PROFESSORA RAQUEL VARELA FAZ ALERTA SOBRE O CONFINAMENTO EM PORTUGAL E QUESTIONA A VALIDADE DOS TESTES PCR: “HÁ MILHARES DE PESSOAS A TESTAR POSITIVO QUE NÃO ESTÃO DOENTES”!
No momento em que o governo António Costa, primeiro-ministro português pelo Partido Socialista, impôs um duro confinamento social, com o apoio da direta (PSD) e da esquerda reformista (PCP, Bloco de Esquerda), a professora universitária, investigadora e historiadora portuguesa Raquel Varela, colunista do Esquerda On Line (direto de Lisboa), portal do grupo Resistência (PSOL), fez um importante alerta no seu blog acerca dos efeitos nefastos do chamado “isolamento social” e questiona a validade dos resultados dos testes PCR. No artigo “Quem ‘está nas ambulâncias’?” ela critica a política de terror sanitário adotada pela Social-democracia portuguesa a partir dos testes usados para Covid-19. Varela afirma que “Há milhares de pessoas a testar positivo que não estão doentes. Estar positivo não é estar doente. Todas as pessoas se forem procurar em PCR partículas de alguns vírus encontrarão dentro de si partes de vírus ou de outros microrganismos. Isso não significa ter um diagnóstico clínico. É preciso olhar para quem está doente e quem é vulnerável e não para casos positivos porque estar positivo não é estar doente” (17.01).
As observações da historiadora e experiente militante ocorrem no momento em que Portugal ingressa em um confinamento duro são bastante elucidativas. O Blog da LBI por diversas vezes fez o mesmo alerta que Raquel Varela. Denunciamos que bloqueios e isolamentos sociais, voluntários ou pela repressão estatal, em todo o mundo são baseados em números de casos e taxas de mortalidade criadas pelos chamados testes SARS-CoV-2 RT-PCR, usados para identificar pacientes “positivos”, em que “positivo” é equivocadamente equiparado a “infectado”.
Porém mirando de perto os fatos, a conclusão científica abstraída é que esses testes de PCR não têm sentido como ferramenta de diagnóstico para determinar uma suposta infecção por um “novo” vírus chamado de coronavírus.
O Mantra infundado da OMS: “Teste, Teste, Teste ...” copiado pela esquerda domesticada e aplicado em Portugal pelo governo social-democrata é na verdade uma cortina de fumaça para encobrir sua cumplicidade com milhares de mortos, diante de sua recusa cabal em investigar qualquer tratamento profilático ou fármacos medicinais para debelar a pandemia, poderíamos resumir a orientação no seguinte bordão: “Morra, Morra, Morra... mas testado e isolado!"
Os testes de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) não são uma ferramenta de diagnóstico médico e, portanto, não são úteis na detecção da presença exclusiva de um único vírus no corpo de uma pessoa. A afirmação foi feita pelo bioquímico Kary Mullis, falecido em agosto de 2019, aos 74 anos, acometido de uma súbita pneumonia que ceifou sua vida em poucos dias. No entanto, em março do anos passado, ao determinar a pandemia mundial em uma conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse: “Temos uma mensagem simples para todos os países: testes, testes, testes”. Ele estava se referindo à necessidade de realizar milhões de testes de PCR na população mundial.
Kary Mullis, para quem não o conhece, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993 por sua contribuição a ciência, além de ter sido ele próprio o inventor do teste de PCR. Mullis explicou em uma conferência pouco antes de morrer: “PCR é uma técnica para replicar sequências de DNA ou RNA milhões de vezes. Mas isso não mostra que essas sequências são de uma única origem viral”.
O teste PCR é extremamente sensível, o que significa que
pode detectar até os menores segmentos de DNA ou, como no coronavírus, RNA. O
que não pode fazer é garantir que eles venham de um vírus específico. Para se
ter a conclusão precisa, deve-se demonstrar que esses segmentos fazem parte do
genoma do vírus procurado. Para isso, anteriormente é necessário isolar e
purificar o suposto vírus. Como isso não foi feito, os cientistas da OMS, os
governos de turno e a esquerda domesticada, transformaram o PCR em um
“fetiche”, como a única forma para debelar o Covid, sem que buscassem qualquer
medicamento para bloquear a pandemia, pelo contrário demonizaram qualquer
tratamento realizado com relativos êxitos por cientistas em todos os cantos do
planeta.
Ainda segundo o artigo de Raquel Varela “O Estado quer salvar a face politicamente culpando os portugueses pelo Natal e impondo confinamentos que não alteram a progressão da doença onde ela é grave, nos já confinados muito idosos - por tabela leva-se à falência e ao desemprego centenas de milhar de pessoas e pequenos negócios, quando o drama está e continuará a estar nos lares que têm mão de obra pouco qualificada e rotativa”.
De fato, segundo os “sábios infectologistas” acovardados pela pressão da Big Pharma que lança na “fogueira dos hereges” todos aqueles que não seguissem sua orientação de “fique em casa”, somente medidas estritas de distanciamento social poderiam evitar uma catástrofe de saúde e populações inteiras deveriam ser forçadas a permanecer em quarentena em suas casas indiscriminadamente, isto é, estejam infectadas ou saudáveis, chegando mesmo ao estuprar a ciência com o embuste do “contaminado não sintomático”, obviamente tendo como base a fraude dos testes RT-PCR.
A professora universitária e investigadora segue em sua análise crítica do confinamento, denunciando a criminalização dos portugueses e o cerco as liberdades democráticas imposta pelo governo do PS. “As pessoas andam na rua não porque são irresponsáveis e criminosas mas porque precisam de trabalhar para viver, porque ninguém vive com os 200 ou 400 euros da Segurança Social (quando chegam, que a muitos nem isso chegou até hoje). O país não são os cerca de 700 mil funcionários públicos com salários garantidos, mais de metade das pessoas é precária ou depende de cadeias precárias de trabalho e produção e o que o governo dá...não dá para viver. Não precisamos nem de confinamentos drásticos nem de deixar as crianças e jovens sem escola. É preciso deixar de ocultar que os lares são a bomba relógio do problema, e estes estão confinados mas com trabalhadores que não podem estar confinados!”.
As medidas de “isolamento social rígido” como a adotadas em Portugal só conseguem provocar a queda da resistência imunológica da população, como foi verificado nos países onde estas determinações anticientíficas foram levadas a cabo. A Europa é um exemplo do “fracasso prático” desta orientação do “fique trancado em casa”, além de causar um altíssimo nível de óbitos nos asilos para idosos (bloqueados e sem receber assistência médica e sanitária devido ao lockdown), o isolamento social leva a longevidade do patógeno, que circula no ar e não pode ser “trancado” por uma medida policial.
O resultado da política desastrosa da OMS é que a chamada “Primeira Onda” permaneceu ao longo de todo o ano de 2020, “contrariando” assim o ciclo natural das viroses sazonais que circulam todos os anos no planeta.
Por fim, Raquel aponta um programa para enfrentar a pandemia e denuncia o quadro real da doença em Portugal: “Não se enfrenta uma pandemia respiratória sem garantir alimentação, aquecimento e conforto à população (para isso a requisição/nacionalização da EDP era e é uma necessidade, bem como controlo de preços alimentares); precisamos de um SNS que atraia os melhores profissionais (experimentem duplicar salários e vejam quantos sairão do privado para o SNS? – fiz esta proposta 100 vezes este ano…); e, finalmente, não se enfrenta uma pandemia sem a coragem de dar notícias com honestidade intelectual. Quem está dentro daquelas ambulâncias? Que idade tem? Que rendimento tem? Em que tipo de instituição estavam? Quantas delas estavam sozinhas num lar ou em casa?”.
As justas caracterizações de Raquel Varela, que é colunista do Esquerda On line (direto de Lisboa), denunciando o confinamento social irracional parecem se chocar com as medidas apregoadas pelo grupo Resistência (PSOL) no Brasil, de Valério Arcary, que defende justamente o oposto: “Manutenção e ampliação das medidas de distanciamento social” (Esquerda On line, Fora Bolsonaro, antes que seja tarde demais, 15/01/2021) e “Defender testes RT-PCR em massa, gratuitos, nos bairros, para localizar os infectados e seus contatos, e isolar com mais rigidez” (17.01). Como se observa, Resistência (PSOL) integra a esquerda domesticada que clama pelo endurecimento do confinamento social e das medidas que fortalecem o terror sanitário imposto por governos burgueses como o de António Costa em Portugal.
Como alertamos, a esquerda reformista como o Bloco de Esquerda, o PCP e a social democracia comandada pelo PS que administra os negócios da burguesia em Portugal se transformaram em porta vozes da Big Pharma, gritando em nome de uma falsa e corrompida ciência de mercado, para as massas se trancarem em casa e não lutarem nas ruas em defesa de suas precárias condições de vida atacadas pela crise capitalista!