sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

MANIPULAÇÃO GENÉTICA INICIAL DO CORONAVÍRUS PROVOCOU UM GRANDE NÚMERO DE CEPAS EM MUTAÇÃO ACELERADA NO PLANETA: PATÓGENO QUE INFESTA MANAUS É UMA “VARIANTE ASMÁTICA” DA COVID. GOVERNO FEDERAL, ESTADUAL E A MULTINACIONAL WHITE MARTINS SÃO AS RESPONSÁVEIS PELO DESABASTECIMENTO DE OXIGÊNIO NA CIDADE! 

Como já escalaremos em diversas (centenas) publicações da LBI, seja em nosso Blog na internet, seja na edição de livros sobre a atual Pandemia, o novo coronavírus é um patógeno manipulado geneticamente em laboratórios de segurança, montados para enfrentar a guerra química e bacteriológica que já ocorre de forma “híbrida” entre potências mundiais. Há farto material e provas científicas sobre a manipulação transgênica deste antigo vírus, que desmontam completamente a “ingênua versão” de que o patógeno teria migrado do consumo humano da carne de morcegos no mercado da cidade de Wuhan, no centro da China. Somente os “tolos úteis” podem acreditar no “conto” martelado pelo consórcio da mídia corporativa mundial de que tudo isso não “passou de um acidente natural” e que qualquer refutação de sua “verdade murdochiana” seria fruto da “teoria da conspiração”. Posto esta breve introdução, recomendamos a nossos leitores que visitem a centenas de artigos publicados no Blog da LBI, que tratam exaustivamente da gênese de todo o processo que culminou na “Quarentena Global”, desembocando na instauração de uma Nova Ordem Mundial do Controle Sanitário e Isolamento Social como um paradigma para a humanidade. Fazendo a “ponte” com a “Segunda Onda” do coronavírus que agora “assola” várias cidades do mundo (algumas reais e outras somente midiáticas) e em particular Manaus no Brasil, chegamos à conclusão de que nossa tese científica sobre a pandemia se confirmou plenamente! A capital do Amazonas e maior cidade da imensa região florestal da Terra, está acometida de um novo surto virótico, uma espécie de cepa mutante é transgênica do patógeno, que tem as características semelhantes de uma “crise asmática aguda”. Registre-se o fato já comprovado pelos boletins hospitalares, que ao contrário da “Primeira Onda” o atual surto não tem provocado hemorragias letais, elemento determinante em mais de 70% dos casos letais da crise sanitária anterior. Também no atual estágio da contaminação infecciosa presente na cidade, não ocorreu a demanda por ventiladores mecânicos, considerados por muitos médicos honestos mais como causa de mortes do que cura para a doença (em função da alta complexidade de medicamentos e técnica necessária para o intubamento humano). Porém o atual surto da nova cepa do coronavírus em Manaus, que também gerou um novo tipo de Sars Covid asmática, já existe o debate científico se estamos ou não diante do “Sars Covid 3”, exigiu da rede hospitalar um aumento da capacidade de fornecimento de oxigênio para os doentes, que desgraçadamente a unidade da multinacional White Martins (WM) na cidade afirma não conseguir cobrir. Esta mega corporação internacional detém o monopólio da produção de gases no Brasil e em toda a América Latina, é parte do complexo transnacional “LINDE PLC” com sede nos EUA. O governo estadual do Amazonas, em meados de 2020, teria solicitado da WM a ampliação da produção local de oxigênio dos atuais 30 mil litros cúbicos para algo em torno de 60 mil, a empresa aceitou inicialmente a solicitação, porém depois recuou de sua própria decisão, vale lembrar que a multinacional tem uma grande usina em Manaus que abastece industrialmente de gases toda a Zona Franca da região. Porém os governos burgueses estadual e federal nada fizeram para obrigar a ampliação da produção do truste imperialista da White Martins que explora a venda de oxigênio no Brasil, e a população paga agora com a vida a irresponsabilidade da multinacional e as leniências de Wilson Lima e Bolsonaro.

O alto grau de letalidade observado em Manaus, para além do quadro criado com essa “variante asmática” da Covid, foi provocada por uma verdadeira sabotagem ao sistema de saúde da cidade pela White Martins. A empresa ligada a uma corporação transnacional imperialista deixou de fornecer a quantidade necessária de cilindros de oxigênio tanto para a rede privada como para a pública, apesar de ter diversas fábricas espalhadas além de Manaus, em estados próximos e países vizinhos do continente, como a Venezuela. Essa operação visava elevar ainda mais a taxa de lucro da empresa, forçando o aumento dos preços no mercado para desovar o oxigênio hospitalar de plantas não localizadas no país, onde a demanda de oxigênio ainda é relativamente pequeno. Tanto que o cilindro de 50 litros pulou de 2 mil para 6 mil reais nos últimos 15 dias. Vários hospitais entraram na justiça contra a HW para que mantivesse pelo menos o mesmo nível de fornecimento previsto em contrato, mas tanto a rede pública como privada foi desabastecida, contando com a cumplicidade dos governos burgueses nas três esferas que em nenhum momento forçaram a empresa a liberar o produto imediatamente. Vale registrar que enquanto isso, as grandes fábricas do pólo industrial de Manaus, que usam o mesmo tipo de oxigênio na sua cadeia produtiva, tiveram o produto normalmente chegando em suas plantas, empresas como Honda, Yamaha, LG, Gree, Denso, Carrier e outras. 

Provas reais do que afirmamos é que Marcelo Ramos, Deputado do PL do Amazonas, declarou que “A empresa que fornece se comprometeu a ampliar a capacidade, mas recuou e o governo não se preparou pra isso”. No dia 12.01, o juiz Cezar Luiz Bandiera já tinha atendido a um pedido de tutela de urgência parecido ajuizado pelo Hospital Santa Júlia, de Manaus, contra a empresa White Martins, instada a fornecer à unidade de saúde “quantidades suficientes” de oxigênio medicinal para atendimento aos pacientes. Por sua vez, em meio ao desabastecimento de oxigênio hospitalar, o negligente governo local requisitou somente na quarta-feira (14) oxigênio do estoque de 17 empresas, mas as grandes fábricas capitalistas até agora não liberaram o gás necessário, apenas fazendo "doações" mínimas. Apesar disso, não houve nehuma medida efetiva em resposta a essa conduta criminosa dos empresários por parte dos governos Bolsonaro e Wilson Lima, que junto com a HW são os verdadeiros responsáveis pelo desabastecimento do oxigênio hospitalar em Manaus. É necessário levantar a bandeira da estatização da HW sob o controle dos trabalhadores e forçar a entrega imediata de todo o gás disponível para os hospitais da rede pública do estado! 

Até agora, em Manaus e no restante das cidades atingidas pela nova cepa do patógeno, não há indicação de que esta variação do coronavírus seja mais letal do que a “Primeira Onda”. Segundo o cientista e pesquisador da Fiocruz Amazônia, Fábio Naveca, em entrevista dada ao site  internacional “DW” sobre a possibilidade da nova variante causar um quadro mais grave da doença, nenhum resultado ainda apontou isso em nenhum país:”Mas as evidências que temos em laboratório e também por conta do vínculo epidemiológico no Reino Unido e na África do Sul é que a transmissão é maior, sim. Às vezes, quando o vírus assume essa característica de ser mais transmissível, ele acaba diminuindo as vantagens pra ele em outra circunstância. Por exemplo, ele pode ser até mais infeccioso, mas não ser mais letal”. Esta declaração de um importante cientista da própria região amazônica, atesta que as mortes que estão ocorrendo em Manaus são provocadas pela falta de oxigênio hospitalar na cidade, todos os pacientes internatos que necessitam do gás, e não exclusivamente os acometidos por Covid, correm sério risco de óbito! Até mesmo os bebês prematuros, que estão em encubadoras ,estão morrendo quando não conseguem ser transferidos para outra unidade em outro estado da federação. O cientista da Fiocruz lançou luz sobre a possível ineficiência das vacinas da Big Pharma diante da intensa mutação do vírus nestes primeiros ciclos sazonais do patógeno: “Se a gente identificar uma variante que escape da vacina, isso aconteceu em outras situações, a vacina terá que ser modificada pra poder conter a epidemia”. 

Esta verdadeira tragédia pode se repetir em outras regiões onde a White Martins não pretenda aumentar a produção de oxigênio, por razões estritamente comerciais. Diante do atual quadro dramático de Manaus, e possivelmente em um breve futuro pode ser reproduzido em outras cidades do país, é necessário exigir a imediata estatização, sem indenização e sob controle dos trabalhadores de saúde, de toda a produção industrial de oxigênio do monopólio capitalista da empresa White Martins. Entretanto para dar uma efetividade real a esta proposta, é necessário derrubar o governo neofascista de Bolsonaro, não pela via da demagogia eleitoral como pretende a esquerda reformista, mas sim pela via da ação direta e revolucionária das massas exploradas e oprimidas pelo regime capitalista do propriedade privada dos meios de produção!