ESQUERDA "LOCKDOWN" (PT, PSOL, PSTU E PCDOB) APÓIA A REPRESSÃO DO REAÇA TUCANO DÓRIA E SUA PM ASSASSINA CONTRA O CARNAVAL DE RUA ALEGANDO CINICAMENTE A "DEFESA DA VIDA": NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DO LAZER E DA CULTURA POPULAR!
A polícia intensificará a partir desta sexta-feira (12)
operações em São Paulo contra as chamadas “aglomerações sociais” que ocorram
durante os dias em que aconteceriam o carnaval. O mesmo acontece no Rio de
Janeiro e outras capitais do país. As ações repressivas contra o carnaval de rua,
espontâneo e popular, terão participação das forças do segurança do estado,
Polícia Militar e Polícia Civil, e do município, Guarda Civil Metropolitana. Foliões serão detidos e multados se forem pegos em desfiles de blocos de
rua “clandestinos” e festas sem autorização dos governos burgueses. Uma das medidas adotadas pelo
governo estadual do PSDB e pela prefeitura tucana nesse período foi o de suspender o ponto facultativo para os
trabalhadores, um incremento da exploração capitalista. O reaça Tucano Dória e a esquerda “Lockdown” (PT, PSOL, PSTU e PCdoB)
mandam “fiquem em casa” nesse Carnaval e quando o povo sai às ruas “em
aglomerações sociais” a PM reprime duramente! Trata-se de uma clara medida de fechamento do
regime politico burguês apoiada por Lula, Dino, Freixo e seu séquito domesticado a OMS e a Big Pharma!
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Enquanto a esquerda reformista sob o comando do PT, PCdoB, PSTU e PSOL ecoa as ordens de Dória do “Fique em casa” nesse carnaval, a burguesia organiza seu aparato repressivo para reprimir os trabalhadores e o povo pobre. Os capitalistas sabem que se aproxima uma nova etapa da luta de classes no país, tendo inclusive em um horizonte próximo a radicalização das lutas e protestos populares espontâneo nas grandes cidades brasileiras em função da miséria que se alastra em proporções gigantescas.
Mais
uma vez afirmamos que a pandemia foi potencializada pelo neoliberalismo
(sucateamento do SUS, falta de medicamentos e profissionais de saúde) e não
pelas manifestações populares, como o Carnaval!
As polícias estaduais protegem os capitalistas que abrem suas empresas e estabelecimentos comerciais explorando os trabalhadores e não provendo sequer os locais de trabalhado das mínimas condições de limpeza e higiene, ao mesmo tempo ficam de prontidão para reprimir ainda mais duramente o povo trabalhador!
É necessário superar a política de colaboração de classes da
Frente Popular, o que passa por ir além dos panelaços contra o governo
neofascista de Bolsonaro e do tucano Dória, convocando uma verdadeira jornada
nacional de protesto e lutas, coordenada e unificada pelas centrais e
sindicatos, associações de moradores, movimentos populares que paralise as
categorias que estão trabalhando em unidade com os setores sociais explorados
que se encontram em casa, os servidores públicos, a juventude estudantil, os
desempregados e mesmo os marginalizados que povoam ruas, praças e calçadas,
estes últimos sem qualquer proteção social.
As forças de esquerda que se dizem democráticas deveriam
gritar bem alto e fazer marchinhas e enredos denunciado essa realidade das
massas oprimidas: “Não a clandestinidade da diversão popular, tirem suas mãos
repressivas do lazer do povo trabalhador! Pelo direito elementar da classe
operária e do povo de circular, se reunir e brincar o Carnaval de resistência!
Por um aumento significativo do orçamento da saúde a partir do não pagamento da
dívida externa e interna! Pelo fortalecimento do SUS! O capitalismo é o
verdadeiro vírus da morte!”.
Desgraçadamente, a esquerda domesticada pela OMS e a Big
Pharma, adepta da "vacina milagrosa" cujas vendas vem gerando um
negócio trilionário, vai no sentido contrário, defendendo a repressão estatal
contra as “aglomerações sociais” e se aliando a Igreja reacionária, polícia, a
mídia venal e aos governos de plantão, que passaram ser apresentados
cinicamente como aliados e parceiros na “defesa da vida”, fechando os olhos que
esses setores sempre serviram aos interesses do capital, um sistema onde a vida
do povo não tem qualquer valor e importância!
Essa conduta de apoio a repressão do tucano contra o carnaval popular não é um ponto de inflexão fora da curva, como podem pensar alguns ingênuos, é consequência da política de colaboração de classes da Frente Popular que desde a posse de Bolsonaro procurou “sangrar” o governo até 2022, apoiando indiretamente a pauta das reformas neoliberais.
A justificativa da pandemia do coronavírus caiu como uma luva na estratégia de ampliação máxima do espectro político da Frente Popular, que agora já pode ser batizada sem modéstia alguma de Frente Amplíssima. O mais grave, no entanto, é que toda a “plataforma sanitária” da esquerda reformista para enfrentar a pandemia é a mesma dos tucanos e do setor técnico/militar do próprio governo federal, um “Fique em casa” confiando que somente a quarentena é o antídoto necessário.
O
movimento operário deve romper imediatamente com este charlatanismo do PT e apêndices,
que realmente estão deixando a ciar máscara da colaboração de classes com reaça Dória nesse Carnaval que sofre dura repressão de sua PM assassina!