HÁ QUASE UM ANO DA “QUARENTENA GLOBAL”: UM PRIMEIRO BALANÇO MARXISTA
Estamos na encruzilhada de uma das crises mais graves da história mundial. Somos agentes da história viva, mas nossa compreensão da sequência de eventos desde janeiro de 2020 até hoje ficou muito “turva”, em consequência da verdadeira avalanche de informações falsas, veiculavas como “a mais pura ciência”, por organismos midiáticos apelidados de “murdochianos” em função de tantas mentiras difundidas ao longo de sua existência sempre à serviço das classes dominantes. Em todo o mundo, a população foi enganada por seus governos capitalistas e pela mídia corporativa sobre as causas e consequências devastadoras da “pandemia” de Covid-19, seja do ponto de vista da ciência (infectologia) ou da economia capitalista.
A verdade que não dita é que o novo coronavírus, potencializado para criar o terror sanitário, fornece um pretexto e uma justificativa para poderosos interesses financeiros mergulharem o mundo inteiro em uma espiral de desemprego em massa, falências generalizadas, quebra da indústria, pobreza extrema e desespero social, porém tudo embrulhado com o “papel de presente” da defesa da vida, justamente pelos piores coveiros que a humanidade já conheceu, a ONU, OMS, Consórcio da Mídia, Igreja Católica, Bancos e rentistas.
A “emergência” do Isolamento Social (Quarentena Global) diante do Covid-19, sob os auspícios da OMS, foi apresentada ao público como um meio (“solução”) para conter a contaminação do “vírus assassino”, quando toda a história científica da infectologia determinava justamente o oposto. O bloqueio e o fechamento da economia nacional foram “receitados” categoricamente como “único remédio”, o detalhe é que os “médicos e cientistas” que assinavam esta “receita” eram a pior escória de rentistas internacionais, como George Soros e Warren Buffett.
A primeira fase dessa crise sanitária (fora da China) foi lançada pela OMS em 30 de janeiro de 2020 em um momento em que havia 5 casos nos EUA, 3 no Canadá, 5na França e 4 na Alemanha. Esses números justificam a declaração de uma emergência global de saúde pública? Obviamente não! Nenhuma medida preventiva foi tomada contra a gênese do surto, pelo contrário todas as iniciativas neste sentido, como a utilização de profiláticos e reforços imunológicos, foram condenados como a “pior praga da humanidade”, pior até do que a própria “peste”! A campanha do medo foi apoiada por declarações políticas de todas as variantes, da esquerda reformista até a direita neoliberal, somada aos depoimentos de milhares de “cientistas”, que logicamente temiam desafiar a “Santa Sé” e serem jogados na “fogueira” da mídia corporativa com a pecha de “bruxos satânicos”, este foi o caso do renomado cientista francês, Didier Raoult.
As pessoas aterrorizadas com uma campanha de “pilhas e
pilhas” de cadáveres, transmitidos “on line” 24 horas por dia, correram para
realizar o teste RT/PCR, que apresenta profundas falhas. Um teste PCR positivo
não significa que você está infectado e que esteja doente, ou mesmo que possa
transmitir o vírus patógeno, quando o micróbio estiver no corpo humano ainda na
condição de vírus endógeno. Entretanto os Estados nacionais compraram reagentes
e testes aos bilhões, iniciando a primeira grande entrada nos cofres dos
grandes laboratórios da Big Pharma. Na sequência foram vendidos milhões de
caríssimos respiradores mecânicos, que necessitam de alta complexidade e
medicamentos caros para a intubação humana, o resultado não poderia ser outro
diante da precariedade dos sistemas públicos de saúde sucateados pelo
neoliberalismo: provocaram mais mortes do que salvaram vidas! Porém milhares de
“hospitais de campanha” foram montados ao redor de países ricos e pobres,
resultando em grossos escândalos de corrupção e ineficiência em seus
resultados, deixando um “legado” de dívida pública decuplicada para os
governos.