terça-feira, 1 de dezembro de 2020

PANDEMIA E BONS NEGÓCIOS A VISTA: PARLAMENTARES DEMOCRATAS E REPUBLICANOS PEDEM MAIS 1 TRILHÃO DE DÓLARES PARA UM PROGRAMA DE “RESGATE” A EMPRESAS 

Deputados e senadores dos partidos Democrata e Republicano anunciaram a proposta no Congresso norte-americano de realocar cerca de 1 trilhão de dólares para o resgate de empresas que passam por “dificuldades financeiras” em função da pandemia. O pacote de resgate à empresas está sendo chamado eufemisticamente de “Auxílio” teria vigência até 31 de março do ano que vem. O valor total do “Auxílio” seria de US$ 908 bilhões (cerca de R$ 4,7 trilhões) que financiaria medidas de “resgate” incluindo US$ 228 bilhões (R$ 1,197 trilhões) em fundos adicionais do programa de proteção de folha de pagamento para hotéis, restaurantes e outras empresas abaladas com a crise econômica capitalista. Somente este valor corresponde à metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 que foi de R$ 7,3 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os governos estaduais e municipais dos EUA, receberiam “assistência” direta sob a lei bipartidária, afirmaram os legisladores ianques. O senador republicano Mitt Romney, um ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos, disse que o plano contém US$ 560 bilhões (R$ 2,943 trilhões) em fundos "reutilizados" da Lei CARES promulgada em março pelo presidente Donald Trump. As grandes companhias aéreas receberiam US$ 17 bilhões (R$ 89 bilhões) em apoio à folha de pagamento durante quatro meses, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto. A proposta, que ainda não tem o apoio de Trump, reserva US$ 45 bilhões (R$ 236 bilhões) para o setor de transportes dos Estados Unidos incluindo linhas aéreas, aeroportos, ônibus e ferrovias Amtrak. O senador democrata Mark Warner, da Virgína, usou as redes sociais para anunciar a proposta. Segundo Warner, as companhias aéreas ficarão com a maior fatia, um terço do valor total. A seguir, na ordem, transportes terrestres, aeroportos, ônibus e o sistema ferroviário.

A pandemia do coronavírus, forjada pela política criminosa da OMS, um mero apêndice “instrucional” da Big Pharma, gerou negócios trilionários para grandes empresas capitalistas, incluindo aí as corporações farmacêuticas prestes a abocanhar dos Estados nacionais a maior transação financeira de toda a história humana: a venda das vacinas contra o Covid. Enquanto a “Quarentena Global” gerou uma verdadeira “Primeira Onda” de falências, aumento da dívida pública e desempregados por todas as regiões do mundo, uma “Segunda Onda” veio como uma enxurrada de “Auxílios” de crédito financeiro entregue às  corporações e países, praticamente deixando a humanidade refém dos grandes rentistas que comandam a Governança Global. A estrondosa “conta” da pandemia virá nos próximos anos, onde os governos terão que arcar com o estouro do enorme déficit em suas contas correntes, que já supera nominalmente inclusive os PIB’s nacionais.