O Blog da LBI publica a importante declaração política da
corrente internacional “Spartaquista” (Liga Comunista Internacional), onde se
coloca vigorosamente contra a política de isolamento social e repressão
sanitária, levada a cabo pelos organismos multilaterais do imperialismo, sob o
comando do Fórum Econômico de Davos que cinicamente diz defender a vida e a
ciência com essa diretriz criminosa. Vergonhosamente a esquerda “trotskizante”
faz hoje a apologia do mesmo programa do capital financeiro, orientando a
classe operária a ficar trancada em casa confiando nos protocolos da OMS e na
governança capitalista global. Nós da LBI temos várias diferenças com o Spartaquismo,
porém reconhecemos a importância de cerrar fileiras na defesa da mobilização
internacional do proletariado contra a ofensiva do fascismo sanitário à serviço
do capital financeiro, que modificou esse vírus para prolongar uma “pandemia”
de lucros para as grandes corporações econômicas globais, em particular a Big Pharma
e o rentismo. Saudamos as posições atuais da LCI como fundamentais no sentido
de caminhar rumo a reorganização principista da IV internacional, agrupando as
genuínas correntes do trotskismo que não se corromperam diante da burguesia
financeira internacional. A própria LCI, teve a honestidade política de
realizar uma corajosa autocrítica, após defender inicialmente o “confinamento
social” como um suposto recurso válido para a “proteção” da classe
trabalhadora. Hoje está absolutamente claro que os bloqueios e isolamentos não
baixaram a carga viral em nenhum lugar do planeta onde foram executados. O
melhor exemplo é o próprio Brasil, considerado epicentro da pandemia global. No
país a corte suprema de justiça autorizou que os governos burgueses estaduais
promovessem o lockdown, a despeito do presidente neofascista Bolsonaro que se
opunha verbalmente ao bloqueio. Os governos estaduais implementaram longos e
inúteis lockdowns e as taxas de contaminação e óbitos só aumentaram, no Ceará (governo
do PT) estado que foi elogiado pela OMS como exemplo de isolamento é onde a
taxa de mortalidade é proporcionalmente a maior de toda a região nordeste e uma
das maiores do Brasil. É urgente recolocar o proletariado mundial no centro do
combate ao imperialismo (EUA, Alemanha, Japão e França) e não como um fiel
aliado de sua ala falsamente “democrática e científica”. Unir o proletariado
planetário na luta contra a nova ordem do “Grande Reset”. Socialismo ou Barbárie,
é a disjuntiva revolucionária da atual etapa histórica!
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ABAIXO OS CONFINAMENTOS! A CLASSE TRABALHADORA DEVE
DEFENDER-SE ELA MESMO! ROMPER COM OS TRAIDORES DO PROLETARIADO! RECONSTRUIR A
QUARTA INTERNACIONAL! *
Assistência médica miserável, moradias decrépitas, produção
com fins lucrativos, opressão imperialista: a própria natureza da dominação da
classe capitalista alimenta a crise econômica e de saúde que assola o mundo
desde o surgimento de Covid-19. As burguesias parasitas responderam à pandemia
com os meios que melhor atendem aos seus interesses, encarcerando à força toda
a população em suas casas, à espera da vacinação.
Os confinamentos da burguesia
são uma medida reacionária de saúde pública. Os trabalhadores devem se opor a
eles! Os confinamentos podem reduzir o índice de infecções por pouco tempo, mas
enfraquecem a capacidade de luta da classe trabalhadora. Ao fechar ramos
inteiros da indústria e dos serviços, eles causaram uma crise econômica e
jogaram massas no desemprego. O fechamento de escolas e creches aumentou a
carga opressiva sobre a família. A repressão estatal aumentou drasticamente enquanto os
direitos democráticos e da classe trabalhadora foram minados. Reuniões,
manifestações, viagens, greves, organização, tudo foi limitado ou proibido. Os
confinamentos visam conter a luta proletária, única forma pela qual os
trabalhadores podem realmente proteger sua saúde e combater as causas sociais
da crise.