SEGUNDO TURNO MACAPÁ: MAIS UM CANDIDATO DO “CENTRO
CIVILIZATÓRIO” DERROTA O POSTULANTE DA DIREITA BOLSONARISTA
No segundo turno das eleições municipais em Macapá, o candidato Dr. Furlan da coligação “De coração por Macapá” (Cidadania / MDB / PMN) foi o vitorioso. Furlan tem 47 anos de idade e é médico, defensor vigoroso das vacinas contra o coronavírus da Big Pharma e de todos os protocolos de isolamento social impostos pela OMS. O segundo turno das eleições de Macapá ocorreu hoje (20/12) por causa do apagão criminoso de energia elétrica sofrido pelo Amapá ao longo do mês de novembro. O pleito foi adiado. O primeiro turno foi realizado no dia 6 de dezembro. A cidade foi última do país a escolher o seu prefeito. Furlan derrotou Josiel (DEM), que ficou em segundo lugar com 44,33% (80.499 votos). Foi um resultado de virada, já que no 1º turno, realizado no dia 6 de dezembro, o irmão de Davi Alcolumbre havia sido o mais votado. O candidato derrotado do DEM é irmão do atual presidente do Congresso Nacional, que é senador pelo Amapá e muito ligado ao presidente neofascista Bolsonaro.
Após quase 1 hora e meia de apuração, o TSE contabilizou que
193.210 eleitores (66,01%) compareceram às urnas. Destes, 3.884 (2,01%) votos
foram em branco, e 7.736 (4%), nulo. A altíssima abstenção foi de 33,99%, o que
representa que 99.508 eleitores não foram às seções eleitorais neste domingo (no
1º turno, o índice foi de 25,81%). Um reflexo político nacional da desilusão
popular com o regime da democracia dos ricos, que também se expressou no
extremo norte do país.
A vitória do antigo PPS (ex-PCB)e atual Cidadania em Macapá,
fechou o ciclo da conjuntura eleitoral, onde a esmagadora maioria dos
candidatos identificados politicamente com a extrema direita bolsonarista foram
derrotados pelo novo “Centro Civilizatório”, um arco político que reúne desde a
velha direita neoliberal e pró-imperialista (DEM, PSDB, PSD, MDB,REDE,
CIDADANIA) até a esquerda burguesa como o PSOL, PDT, PSB. A formação deste novo
“Centro” é produto direto do ingresso histórico da Nova Ordem Mundial do
Controle Sanitário, imposto pela governança global do capital financeiro, como
a tentativa de um último recurso para “salvar” o capitalismo agônico, aplicando
um duro “Reset” econômico na forma de uma pandemia farsante.