quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

ISRAEL “LÍDER MUNDIAL DA VACINAÇÃO”: OS HOSPITAIS DO PAÍS ESTÃO LOTADOS APÓS A APLICAÇÃO DA PRIMEIRA DOSE DA PZIFER/BIONTECH

Em Tel Aviv, na terça-feira passada (12/01) em uma coletiva de imprensa, a diretora do serviço de saúde pública do Ministério da Saúde de Israel, Dr. Sharon Elrai-Price, observou que 17 por cento dos pacientes gravemente enfermos atualmente nos hospitais do país foram internados após receber a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Registre-se o fato do Enclave sionista ser o campeão mundial de vacinação, em termos proporcionais, ocupando a liderança de já ter vacinado cerca de 20 por cento de sua população, utilizando o imunizante Pzifer. O governo do carniceiro Netanyahu comprou cerca de 10 milhões de doses dos laboratórios imperialistas Pzifer e AztraZeneca, perfazendo 20 milhões de vacinas para uma população inferior a 10 milhões de habitantes.

Na entrevista coletiva, Elrai-Price não esclareceu se o grande número dos doentes foram internados em decorrência de reação adversa à vacina (há relatos de centenas de casos) ou porque continuam infectados, apesar da vacina transgênica ministrada na população.

Como já era esperado, as infecções continuam seu curso, apesar das vacinações massivas em Israel, uma prova concreta da ineficiência dos fármacos elaborados sem critérios científicos comprovados, mais além dos relatórios dos próprios laboratórios, para faturar trilhões em vendas para os Estados nacionais. A primeira explicação de Elrai-Price segue o roteiro estabelecido: uma única dose da vacina contra o coronavírus não oferece proteção suficiente, e uma segunda dose ainda é uma incógnita. A segunda explicação é mais do mesmo, a nova cepa do vírus...acontece que devem existir pelo menos várias dezenas de cepas ao redor do mundo inteiro, e neste estágio do ciclo viral, com apenas um ano da pandemia, é altamente improvável que uma vacina seja eficiente sem que ocorra uma “seleção natural” do próprio patógeno, através da sazonalidade do planeta.

Além disso, em Israel as infecções aumentaram à medida que a vacinação se espalhou. Até o momento, 4.500 pessoas tiveram teste positivo (PCR) para coronavírus após receber a primeira dose da vacina, 375 das quais foram hospitalizadas. “O número de casos confirmados atingiu novo recorde, com mais de 9.000 testes positivos.  Nunca houve um número como este antes ”, afirmou a alta funcionária do governo sionista, Elrai-Price. Desse total de hospitalizados, 244 foram internados na primeira semana após a vacinação, 124 na segunda semana e 7 mais de 15 dias após receber a vacina. Como consequência do agravamento da pandemia, o governo de Tel Aviv impôs o bloqueio sanitário pela terceira vez.

Israel aparece nas primeiras páginas da mídia internacional pela rapidez com que está vacinando sua população, mas há outro "lado obscuro ", que já expomos em um artigo anterior: não está vacinando os cinco milhões de palestinos que vivem nos territórios ocupados. Entretanto a Autoridade Palestina e o Hamas já se posicionaram em não aceitar que a OMS aprove a vacina Covax, destinada aos “Párias da Terra”, assim como o regime iraniano os palestinos também não querem saber das vacinas norte-americanas e europeias, e estão negociando a administração do Sputnik com a Rússia.