. MÍDIA CORPORATIVA PUBLICITA FAKE NEWS À SOLDO DA BIG PHARMA 

Replicando a desinformação internacional proposital sobre a ineficácia do tratamento profilático da Covid, obviamente à serviço dos interesses econômicos da Big Pharma, a mídia corporativa brasileira, em particular a famiglia Marinho e seus tradicionais “instrumentos” de fake news, como a revista Época, publicaram no final da semana  passada uma mentira deslavada, na qual afirmavam que o renomado infectologista francês, Didier Raoult, principal defensor da utilização da hidroxicloroquina, teria mudado de ideia e dito que o medicamento “não reduz mortes por covid-19”. No entanto, o próprio pesquisador foi a público, em seu twitter, e desmentiu a interpretação deformada feita por jornais da França como o Le Fígaro e replicada no Brasil. 

Didier afirmou que “Em outro estudo, ainda foi concluído que o tratamento precoce com HCQ ou HCQ-AZ foi associado a um tempo significativamente mais curto para a recuperação clínica. Não houve diferenças significativas entre o HCQ sozinho e o HCQ-AZ. Não foi observada toxicidade cardíaca.” 

Entretanto a notícia falsa publicada pela Época, dizia: “Principal promotor da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19, o médico e microbiologista francês Didier Raoult admitiu pela primeira vez que a substância não reduz a mortalidade ou agravamento da doença. O pesquisador fez a afirmação em uma carta publicada em 4 de janeiro no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França”. 

Nessa publicação, Didier e demais cientistas ressaltam a importância dos resultados clínicos para a verificação da eficácia da terapia com hidroxicloroquina. Os dados passaram por uma reanálise e foi concluído que “as necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão” (trecho deturpado que sugere uma possível mudança de entendimento). Ocorre que o mesmo estudo conclui que os medicamentos foram responsáveis por diminuir o tempo de internação de infectados por Covid-19, o que nenhuma matéria da mídia corporativa informou. “A duração da hospitalização e a persistência viral foram significativamente mais curtas no grupo de pacientes tratados em comparação com o grupo de controle”, afirma o documento do professor Didier. 

Após a repercussão da publicação enganosa do Le Fígaro, Didier desmentiu o caso em sua própria conta no Twitter, afirmando que os estudos feitos por ele e por outros cientistas levava à conclusão de que os medicamentos possuíam eficácia em prevenir óbitos. “A eficácia do HCQ + AZ na redução da duração do transporte viral, demonstrada em nosso estudo IJAA, foi confirmada, com subsequente demonstração de eficácia na mortalidade. Nunca mudamos de ideia. Detalhes em nossa última revisão”, afirmou corajosamente Raoult. Como já tínhamos afirmado no Blog da LBI, a monstruosa campanha de difamação, veiculada pela mídia murdochiana contra a figura do cientista Didier Raoult, ameaçado até de prisão pelo Tribunal da Inquisição da Big Pharma, só reforçava a tese de que seus estudos seminais sobre o coronavírus, estavam absolutamente corretos e contrariavam interesses econômicos muito poderosos.