A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS E SEU DESCAMBO FASCISTA: ESQUERDA
DOMESTICADA NÃO VÊ MUDANÇA ALGUMA E ATÉ ELOGIA A “REPRESSÃO SANITÁRIA”…
A história da luta de classes não deixa dúvidas: as pandemias, reais ou fictícias, envolvem uma declaração de guerra por parte da burguesia ou mesmo até da lei marcial, ou ambas simultaneamente. Um dos exemplos históricos é o gueto de Varsóvia, quando os nazistas queriam manter os bairros "limpos" de uma epidemia de tifo inexistente, ao custo de trancar parte da população em certos “campos de isolamento social”.
No início da atual pandemia do coronavírus falava-se em termos militares, mas depois de declararem “guerra ao vírus”, o que os governos burgueses fizeram foi declarar guerra ao seu próprio povo, trancando-os em suas casas (se os tivessem) e preservando a “distância social” uns com os outros, para deter a latente rebelião popular contra a crise capitalista.
No ano passado, a conceituada Universidade de Cambridge voltou a recordar a estreita ligação entre a pandemia e a repressão política: "Saúde e política podem estar mais entrelaçadas do que imaginávamos", afirmam os cientistas autores da pesquisa.
O medo e o pânico da população é como sempre, uma das chaves do amálgama sanitário porque o verdadeiro poder de Estado das classes dominantes não consiste apenas em moldar o pensamento político das massas, mas também seu comportamento, seus hábitos e sua conduta social. O poder do medo é uma força capaz de levar milhões de pessoas a fazer o que nunca imaginariam, como colocar uma máscara de pano ou material sintético cancerígeno e que não tem comprovação científica alguma de impedir a inalação do patógeno.
Não há fator mais doentio do que o medo. A saúde é uma preocupação que se torna uma verdadeira obsessão. Há quem acredite que preservará sua saúde mantendo-se afastado de outras pessoas, cuja proximidade pode prejudicá-los ou infectá-los. Há mesmo quem nas férias de fim de ano tenha desistido de as partilhar com a família porque prefere isolar-se. Até seus amigos mais próximos se tornaram potenciais “inimigos contaminadores”.
O estudo da Universidade de Cambridge, o maior já realizado para investigar as ligações entre epidemias e ideologia, revela uma forte ligação entre medo de contágio, conformismo político e, consequentemente, perda de capacidade crítica, de luta e rebelião, materializada em aplausos públicos e coletivos a repressão policial sanitária.
Mas não é apenas uma atitude individual passiva. As epidemias levam grandes massas da população a apoiar ativamente medidas repressivas do Estado burguês e a exigir medidas mais e mais severas. É algo que já apareceu na época do início da AIDS e que no início da pandemia do HIV se chamava “varanda gestapo”, ou seja, vizinhos que se dedicavam a espionar e denunciar a polícia os infectados.
Na Europa a atual pandemia marcou o auge da lei da mordaça, que os governo capitalistas de coalizão (neoliberais de direita e Social Democracia de esquerda) haviam prometido revogar e que usou e abusou em abundância, mesmo sendo ilegal, bem como os estados de alarme, onde se suprimiu as informações jornalísticas independentes, contrárias às orientações medievais da OMS.
Como se a polícia e o exército do regime não bastassem, gangues de “fascistas sanitários” saíram às ruas para impor restrições sociais em nome de uma pseudo ciência. O medo do coronavírus levou até altercações e confrontos em espaços públicos e meios de transporte, com ataques a quem não usava a máscara obrigatória ou não mantinha uma distância social supostamente segura.
"Encontramos uma relação consistente entre a prevalência de doenças infecciosas e a preferência psicológica pelo conformismo e estruturas hierárquicas de poder, pilares da política autoritária", diz o principal autor do estudo da Universidade de Cambridge, Dr. Leor Zmigrod, especialista em psicologia da ideologia política. “Taxas mais altas de doenças infecciosas previram atitudes e resultados políticos, como votação conservadora e estruturas legais autoritárias. Em vários níveis geográficos e históricos de análise, vemos esse relacionamento surgir repetidamente”, acrescentou o Dr. Zmigrod.
Mesmo com todas as evidências da “fraudemia” do coronavírus, por parte do consórcio mundial da mídia corporativa, que agiu descaradamente como agência de propaganda da Big Pharma, levando pânico a população, a esquerda reformista domesticada pelo capital financeiro não viu absolutamente nada de “anormal“ na pandemia. Pelo contrário foi a porta-voz que legitimou a “ciência” da OMS, um organismo do imperialismo, além de engrossar a campanha da Big Pharma em defesa de suas vacinas experimentais. Essa “exquerda” domesticada e parlamentar atravessou o rubicão de classe na pandemia em troca de um “ lugar ao sol” nas estruturas institucionais do regime capitalista. Esses cretinos reformistas atualmente são até mais reacionários do que a velha direita fascista, são hoje os apologistas da censura e da repressão estatal.