sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

SERÁ QUE É A CIA, FBI E OS BANDIDOS DEMOCRATAS QUE IRÃO DEFENDER A DEMOCRACIA? BIDEN NOMEIA UM CRIMINOSO DE GUERRA PARA COMANDAR O PENTÁGONO... 

No “circo” montado da invasão do Congresso norte-americano pelas hordas fascistas, impulsionadas por um Trump acovardado após a reação fortíssima do Deep State diante do fato inusitado na história dos EUA, o chamado “Centro Civilizatório Mundial” (um amplo arco político que unifica desde a esquerda reformista até os carniceiros Democratas) passou a desfilar declarações “apaixonadas” em defesa da democracia e da estabilidade do regime imperialista ianque. Mas será mesmo que organizações como a CIA, FBI, Pentágono e a cúpula do Partido Democrata são os verdadeiros guardiões da democracia universal? Entretanto vejamos o que planeja Joe Biden, alçado agora ao posto de gerente do Estado burguês imperialista mais poderoso do planeta. Biden nomeou o General Lloyd Austin Secretário de Defesa.  Ele será o primeiro negro a liderar o Pentágono. Durante a campanha eleitoral para atacar os Republicanos Biden afirmou que a Guerra do Iraque havia sido um "erro". Bem, Austin ajudou a resolver esse "erro", ele primeiro liderou a invasão e depois a ocupação militar genocida e de rapinagem econômica que se estende até os dias de hoje.

Em 2010, Austin liderou o treinamento das ISF (Forças de Segurança do Iraque), que logo se tornaram conhecidas pelos crimes de guerra que cometeram em Mosul.  Uma unidade das ISF foi registrada espancando e matando dezenas de iraquianos nus, incluindo várias crianças.Em 2013, foi nomeado por Obama comandante do Centcom, oficialmente conhecido como Comando de Combate, que chefia todas as tropas americanas no Oriente Médio. É um dos 11 grupos de tropas americanas em uma região específica do mundo.  Entre as atrocidades mais documentadas cometidas pelas tropas de Austin no Oriente Médio estão a destruição de cidades inteiras na Síria, o bombardeio de um hospital no Afeganistão, matando 42 pessoas, e o início da infame guerra contra a qual os Estados Unidos desencadearam  contra o povo iemenita, junto com a monarquia da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.

Depois de se aposentar das forças armadas em 2016, Austin ingressou na Raytheon Company, a terceira maior empreiteira da indústria armamentista da América e uma das maiores fabricantes de dispositivos bélicos letais do mundo. Dado que um terço da equipe de transição de Biden vem de empresas da indústria de armas e equipes de consultoria, é lógico que os interesses comerciais da Raytheon sejam representados pelo Secretário de Defesa, um dos assassinos confessos do Deep State.

Austin também faz parte do conselho de diretores da Tenet Healthcare, um conglomerado de empresas de saúde com fins lucrativos que usou o dinheiro dos impostos do seguro saúde “Cares” para encher seus bolsos durante a pandemia. Para ajudar os civis a controlar melhor as forças armadas, os Estados Unidos aprovaram uma lei em 1947 que proíbe militares aposentados, como Austin, de ocupar cargos no Pentágono quando estiverem aposentados há menos de sete anos.

É uma das “letras mortas” da legislação Trump já a descartou ao nomear James Mattis como Secretário de Defesa. O mesmo vai acontecer com Austin. Para encobrir a biografia criminosa de Austin, a imprensa internacional vai lançar uma campanha de imagem destacando que Austin é negro e que é a primeira vez que um negro comanda o Pentágono. Um recurso identitário da política de colaboração de classes, do qual a esquerda reformista é fiel escudeira. Para chegar a esse estamento do capitalismo, os negros têm de cometer tantos crimes hediondos quanto os brancos racistas. Por isso esse é um dos pontos chaves da Nova Ordem Mundial, o identitarismo como uma tentativa de apaziguar a luta frontal entre as classes sociais.