TRUMP VENCE NO SENADO: A FARSA DEMOCRATA DO JULGAMENTO SÓ JOGARÁ “MAIS LENHA NA FOGUEIRA” DA EXTREMA DIREITA...
Seriam necessários 67 votos no Senado dos EUA para condenar Trump pelo movimento de invasão do Congresso em 6 de janeiro passado, 57 votos positivos foram alcançados contra 43 senadores que se mantiveram “fiéis” a Trump, embora criticando seus “excessos”. Na verdade este julgamento político representou uma grande farsa dos Democratas, que jamais pretenderam condenar Trump, mantendo sua impunidade como parte de um acordo maior de governabilidade para o imperialismo ianque.
Ficou evidente que os Democratas em nenhum momento buscaram
efetivamente que o julgamento terminasse com a condenação cabal do principal
“animador” responsável pelo movimento fascista que invadiu o Capitólio, uma
ação para registrar a força da extrema
direita na sociedade norte-americana, mas que esteve há “anos luz” de
representar um golpe de Estado. Os requisitos puramente institucionais eram
claramente insuficientes e os Promotores Democratas sabiam disso desde o
início. Uma condenação por “crime político de opinião”, é algo que fere a
Constituição de um país que se arvorava até pouco tempo de ser a “maior
democracia do mundo”. Portanto uma condenação política de Trump, deveria vir
pela mobilização revolucionária das massas, mas isso não poderia ser realizado,
pela condução imperialista do Partido Democrata, justamente a organização que
mais promoveu golpes de Estado em todo o mundo!
O próprio genocida Biden tentou manter o julgamento que
estava acontecendo no Congresso com o menor impacto político possível. A
discussão no Senado durou apenas cinco dias e a liderança Democrata garantiu
que o abalo na estrutura interna do Partido Republicano fosse irrisório.
Entre os senadores Republicanos estão muitos antigos funcionários do establishment imperial, que não gostam da hegemonia trumpista sobre seu partido conservador, mas não estão dispostos a romper com sua base social da direita ultra-reacionária. Por sua vez, os Democratas são, em última análise, também aliados dos Republicanos na defesa da institucionalidade da democracia imperialista. O “jogo” dos Democratas era simplesmente fingir que estavam fazendo algo em face do escândalo da inédita tomada do Capitólio, assistido com espanto por milhões de norte-americanos que pensavam que seu parlamento era “sagrado”, até ser “profanado” pela extrema direita.
Após saber dos resultados favoráveis, Trump se fez passar
por uma “inocente vítima” da “intolerância”, como se na sua gerência não
tivesse conduzido vários processos de “caça às bruxas”. O ex-presidente afirmou
que foi alvo dos “socialistas” e ainda asseverou que a história do seu
movimento de extrema direita está apenas começando. De fato, o movimento fascista, que tem como
objetivo suprimir os direitos sociais e democráticos das maiorias populares, só poderá ser efetivamente derrotado pela
senda da ação revolucionária do proletariado. Com esse julgamento farsante, os
Democratas deram a Trump um grande triunfo político, após sua saída da Casa
Branca pela via da fraude eleitoral promovida pelo Deep State. Ao longo de toda
história dos EUA, esse foi o papel principal do Partido Democrata, ou seja,
preparar o caminho de retorno dos reacionários Republicanos na condução do
imperialismo, ou já esqueceram Kenedy, Carter, Clinton e mais recentemente o
próprio Obama...
