quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

DAVID NORTH (WSWS) A SERVIÇO DA BIG PHARMA: ESCÓRIA DO REVISIONISMO TROTSKISTA ATACA GILSON DANTAS, DIRIGENTE DO MRT, POR DEFENDER A HIDROXICLOROQUINA PARA COMBATER A COVID

A corrente revisionista dirigida pelo norte-americano David North, o autoproclamado Comitê Internacional pela Quarta Internacional (ICFI), mais conhecida pelo site WSWS.ORG, acaba de lançar um artigo atacando duramente o dirigente do MRT, Gilson Dantas (que também é médico e pesquisador) por esse defender o uso da Hidroxicloroquina como um dos medicamentos baratos e eficazes no combate ao Covid-19. O WSWS, grupo dos EUA que pulula no pântano da escória pseudotrotskista atuando a serviço do Big Pharma, no texto intitulado “Morenistas brasileiros unem-se a Bolsonaro na promoção da Hidroxicloroquina contra a Covid-19” (22.12.2020) vocifera: “Desde o início da pandemia no Brasil, o principal membro do MRT, Gilson Dantas, escreveu artigos defendendo o uso do HCQ e, mais recentemente, da ivermectina contra o COVID-19. Em um artigo de 15 de abril intitulado ‘O debate médico sobre a hidroxicloroquina e a irresponsabilidade de Bolsonaro para a saúde’ ele menciona ensaios observacionais com HCQ na França, onde o Dr. Didier Raoult ‘conseguiu reduzir a carga viral de todos os pacientes e zerar aqueles que associaram a azitromicina com Hidroxicloroquina, em SEIS dias’”.

Como a LBI foi a corrente política pioneira em divulgar em nosso blog no dia 26 de março (início da pandemia no Brasil) a entrevista inédita no Brasil do Dr. Didier Raoult sobre o uso da Hidroxicloroquina (HCQ) como um medicamento efetivo contra o novo coronavírus, dando vazão em nosso país e no debate no interior da esquerda aos estudos científicos de um dos maiores especialistas do mundo em doenças infecciosas, professor hoje perseguido na França pela mídia corporativa e a justiça burguesa por pressão da Big Pharma e da OMS, temos não só o dever político mas a obrigação moral revolucionária de denunciar o filisteu WSWS por ser um grupo venal que “milita” a serviço dos grandes laboratórios imperialistas. Estamos publicamente em defesa não só do Dr. Didier Raoult, perseguido pelo Estado imperialista francês, mas do próprio Gilson Dantas, dirigente do MRT, atacado e caluniado pelo WSWS, ainda que sua própria corrente, o MRT, ligada ao PTS argentino, não tenha defendido publicamente seu militante dos ataques furibundos do grupo degenerado e corrompido de David North, um revisionista que apoia vergonhosamente medidas repressivas anunciadas pelos “Democratas” nos EUA, usando como pretexto o combate ao Covid. 

Longe de sair em defesa de Dantas, a direção do MRT ao final de um dos poucos artigos publicados por ele no Esquerda Diário analisando os efeitos benéficos do uso do HCQ no combate ao Covid, vergonhosamente “lava as mãos” sobre o tema. Tanto que no artigo “Coronavírus: médico lança livro sobre tratamento da doença” escrito por Gilson em 27 de setembro de 2020, o Esquerda Diário ao final do texto assinado por ele cinicamente “esclarece” que “Registramos que este livro não representa a opinião do MRT, que não se pronuncia contra nem a favor de medicamentos para a doença do COV-19 e tampouco defende o debate sobre tratamento do COV-19”.

Essa conduta canalha do MTR se explica porque orientado pelo PTS argentino o grupo brasileiro se curvou também aos interesses da Big Pharma, assim como o próprio WSWS que ataca Gilson Dantas por defender o uso da Hidroxocloroquina. Não por acaso, o MRT se nega a defender as teses científicas que Gilson esgrima com maestria, ao contrário, sai como os demais membros da degenerada família morenista e a esquerda domesticada a seguir as ordens da OMS e comemorar a chegada da “vacina sagrada” que vai engordar os lucros dos grandes laboratórios, que não por acaso demonizam o uso da Hidroxicloroquina e da Ivermectina, fármacos eficazes de baixo custo disponível no mercado como provou nos testes e seus estudos o Dr. Didier Raoult e vários outros cientistas no mundo, mas que a esquerda domesticada abomina porque o neofascista Bolsonaro as recomendou como reação a sua exclusão da governança global. Bolsonaro ao mesmo tempo em que faz demagogia inútil com a cloroquina, segue com a área da saúde do seu governo como um gerente servil a todas as ordens da OMS. 

Como o Blog da LBI alertou no artigo de 28 de outubro de 2020 intitulado “Bill Gates o ‘cientista e profeta’ da pandemia volta a mídia para defender as 6 irmãs gêmeas da Big Pharma: ‘surpresa’ mesmo é o PTS argentino fazer apologia da vacina da Astrazeneca”, denunciamos que na guerra das vacinas, o maior negócio comercial do século XXI que movimenta trilhões de dólares, onde o que menos importa é a saúde e a ciência, a esquerda revisionista domesticada ao capital, saiu da “toca” para fazer seu lobby. 

Menosprezando os estudos de seu próprio militante Gilson Dantas e do Dr. Didier Raoult, o PTS saudou a vacina da Astrazeneca, a mesma que matou um jovem médico brasileiro que se dispôs a ser cobaia do laboratório imperialista: “Según el laboratorio los resultados de un conjunto de pruebas demostraron que la vacuna en desarrollo genera respuesta autoinmune tanto en adultos como en adultos mayores. Y a la vez de mostrar buenas respuestas de inmunogenicidad, se observó que la reactogenicidad (efectos adversos que puediera provocar) es aún menor en los adultos mayores que en los grupos más jóvenes. Esto constituye un dato alentador ya que las personas de la tercera edad son quienes tiene su sistema inmunológico más debilitado.” (La Izquierda Diario, 27/10, no original em espanhol para não deixar dúvidas). É o ápice da degradação ideológica da esquerda reformista que ao seguir como cães domesticados as corporações imperialistas da Big Pharma e a OMS, assina sua própria sentença de morte.

Ao contrário do que apregoa o PTS, apresentando a chegada da vacina da Big Pharma como um “dado alentador” e descartando o uso da Hidroxicloroquina, Azitromicina e da Ivermectina, Gilson Dantas na qualidade de médico e pesquisador, graduado pela Unb, tem uma posição diametralmente oposta dos revisionistas argentinos e declara textualmente, aproveitando para “alfinetar” o próprio MRT: “Lamentavelmente, também a esquerda se nega dogmaticamente ao debate. Com zero confiança nesses governos demagógicos que promovem miséria, desemprego e privações sociais, base fundamental para o sucesso do vírus, é imperioso o debate democrático e independente. E, portanto, que esse debate se faça totalmente por fora dos ditames da Big Pharma e sua mídia amestrada e também que seja levado adiante sem qualquer reserva ou censura em torno de fármacos e procedimentos médicos não patenteados e de baixo custo que não interessam ao grande capital”. Nesse sentido ele conclui “Nas 150 páginas do livro, são apresentados dados que mostram a capacidade de duas drogas de zerar a carga viral in vivo e em humanos, através de inúmeros estudos clínicos de sequência de casos, que apontam para a insofismável utilidade clínica de tais fármacos para evitar desfechos letais da doença [liquidada a carga viral a pessoa terá uma chance maior de evitar a perigosíssima intubação, recurso eletivo da atual ordem médica].”

Neste sentido de omissão científica, a OMS condenou para a “fogueira dos infiéis” todos os verdadeiros cientistas que buscavam alternativas farmacológicas para o tratamento da pandemia como o Dr. Didier Raoult, nada poderia ser prescrito fora do “protocolo vazio” da OMS, que apenas receitava “ficar em casa” e usar ventiladores mecânicos nos hospitais que aumentam os óbitos devido ao intubamento forçado... à espera da “vacina milagrosa”. O resultado desta política criminosa da OMS, resultou em milhares de vidas perdidas, que só não alcançou números maiores, porque milhões de profissionais da saúde em todo o mundo passaram a buscar alternativas bem sucedidas no tratamento da Covid, mesmo pagando um enorme preço moral ao serem qualificados pela mídia corporativa oficial de “terraplanistas”, “trumpistas”, “bolsonaristas”, “negacionistas”, ou impropérios ainda piores, quando não alvos de processos judiciais como o enfrentado pelo eminente Dr. Didier Raoult, argumentos replicados caluniosamente pelo WSWS para atacar Gilson Dantas, impropérios que a LBI tem sido alvo sistematicamente da esquerda domesticada a serviço do grande capital, que defende o confinamento social e as medidas repressivas do Estado burguês para impor o Lockdown.

Grupos como o WSWS dos EUA ou mesmo o PTS argentino chegam a defender, um mais abertamente outro de forma mais disfarçada, a tese de apoiar a repressão estatal como uma “medida necessária emergencial” para supostamente preservar a saúde dos trabalhadores durante a pandemia. O grosso da esquerda a nível mundial se consolidou como defensor mais disciplinados das diretrizes desse organismo imperialista (“fique em casa, use máscara, mantenha o isolamento social e façam testes”).Tais correntes chegam a repudiar energicamente as marchas em defesa das liberdades democráticas ocorridas na Europa (Alemanha, França, Itália, Espanha e Inglaterra), acusando-as de serem manifestações da extrema-direita justamente porque esses protestos questionam, com a presença de um amplo espectro político, o terror sanitário ditado pela OMS, organismo imperialista hoje controlado pela Fundação Gates. 

Não por acaso o PTS no artigo “Antivacunas, conspiranoicos y neonazis marcharon en Berlín” (31.08.2020) clama por repressão policial contra os manifestantes “Aunque el permiso judicial incluía la obligación de mantener el distanciamiento social, eso no se respetó en ningún momento, como ya se preveía desde la propia conferencia que rechazaba tanto el distanciamiento como el uso de barbijos. Si bien hubo algunas intervenciones policiales durante el día, en general los dejaron marchar, a pesar que no cumplían con ninguno de los requisitos”. Seria correto que os Marxistas agora passassem a defender o fim das garantias mínimas democráticas, como o direito de reunião e protestos de rua, em nome da orientação criminosa da OMS diante da pandemia? Evidentemente que não! Desgraçadamente a maioria esmagadora da esquerda domesticada a ordem do capital como WSWS, PTS e MRT, passou a defender a repressão estatal, seguindo a orientação sanitária da OMS, um organismo controlado por corporações da Big Pharma e governos burgueses nacionais. 

Não por acaso, se resume a solicitar “testes massivos” completamente inúteis de RT-PCR (que não foram criados para este fim) quando é necessário lutar por atendimento clínico integral para todos os suspeitos de contaminação, combatendo pela estatização de toda a rede dos hospitais privados, ou seja, longe de combater as medidas repressivas do governo, aconselham a impor as falsas “normas sanitárias” propagadas pelas OMS que são completamente ineficazes e servem apenas para engodar os lucros dos grandes grupos farmacêuticos! Quando se questionam essas medidas contra a imposição da nova ordem mundial do medo, da desorganização social e da repressão estatal em nome da “saúde pública” da humanidade, os revisionistas acusam todos de serem de extrema-direita, clamando pela repressão estatal!

A política da esquerda reformista em geral e dos revisionistas em particular tem sido exigir dos governos burgueses “testes e mais testes” como recomenda a OMS para engordar o caixa dos laboratórios, e clamar pela continuidade da quarentena social, apontado a vacinação sem critério científico como a saída para a pandemia, quando é necessário denunciar o grande negócio que está por trás do COVID-19, um vírus possivelmente alterado geneticamente em laboratório da guerra bacteriológica (guerra híbrida) orquestrado como parte da estratégia de impor uma nova ordem mundial ultra-reacionária hegemonizada integralmente pelo capital financeiro. Este pacto de colaboração de classes vem sendo levado a cabo em todo mundo pela esquerda reformista e seus satélites em nome de apoiar “emergencialmente” as medidas dos governos burgueses locais para combater o Covid-19.

Explicar como foi possível que a OMS impusesse um confinamento a todos, doentes ou não, sem considerar suas consequências fatais nas condições materiais de vida da maioria da população pobre mundial, é uma questão que deve ser investigada por qualquer militante que se diga anticapitalista, e não esteja totalmente enquadrado na defesa da ordem vigente, que agora entra em um novo patamar de repressão e controle social em nome de uma falsa “ciência” e de uma suposta “política sanitária para salvar vidas”. Qualquer investigação marxista séria e consistente deve começar por dois pressupostos básicos do materialismo histórico, a que interesses de classe está subordinada a OMS e que regime social de produção está hoje vinculada este organismo sanitário da ONU? 

Os Marxistas sabemos que o Capital aliena e investe para ter lucro em tudo o que toca, isto também vale para que a ciência e a prática médica controlada pelo capitalismo se preocupem mais com a doença do que com a saúde da humanidade. Milhares de enfermidades geram vendas de produtos farmacêuticos e movimentam uma poderosa indústria hospitalar, por consequência uma enorme acumulação de capital. A saúde gera felicidade que não pode ser metrificada na planilha de lucro das empresas e tampouco no PIB dos Estados. Esta é a lógica das grandes corporações capitalistas da Big Pharma, e que a OMS legítima como “guardiã da vida”, desgraçadamente seguida pela esquerda domesticada ao Capital, agora apologista das supostas “alas civilizatórias do imperialismo”, como a ONU e sua colateral sanitária. 

Como se trata, sobretudo, de aumentar os lucros, as corporações da indústria farmacêutica (que também corrompe uma grande parcela de médicos mercenários) não se preocupa em curar doenças, mas em adoecer para vender seus remédios paliativos que aliviam os sintomas mas não curam. Esse tipo de pseudo-ciência e prática médica invertida pela dinâmica capitalista não leva em consideração as condições econômicas e sociais de saúde da maioria da humanidade, ou seja, não leva em conta as desigualdades, a miséria, a fome, o esgotamento físico e mental dos trabalhadores provocado pela superexploração, péssima nutrição pelo consumo dos produtos tóxicos da indústria de alimentos, e que são as causas das principais doenças que matam a maioria dos seres humanos no planeta.

Apesar dos sistemas de saúde pública que surgiram em quase todo o mundo, principalmente após a revolução socialista na Rússia, estas instituições que o neoliberalismo liquidou ou fragilizou ao extremo, são ainda uma minoria global. Estes sistemas públicos, em grande parte estão “infectados” com o vírus endêmico da corrupção estatal, do qual o próprio o chefe da OMS, Tedros Adhanom, é um produto direto. A realidade é que temos uma ciência e uma prática médica que não está comprometida com a extensão da saúde pública porque está penetrada por interesses privados das corporações capitalistas. Portanto afirmar em plena decadência capitalista de uma fictícia e única entidade “Ciência”, como se fosse a “Cruz Salvadora” da Santa Sé da Idade Média, só que agora erguida pela OMS, soa como ridículo para qualquer observador honesto. 

Ao longo das décadas, enquanto as instituições públicas de saúde ficaram sem recursos, sem medicamentos e com menos pessoal, a privatização dos serviços médicos floresceu como um negócio próspero. Nas empresas privadas, a indústria farmacêutica e os seguros (planos) de saúde impõem seus interesses em ações que promovam a manutenção de um máximo de enfermidades na população. Uma parcela significativa de médicos se transformou em uma abastada elite social, irrigada pela engrenagem dos laboratórios e “comissões” recebidas por compras que o Estado realiza junto às empresas privadas de sofisticados equipamentos e fármacos, cada vez mais caros.

Infelizmente hoje a medicina é vista como uma oportunidade de rápida ascensão social, a obtenção de um “status econômico” que não tem paralelo no mundo do trabalho. Este “fenômeno” que ocorre na circulação de bens capitalistas, onde a medicina é um “bom negócio”, engendra um gravíssimo comprometimento em uma atividade cujo objetivo seria “salvar vidas”. Obviamente que a maioria dos profissionais da saúde, como técnicos, enfermeiros, pessoal da logística e administração, e médicos que não se deixam corromper, por suas convicções de amor a vida humana, ainda é extremamente mal remunerado, e merecem todo nosso respeito. 

Para um Marxista Revolucionário, que preze minimamente esta condição, aventar a possibilidade da OMS e sua patrocinadora privada (Big Pharma) em uníssono com o consórcio da mídia corporativa, estarem juntas defendendo agora na pandemia a “saúde humana”, é algo similar a fazer a apologia do capitalismo como “guardião da vida”. A esquerda que se entregou a lógica venérea do capital, assinou sua própria sentença de morte, ao reproduzir os protocolos da indústria da morte, como o “isolamento social”, já considerado por estes estúpidos cretinos um “legado da humanidade”. 

A OMS pela sua essência de classe e como parte integrante do mercado capitalista de produtos farmacêuticos, foi responsável entre outros “feitos” por milhares de mortes na África e Haiti para acobertar a ocupação imperialista, agora é “vendida” no mundo da fantasia midiática como uma “entidade civilizatória”. Ao potencializar o trilionário comércio da pandemia, o maior negócio do século XXI, com venda de respiradores, antivirais que se mostraram inúteis, construção de milhares de precários hospitais de campanha com fartas verbas públicas, e agora com o milagroso golpe das vacinas placebo feitas às pressas para “limparem” os orçamentos nacionais dos países periféricos, a OMS apenas cumpriu seu papel histórico de apêndice do capital financeiro. 

Muito além do imensurável lucro auferido as corporações capitalistas, a OMS espraiou o vírus do medo e do isolamento social, que serve aos regimes políticos repressivos da burguesia “democrática”, atacando as liberdades individuais e de organização do proletariado em nome da “segurança sanitária”. No marco dessa denuncia política é que defendemos Dr. Didier Raoult e Gilson Dantas dos ataques do Estado burguês e da própria esquerda domesticada!