DIA DE PARALISAÇÃO NO BANCO DO BRASIL: BUROCRACIA SINDICAL CUTISTA “FAZ DE CONTA” QUE LUTA CONTRA OFENSIVA PRIVATISTA DE BOLSONARO&GUEDES
Nesta última sexta (29/01) os trabalhadores do Banco do Brasil foram chamados a paralisaram somente por um dia suas atividades no país, o eixo político de convocação da burocracia sindical cutista se limitou a criticar “a reestruturação e o desmonte do banco que tem sido promovido por Guedes e Bolsonaro”, sem apontar a mobilização no sentido de uma verdadeira greve nacional de toda a categoria, seja dos bancários das estatais ameaçadas de privatização (BB, CEF, BNB, já em estado avançado desta ofensiva) seja dos trabalhadores das empresas privadas, em processo acelerado de demissões e cortes salariais.
A participação dos bancários do BB à paralisação de 24horas
foi bastante limitada, apesar de demonstrar uma disposição de luta da categoria
contra os ataques neoliberais do governo Bolsonaro e Guedes. Acontece que os
trabalhadores do BB, ameaçados e assediados pela direção venal da empresa
estatal, não sentem a menor confiança política no “plano de luta” fake das
direções dos sindicatos cutistas, os bancários sabem muito bem que para
derrotar o avanço da ofensiva privatista é necessário: primeiro organizar a
categoria por meio de assembléias massivas e democráticas, culminando com a
realização de um grande encontro nacional onde se aprove uma plataforma de
lutas no caminho de uma verdadeira greve nacional por tempo indeterminado!
Mas para colocar em marcha um plano efetivo e real de mobilização e greve geral, se faz necessário romper com a orientação reformista da burocracia sindical cutista, construindo núcleos de oposições classistas e combativas em todo território nacional. O Movimento de Oposição Bancária(MOB) esteve presente nas agências do Banco do Brasil, dialogando com a categoria para mostrar a necessidade de uma verdadeira greve geral para derrotar a ofensiva neoliberal privatista deste governo neofascista. Convocamos todos os ativistas combativos e oposições classistas do país para se juntarem ao MOB na tarefa de construção de uma alternativa de direção sindical e política para a vitória dos bancários de empresas públicas e privadas! Unificar as lutas de toda a classe trabalhadora na senda da greve geral e no combate para impor o poder operário, camponês e popular!