SERÁ QUE É A CIA, FBI E OS BANDIDOS DEMOCRATAS QUE IRÃO
DEFENDER A DEMOCRACIA? BIDEN NOMEIA UM CRIMINOSO DE GUERRA PARA COMANDAR O
PENTÁGONO...
No “circo” montado da invasão do Congresso norte-americano pelas hordas fascistas, impulsionadas por um Trump acovardado após a reação fortíssima do Deep State diante do fato inusitado na história dos EUA, o chamado “Centro Civilizatório Mundial” (um amplo arco político que unifica desde a esquerda reformista até os carniceiros Democratas) passou a desfilar declarações “apaixonadas” em defesa da democracia e da estabilidade do regime imperialista ianque. Mas será mesmo que organizações como a CIA, FBI, Pentágono e a cúpula do Partido Democrata são os verdadeiros guardiões da democracia universal? Entretanto vejamos o que planeja Joe Biden, alçado agora ao posto de gerente do Estado burguês imperialista mais poderoso do planeta. Biden nomeou o General Lloyd Austin Secretário de Defesa. Ele será o primeiro negro a liderar o Pentágono. Durante a campanha eleitoral para atacar os Republicanos Biden afirmou que a Guerra do Iraque havia sido um "erro". Bem, Austin ajudou a resolver esse "erro", ele primeiro liderou a invasão e depois a ocupação militar genocida e de rapinagem econômica que se estende até os dias de hoje.
Em 2010, Austin liderou o treinamento das ISF (Forças de
Segurança do Iraque), que logo se tornaram conhecidas pelos crimes de guerra
que cometeram em Mosul. Uma unidade das
ISF foi registrada espancando e matando dezenas de iraquianos nus, incluindo
várias crianças.Em 2013, foi nomeado por Obama comandante do Centcom,
oficialmente conhecido como Comando de Combate, que chefia todas as tropas
americanas no Oriente Médio. É um dos 11 grupos de tropas americanas em uma
região específica do mundo. Entre as
atrocidades mais documentadas cometidas pelas tropas de Austin no Oriente Médio
estão a destruição de cidades inteiras na Síria, o bombardeio de um hospital no
Afeganistão, matando 42 pessoas, e o início da infame guerra contra a qual os
Estados Unidos desencadearam contra o
povo iemenita, junto com a monarquia da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes
Unidos.
Depois de se aposentar das forças armadas em 2016, Austin
ingressou na Raytheon Company, a terceira maior empreiteira da indústria
armamentista da América e uma das maiores fabricantes de dispositivos bélicos
letais do mundo. Dado que um terço da equipe de transição de Biden vem de
empresas da indústria de armas e equipes de consultoria, é lógico que os
interesses comerciais da Raytheon sejam representados pelo Secretário de
Defesa, um dos assassinos confessos do Deep State.
Austin também faz parte do conselho de diretores da Tenet
Healthcare, um conglomerado de empresas de saúde com fins lucrativos que usou o
dinheiro dos impostos do seguro saúde “Cares” para encher seus bolsos durante a
pandemia. Para ajudar os civis a controlar melhor as forças armadas, os Estados
Unidos aprovaram uma lei em 1947 que proíbe militares aposentados, como Austin,
de ocupar cargos no Pentágono quando estiverem aposentados há menos de sete
anos.
É uma das “letras mortas” da legislação Trump já a descartou
ao nomear James Mattis como Secretário de Defesa. O mesmo vai acontecer com
Austin. Para encobrir a biografia criminosa de Austin, a imprensa internacional
vai lançar uma campanha de imagem destacando que Austin é negro e que é a
primeira vez que um negro comanda o Pentágono. Um recurso identitário da
política de colaboração de classes, do qual a esquerda reformista é fiel
escudeira. Para chegar a esse estamento do capitalismo, os negros têm de
cometer tantos crimes hediondos quanto os brancos racistas. Por isso esse é um
dos pontos chaves da Nova Ordem Mundial, o identitarismo como uma tentativa de
apaziguar a luta frontal entre as classes sociais.