A VIGÊNCIA DO LENINISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA: COMBATER A NOVA ORDEM CAPITALISTA DO “FASCISMO SANITÁRIO” REAFIRMANDO A LUTA PELA CONSTRUÇÃO DO PARTIDO MUNDIAL DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA!
Homenageamos Lenin neste 21 de janeiro, 97 após sua morte, em meio a pandemia de Covid tirando lições preciosas de seu legado político e teórico. Como nos ensinou nosso chefe Bolchevique “A intenção impronunciável do capitalismo global é a destruição do Estado-nação e de suas instituições, o que causará pobreza mundial em uma escala sem precedentes”. Esta atualíssima citação de Lenin, datada de dezembro de 1915, no auge da Primeira Guerra Mundial, alerta para algumas das contradições que enfrentamos hoje. Não existe possibilidade de mediação para curso criminoso da dominação do rentismo global, as “inocentes” teses dos reformistas de “controlar e taxar” o fluxo do capital financeiro internacional, não passa de mais uma idiotice reacionária. Nesta etapa histórica não pode haver “meio termo”, ou seja, uma espécie de “capitalismo humanizado”, gerido pela esquerda Social Democrata mas baseado no “fascismo sanitário”. A disjuntiva colocada para a classe operária internacional, exatamente quando irrompe no cenário uma nova ordem mundial ainda mais reacionária e regressiva, não pode ser outra: Socialismo ou Barbárie como nos legaram nossos mestres Marxistas como Lenin!
Nossa melhor forma de homenagear Lenin neste ano é reafirmando
que a Nova Ordem Mundial não conseguirá se implantar sem uma feroz resistência
do proletariado mundial! A tarefa que se impõe aos que decidiram
conscientemente “remar contra a poderosa correnteza”, honrando o legado de
Marx, Lenin e Trotsky é impulsionar a contaminação do programa da revolução!
Não nos converteremos jamais em garotos propaganda da Big Pharma, em nome de
uma falsa “ciência” mercantil das corporações imperialistas! Abaixo a Nova
Ordem Mundial da reação e seu “Centro Civilizatório” dos carniceiros ianques!
No seu livro Imperialismo, Lenin anos ensinou que toda crise
sob o capitalismo, seja econômica ou política, torna-se uma ocasião para a
centralização do capital. É justamente o caso da “crise sanitária” em curso.
Por essa razão, alertamos mais uma vez que destes carniceiros e do Clube de
Bilderberg ávidos pelo lucro, que hoje se concentram na venda de vacina pelos grande laboratórios da Big Pharma (um unguento milagroso graças a bondade
destes "santos homens" milionários), só podemos esperar mais miséria,
guerras e doenças. E ainda existem os parvos da esquerda revisionista que
afirmam que o Coronavírus é um “acidente natural”... sendo uma teoria da conspiração nossa denúncia que ele foi modificado em laboratório para ser o "start" dessa nova ordem ainda mais reacionária!
A pandemia de Covid-19 e a crise econômica provocada pela
doença farão com que mais 130 milhões passem a viver em extrema pobreza em 2020
e 2021, o que resultaria no primeiro aumento, desde 1998, da porcentagem da
população mundial que vive nestas condições, segundo relatório da “insuspeita”
ONU. Segundo reconhece esse "covil de bandidos" como qualificou
Lenin, os capitalistas ligados ao rentismo do cassino financeiro, aos grandes
laboratórios farmacêuticos, ao setor armamentista e de novas tecnologias de
comércio-informação foram por sua vez os mais beneficiados no período. Ao mesmo
tempo, o surto fabricado de covid-19 acentuou drasticamente as desigualdades
sociais e aumenta a pobreza no mundo capitalista, seja nas metrópoles ou nas
semicolônias.
Se em 2018 a proporção da população mundial vivendo em
situação de extrema pobreza, com menos de US$ 1,90 por dia, era de 8,6% (cerca
de 650 milhões de pessoas), até o fim deste ano de 2021 pode chegar a 8,8% segundo o
covil de bandidos da ONU, cúmplice da farsa baseada no terror sanitário.
O relatório, que prevê um impacto muito mais duradouro da crise econômica do que a da sanitária, estima que quase 70 milhões de pessoas passaram a viver na pobreza extrema em 2020 e outras cerca de 60 milhões chegarão a esse patamar em 2021.
Registre-se que
hoje a OMS é controlada efetivamente pela indústria farmacêutica, com crescente
dependência de doadores privados como a Fundação Bill & Melinda Gates, doou
mais US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 785 milhões) destinados aos supostos
combate à Covid-19, esse “filantrocapitalismo” não vem obviamente de graça. São
interesses capitalistas que movem a agência da ONU para a saúde que gerencia a
pandemia de Coronavírus.
A crise de superprodução capitalista e a pandemia do
coronavírus deixaram esta nova realidade muito transparente nos EUA, com filas
quilométricas de pessoas que não tinham como se alimentar sem a ajuda estatal e
outros milhares que sequer tinham teto para se abrigar. A sociedade
norte-americana é cada vez mais desigual.
Muitas vozes da esquerda reformista e revisionista estão
embarcando na tese de que o mundo não será o mesmo após a Pandemia Coronavírus,
tendo como principal impacto o ocaso do neoliberalismo ao conjunto da
humanidade por provocar a destruição da capacidade dos estados, sendo formado
um possível consenso supra-classista sobre o dano causado por esse modelo
econômico na economia mesmo os mais ricos, em garantir a proteção social,
sobretudo, a segurança sanitária da população mundial.
Em seu lugar surgiria modelo mais humanizado do capitalismo,
sem a ação predatória do grande capital sobre os estados, permitindo o
fortalecimento da estrutural estatal e de sua capacidade de intervenção, para
fomentar e promover as condições socioeconômicas para reeditar, em escala
mundial, o chamado Estado de bem-estar social.
A realidade, todavia, é bem distinta desta conjectura
pueril, aponta no período pós-Coronavírus para um agravamento do endividamento
dos estados aos agiotas rentistas e a intensificação do processo de acumulação
e dominação do grande capital, o chamado “Clube de Bilderberg”.
Mesmo que os efeitos da crise sanitária, econômica e social
tenham potencial de provocar grandes revoltas e instabilidade política em
vários países, não há ameaças no terreno da luta de classes ao domínio da
burguesia sem a existência de uma alternativa revolucionária.
A maior trava para isso é a existência de condições
subjetivas devido a cristalização do retrocesso ideológico das massas, processo
iniciado a partir com a queda contrarrevolução da URSS e dos países do Leste
Europeu, assim como a traidora política de conciliação de classes dos partidos
da esquerda reformista e revisionista que, não somente se vergarem ao julgo do
capital, como se tornaram parceiros da burguesia na gerência do estado
capitalista. Portanto, as perspectivas no pós-Pandemia do Coronarívus do
ascenso do movimento de massas devem estar a construção de um partido
revolucionário, referenciado no projeto do poder proletário.
Sem este cenário, ou seja, a potencialização de uma nova
direção política para as massas como nos ensinou Lenin, será apenas uma “utopia
reformista” constranger a burguesia a um ponto de que seja forçada uma inflexão
similar a que ocorreu no pós-segunda guerra quando adotou a política de dar o
anel para não perder o dedo, ao implantando o estado de bem-estar social para
conter o risco do avanço da revolução socialista na Europa ocidental, inspirada
na URSS.
A chamada política econômica neoliberal corresponde a uma
necessidade do processo de produção e reprodução do capital, imprescindível ao
desenvolvimento do capitalismo, ou seja, a contínua e crescente acumulação de
capitais. Portanto o neoliberalismo corresponde a um modelo de gerência do
estado capitalista, uma tecnologia que inexoravelmente seria edificada para a
evolução da fase superior do capitalismo definida por Lenin, o imperialismo.
Essa “evolução” diz respeito a um distanciamento, funcional e identitário do imperialismo enquanto estado nação, e sua burguesia exercendo diretamente o poder sobre países e povos subjugados. Embora esse poder se mantenha formalmente, sobretudo, do ponto vista político e militar, o domínio imperial de fato é exercido pelos mercados através do rentismo, grupo de investidores globalizados, sem divisão por fronteiras entre os países capitalistas centrais.
Por fim registramos que a esquerda revisionista de conjunto
em pleno século XXI deseja livrar-se do “peso” do legado político, teórico e
organizativo do Chefe Bolchevique, atacado pela intelectualidade e a mídia como
ultrapassado, autoritário, defensor de um regime militarizado de partido,
governo e Estado, fundador da "falida" URSS.
Não celebraram Lenin em plena pandemia porque não reivindicam de fato, na prática, o seu grande legado: o Bolchevismo, entendido como um partido centralizado para liquidar a burguesia, conspirativo e opositor de classe da democracia burguesa.
Como essas correntes revisionistas estão profundamente adaptadas ao regime democratizante e a suas instituições nesta nova ordem mundial de governança global controlada pelo capital financeiro e a Big Pharma, não é simpático defender o centralismo de cima para baixo, a disciplina militante e uma política de denúncia implacável do reformismo, ou seja, tudo o que Lenin incorporou em vida até o último dos seus dias, combatendo o Menchevismo e todos os renegados!
Mesmo isolados politicamente estamos sabendo remar contra a maré da reação burguesa e do “vendaval oportunista” da esquerda domesticada e servil a OMS, mantendo-se firme da justa homenagem ao nosso grande Chefe em meio ao terror sanitário aplaudido pelos reformistas e revisionistas! Vida Longa a Lenin
e ao Bolchevismo!