terça-feira, 19 de janeiro de 2021

SAI TRUMP, ASSUMEM BIDEN-KAMALA: POSSE DOS CARNICEIROS “DEMOCRATAS” SIMBOLIZARÁ O INGRESSO NA “NOVA ORDEM MUNDIAL” DO IMPERIALISMO “CIVILIZATÓRIO” COM ISOLAMENTO SOCIAL E CONTROLE SANITÁRIO!

Amanhã, 20 de janeiro, Donald Trump deixará a Casa Branca e assumirá o carniceiro “Democrata” Joe Biden como presidente dos EUA. O grande capital celebra, as bolsas sobem e a esquerda domesticada a nova ordem mundial com isolamento social e controle sanitário também aplaude. Nesse contexto de felicitações, os falcões ligados ao complexo industrial militar se mostram prontos agora para voltar em cena com Biden-Kamala, já que o palhaço reacionário Trump fracassou em quase todos seus impulsos guerreiristas, nem mesmo a Venezuela de Maduro conseguiu atacar. 

A posse da dupla "Democrata" na Casa Branca simboliza o “estalar” da etapa histórica onde o recrudescimento da repressão estatal diante da evolução da crise estrutural capitalista, será literalmente mascarada como a “defesa da vida e da ciência” no cenário de um vírus rondando a humanidade.

Essa unidade tem uma fortíssima razão de ser: o ingresso integral do imperialismo ianque (Casa Branca, Pentágono, Deep State, Consórcio Midiático, Corporações Econômicas) na trilha da Nova Ordem Mundial, já marcada pela Governança Planetária do Capital Financeiro. Com o “outsider” neofascista Trump no comando governo dos EUA, a entrada Nova Ordem encontrava um último “esbarro”, a nova etapa mundial do isolamento social e controle sanitário exigiu a figura de um “Imperialismo Civilizatório” como carro chefe da dominação do rentismo, que se utilizando da farsa da pandemia da OMS, neocolonizará os povos agora em nome da “ciência e da defesa da vida” diante do medo de um vírus assassino que espreitará a humanidade por um longo período. Esse é o papel da dupla Joe Biden e Kamala Harris.

Sem dúvida alguma a personalidade de linha de frente do Deep State será Kamala Harris, que se prepara para assumir em breve a Casa Branca, substituindo o decrépito e demente Joe Biden, Kamala é da linha duríssima contra a Rússia, Coreia do Norte, Irã e Venezuela, inclusive como senadora não assinou um projeto de lei (de autoria da esquerda Democrata) para impedir uma guerra contra a Venezuela e Coreia do Norte.

A dupla teve o apoio dos grandes meios de comunicação de massa que foram o “braço berrante” de uma articulação bem mais densa socialmente. Os principais bancos imperialistas dos EUA e Europa também fecharam questão para assegurar a vitória de Biden, no que foram acompanhados pelas principais corporações econômicas do planeta. Toda a Big Pharma (por razões óbvias é claro) Google, Microsoft, Apple e Indústria armamentista (menos a Rússia) seguiram como se fossem “um só homem” na publicidade em “defesa da civilização” para ungir Biden que amanhã chega a Casa Branca como a “salvação para a humanidade”. 

Não é segredo para ninguém que neste conluio planetário, também embarcou a totalidade da esquerda reformista, anunciando seu apoio a Biden como a reedição da “Aliança Mundial” contra o fascismo formada no curso da II Grande Guerra.

A histórica vitória de Biden no voto popular, com a esmagadora maioria nos estados populosos da Califórnia e Nova York e perdendo por uma pequena diferença no Texas e Florida (os 4 maiores colégios de votantes dos EUA), selou a vereda da derrota de Trump, que assistiu passivo seu trunfo de uma pequena maioria de delegados nos estados, se evaporar como éter diante da pressão do Deep State sobre as juntas regionais de contagem de votos e depois pediu que seus apoiadores recuassem da ocupação do Capitólio.

Pouco importou que o triunfo de Biden tenha sido obtido com um candidato à beira da demência, em situação de pré-Alzheimer, pois quem vai de fato governar o imperialismo ianque é mesmo a CIA, Pentágono, Big Pharma e o complexo armamentista industrial, obviamente sob a orientação da governança global do capital financeiro.

A cúpula do Partido Democrata vai ressuscitar as políticas guerreiristas de Obama, além de impulsionar com maior vigor a nova ordem mundial do controle sanitário e isolamento social, maquiados cinicamente pela OMS como “defesa da vida e da ciência”.

O triunfo nos EUA de um presidente da cúpula Democrata, que desde o início do planejamento global da pandemia (Event 201 em 2019) esteve em pleno acordo para colocar em marcha a nova ordem mundial, é sem dúvida alguma o coroamento de toda uma estratégia vitoriosa da governança global do capital financeiro. 

Ainda mais se observamos que a extrema direita mundial, Trump, Bolsonaro, etc... colocaram uma série de obstáculos (todos contornados no final) ao ordenamento sanitário impositivo da OMS, a remoção destes “entraves fascistas” é um passo muito decisivo para a consolidação desta nova ordem mundial, que já conta com o apoio de todos os governos imperialistas do planeta, desde o matiz político mais a direita como Boris e Merkel, passando pelos ultra neoliberais do Japão e França até a velha Social Democracia europeia como a Espanha. Agora o governo dos EUA se integra plenamente a governança mundial. 

O próximo a ser cuspido será Bolsonaro, o ultraneoliberal "civilizatório" Dória já aguarda ansioso ocupar o seu lugar no Palácio do Planalto, tendo para isso o apoio da esquerda domesticada em um provável segundo turno, como ocorreu nos EUA. 

A esquerda reformista mundial saiu a festejar a vitória do Democrata, dizendo que seria a “volta da normalidade com a derrota do fascismo na Casa Branca”. Nós Marxistas Leninistas afirmamos justamente o contrário, o triunfo do Partido Democrata irá pôr em primeiro plano “harmônico” no governo imperialista ianque o nazista Deep State, responsável inclusive pelo assassinato de um presidente do próprio EUA, além de milhares de mortes, golpes e guerras. Quanto a tese da “volta da normalidade“ com Biden&Harris, trata-se da direção inversa, o ingresso da Nova Ordem Mundial do isolamento social e controle sanitário, contra a organização e luta do movimento operário e de massas.  

A esquerda reformista domesticada apoiou freneticamente o Partido Democrata, afirmando que Trump seria um “perigoso fascista” prestes a implantar o “nazismo nos EUA”, enquanto Biden representaria o “imperialismo civilizatório” e apóstolo da “ciência da OMS”, tendo os movimentos sociais e identitários em sua campanha virtual. Democratas com apoio do Deep State, inclusive dentro do próprio gabinete da Casa Branca (Secretário de Defesa e Pentágono) usaram o identitarismo e o discurso democrático como principal arma política para abater o trumpismo, que praticamente ficou totalmente isolado no establishment dominante dos EUA. Trump serviu como o boneco espantalho que se coloca no milharal, para a esquerda reformista praticar toda sua plataforma de colaboração de classes. 

Um pequeno setor da esquerda mundial, do qual a LBI se insere, não apoiou Biden, apesar de que no interior deste arco se verificou uma gradação enorme de posições políticas diante do Partido Democrata. 

Várias destas organizações que se reivindicam Trotskistas, estiveram até pouco tempo atrás na campanha do senador Democrata Bernie Sanders (como o PCO por exemplo) e somente quando este retirou sua indicação no interior do PD, resolveram não seguir com Biden, alegando que o ex-vice presidente dos EUA pertencia a “ala dos falcões imperialistas”. Agora Rui Pimenta vai para outro extremo, elogiando rasgadamente o neofascista, no artigo "Obrigado, Trump" (18.01). 

Ao contrário desses impressionistas vulgares, a LBI sempre carcterizou que para as grandes corporações financeiras dos EUA Trump foi uma ameaça à estabilidade do regime imperialista, por isso apoiaram abertamente a candidatura do Partido Democrata, e até mesmo o alto comando do Pentágono abandonou o reacionário presidente no curso de seu mandato.

Diante da consumação do triunfo Democrata, deixando o reacionário palhaço sem poder algum de reação na Casa Branca, estes setores que não apoiaram Biden, passaram a “recordar” com mais ênfase os golpes e guerras promovidas pelos Democratas, o que não deixa de ser um pequeno avanço político. Porém estes setores revisionistas são reféns da criminosa OMS, muitos dos quais estão se corrompendo pelas “gorjetas” distribuídas pela Big Pharma na direção de cooptação da esquerda (parece ser o caso do PTS argentino que não para de fazer propaganda da “maravilha” das vacinas dos laboratórios imperialistas).

Nesta lógica nenhuma destas correntes revisionistas é capaz de denunciar a introdução da Nova Ordem Mundial, controle (repressão) sanitário e isolamento social, projetada pela governança global do capital financeiro para tentar contornar a agônica crise estrutural do modo de produção capitalista.

Cabe destacar que a decadência inexorável do império capitalista prosseguirá objetivamente. O seu apodrecimento estrutural é econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral, não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova Ordem Mundial. 

O Deep State é naturalmente belicista e está em desespero diante do seu declínio, por isso planejou cada passo da pandemia, desde a modificação genética do coronavírus até a falência dos Estados nacionais periféricos, que serão “socorridos” pelos “iluminados” rentistas de Wall Street, para a cobertura dos gastos sanitários da quarentena planetária.

Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas naturais da terra. Somente a ação revolucionária da classe operária internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino jogo eleitoral, desde um pequeno município ou nos domínios “circenses” do monstro imperialista ianque.

Por fim, não podemos descartar que na evolução da crise capitalista, com os Democratas impondo a Nova Ordem Mundial do controle sanitário e isolamento social, os EUA venham a atravessar uma explosiva guerra civil. 

A tarefa dos Marxistas Leninistas neste cenário de catástrofe e barbárie imperialista, deve ser a máxima agitação em torno de um móvel de poder estatal para a classe operária, rompendo qualquer ilusão do movimento de massas com os carniceiros Democratas.