VITÓRIA DA MOBILIZAÇÃO POPULAR CONTRA O CONFINAMENTO E O
REGIME DE EXCEÇÃO NA FRANÇA: MACRON RETIROU O PROJETO DE LEI DO “TERROR
SANITÁRIO”
A França é bom exemplo de que epidemias, reais ou “fictícias”, são acompanhadas por decisões políticas da burguesia, que nada tem a ver com deliberações sanitárias baseadas na verdadeira ciência. As epidemias têm sido um terreno fértil para todos os tipos de experimentos repressivos do Estado capitalista contra as liberdades democráticas conquistadas pela classe operária. Não é por acaso que o reacionário governo Macron apresentou o projeto de lei à Assembleia que restringia os direitos de organização política, no mesmo dia em que a União Europeia em Bruxelas aprovou a primeira vacina contra o Covid, anunciada como a “cruz milagrosa” que vai nos livrar da “praga da sanitária” para nos apresentar à praga política da repressão estatal.
Os porta-vozes do governo foram rápidos em dizer que o projeto foi escrito antes da decisão da Agência Europeia de Medicamentos, ou seja, que não há relação entre uma questão e outra, o que é muito improvável. O mesmo aconteceu com a retirada do projeto: foi preciso reagir rapidamente para evitar que os “antivacinas” ganhassem adeptos entre as massas furiosas com o “pacote” antidemocrático. A campanha contra as vacinas se juntou à campanha contra a repressão, e vice-versa, em um momento em que as “brasas” das gigantescas mobilizações contra a lei da mordaça não foram totalmente apagadas.
O neoliberal do “Centro Civilizatório”, Macron, já acumula na geladeira do regime dois projetos repressivos, que aguardam tempos melhores que venham à tona, o que indica que os governos europeus agora só sabem aprovar leis fascistas e que não há outra barragem senão a luta decidida das massas na rua ... que ainda existem organizações da esquerda revolucionária dispostas a mobilizar, mais além do que palhaçadas inofensivas puramente virtuais.
As últimas pesquisas na França indicam um fracasso flagrante da onda de medo na França: 59% da população não quer ser vacinada. As razões são óbvias e não há necessidade de recorrer aos clássicos argumentos antivacinas. As vacinas aprovadas são experimentais, a tal ponto que verdadeiros cientistas se recusam a qualificá-las como vacinas. A sua aprovação imunológica é provisória e restrita aos relatórios dos próprios laboratórios que as fabricam, porque não foram realizados os testes massivos necessários e tampouco houve um tempo hábil para garantir a sua segurança.
Qualquer tentativa de impor um fármaco por oportunismo político é intolerável de todos os pontos de vista, especialmente se for feita por decreto de um governo burguês que não tem nenhum compromisso com a vida. Há muitos anos, os protocolos internacionais de saúde reconheciam que as pessoas têm o direito de escolher os remédios que consideram mais adequados para sua saúde.
A saúde pública da população melhoraria muito mais se, em
vez de redigir leis e decretos de confinamento e repressão, os cortes
orçamentários, para o pagamento dos rentistas, fossem encerrados.