segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

HOMENAGEM A ROSA E KARL LIEBKNECHT DESAFIA CORAJOSAMENTE O LOCKDOWN REACIONÁRIO DE MERKEL: UM EXEMPLO PARA ESQUERDA DOMESTICADA QUE ESTÁ “DEBAIXO DA CAMA” DEFENDENDO O ISOLAMENTO SOCIAL


Cerca de 3.000 ativistas participaram da tradicional demonstração política para honrar a memória dos heróis do proletariado Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, em Berlim neste último domingo (10/01). Antes do início da marcha, houve ataques extremamente brutais da tropa de choque do Estado do fascismo sanitário, gerenciado pela Primeira (eterna) Ministra Angela Merkel, contra os militantes da esquerda.Uma série de vídeos publicadas na internet das  redes sociais alemãs mostraram como os policiais espancaram os participantes da manifestação e levaram alguns deles presos usando algemas. Um vídeo postado no Twitter mostra um policial saltando com a perna estendida em direção a um grupo de jovens e chutando os manifestantes em suas cabeças. A polícia também usou spray de pimenta. Houve várias prisões e detenções, bem como dezenas de feridos.

A polícia não forneceu informações específicas sobre o número exato de prisões, mas testemunhas oculares relataram pelo menos 10 manifestantes feridos, alguns de alguma gravidade, e cerca de 35 prisões. As gravações postadas na Internet mostram como os paramédicos tratam várias pessoas caídas no chão.  Alguns menores e um cadeirante foram até agredidos pelos agentes do Estado neofascista.

Via Twitter, a assessoria de imprensa da polícia de Berlim justificou o procedimento brutal dizendo que alguns participantes usaram "símbolos proibidos da FDJ" e se recusaram a "tirá-los". Lembre-se que a Freie Deutsche Jugend (FDJ) era a organização oficial da juventude na República Democrática Alemã (RDA), antigo Estado Operário. 

Ellen Brombacher, porta-voz da aliança LL-Demo e membro da Plataforma Comunista (KPF) do partido Die Linke, observou que o raciocínio da polícia de que o simbolismo “FDJ” era proibido é absolutamente "nulo", porque isto representaria exatamente o retorno das concepções autoritárias nazistas à Alemanha “democrática” do século XXI. O processo de graves retrocessos na subtração dos direitos democráticos e de organização, sob qualquer pretexto, não pode ser admitido por organizações políticas que reivindicam o Marxismo Revolucionário. Desgraçadamente não é o que ocorre neste momento, quando a esquerda domesticada se vangloria de ser a campeã na defesa do lockdown. 

Enquanto o partido Die Linke (herdeiro do antigo Partido Comunista alemão e majoritário na esquerda) adiava sua tradicional "comemoração silenciosa" dos líderes Comunistas e operários Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, assassinados pelas forças fascistas Freikorps em 15 de janeiro de 1919, a maioria da aliança LL-Demo decidiu realizar a manifestação no domingo, mostrando a coragem política necessária dos Leninistas que não se vergam diante das imposições reacionárias do fascismo sanitário e da Nova Ordem Mundial do capital financeiro.