A PANDEMIA ESTÁ TORNANDO A BIG PHARMA O SETOR MAIS LUCRATIVO
DA ECONOMIA CAPITALISTA: MAS O CORONAVÍRUS SERIA UM MERO “ACIDENTE” DA
NATUREZA?
A pandemia de covid-19 se tornou uma verdadeira “mina de ouro” para indústria imperialista farmacêutica. O chefe da Associação Mundial de Médicos, Frank-Ulrich Montgomery, criticou nesta quinta-feira (17/02) os "lucros indecentes dos fabricantes de vacinas", em uma devastadora entrevista à emissora televisiva alemã “SWR”. Somente a corporação alemã BioNTech, sócia da Pzifer com sede em Mainz, saltou seu faturamento de menos de 500 milhões de euros em 2020 para mais de 17 bilhões de euros em 2021.O valor da ação da empresa de biotecnologia subiu de 11 euros, em outubro de 2019, para 153 euros (dado de 4 de fevereiro de 2022).
De acordo com os balanços da própria empresa imperialista
norte-americana, a Pfizer aumentou suas vendas nos três primeiros trimestres de
2021 em 91% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A previsão de
vendas para todo o ano de 2021 é de 382 bilhões de dólares (um valor maior do
que todas as reservas cambiais do Brasil depositadas no FED), dos quais 260
bilhões de dólares são contabilizados apenas pela vacina Comirnaty, contra
covid-19, desenvolvida em conjunto com a BioNTech. Até agora, os carros-chefes
da Pfizer eram medicamentos contra câncer de mama, epilepsia e coágulos de
sangue, entre outros.
A sombra da BioNTech e da Pfizer, o grupo farmacêutico suíço
Roche, fabricante de testes fraudulentos para detectar a covid, também lucrou
particularmente muito com a pandemia. O faturamento da segunda maior empresa
farmacêutica do mundo aumentou 90%, para cerca de 159 bilhões de euros em 2021.
Desse faturamento, 58% veio do segmento de diagnósticos, que inclui testes de
covid-19.
A verdade é que a indústria das corporações farmacêuticas já
vem se expandindo continuamente há 20 anos, e agora com a pandemia forjada para
tentar resgatar o capitalismo de sua crise terminal, segundo o insuspeito
portal alemão de notícias “Statist”, as vendas mundiais de medicamentos
aumentaram de 690 bilhões de dólares americanos para 3,27 trilhão de dólares
americanos no período de 2001 a 2021.A maior corporação farmacêutica do mundo,
a Johnson&Johnson, que também desenvolveu uma vacina contra o novo
coronavírus, revelou que os medicamentos para câncer, doenças imunológicas e
diabetes continuam dando muito lucro para a Big Pharma, uma verdadeira “fábrica
capitalista de doenças”.
Máscaras, doses de vacinas, testes rápidos, respiradores,
diante das encomendas em massa dos países, pressionados pela pandemia, os
governos nacionais proporcionaram lucros exorbitantes à Big Pharma, utilizando
o alargamento da dívida pública, um “banquete dos sonhos” para o rentismo
financeiro internacional. Por isso, foi o Fórum de Davos quem normatizou os
“protocolos sanitários” (necessidade do isolamento social e o lockdown para
quebrar a indústria) para toda a humanidade, usando o apêndice da corrupta OMS
como cobertura científica para legitimar a “fraudemia” pandêmica. Somente os
midiotas da esquerda reformista, domesticada pelo capital financeiro, ainda
continuam repetindo a narrativa oficial da mídia corporativa, afirmando que o
coronavírus foi um “acidente da natureza”…