quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

CORPORAÇÃO IMPERIALISTA GENOCIDA DA BIG FOOD: NESTLÉ INTOXICA LETALMENTE 1 MILHÃO DE BEBÊS POR ANO

A Nestlé é a maior empresa de alimentos do mundo, uma gigante corporação imperialista da Big Food, com produtos que vão de café a leite, pizzas congeladas, chocolates e sorvetes. É também o maior vendedor de fórmulas alimentares infantis, com 40% de participação de mercado global. Para a multinacional, o volume anual de negócios do setor é de cerca de 2 bilhões de dólares.

A empresa com sede na suíça financia clínicas médicas em países periféricos que concordam em promover seus substitutos do leite. A corporação imperialista distribui amostras grátis em grande número e paga funcionários extras que se vestem como profissionais de saúde em jalecos brancos para distribuir amostras de leite em pó para mulheres que acabaram de dar à luz.

Um estudo científico britânico estimou que em Burkina Faso e no Togo, 15% dos centros de saúde recebem leite em pó para promoção comercial. As multinacionais encorajam as mães a seguir estilos de vida ocidentais e modernos. Em muitos países da África Subsaariana, tudo que vem do Ocidente tem certo prestígio entre a população pobre.

A campanha publicitária agressiva do monopólio alimentar convenceu muitas mães a usar leite em pó em vez de leite materno natural. Um estudo de 1998 em Ibadan, na Nigéria, mostrou que 67% das mães deram Nestlé Lactogen a seus filhos porque acreditavam que isso "dava energia e força".

Em algumas maternidades africanas, os funcionários da empresa distribuem gratuitamente uma mamadeira e duas caixas de leite em pó Nestlé antes das mães receberem alta. É uma boa técnica para criar novos clientes, pois ao parar de produzir leite, a mãe não pode mais amamentar o bebê. O processo é irreversível.  É assim que a Nestlé obriga as mulheres africanas a comprar seu leite em vez de amamentar com o seu.

A falta de leite materno natural causa mais de um milhão de mortes entre os recém-nascidos a cada ano. É o número alarmante comprovado pela “insuspeita” OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unicef.  É conhecido há décadas.  Em 2004 a ONG norte-americana "War on Want" publicou um estudo sobre a distribuição de leite em pó infantil em países pobres, intitulado "The Baby Killer"(Assassino de Bebê).

Na África, as condições materiais e econômicas da população não são as mesmas que na Europa ou nos EUA. As mamadeiras são frequentemente mal esterilizadas. 900 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, então as famílias diluim o leite em pó com a água contaminada do rio, causando diarreia que leva à morte. Outras populações empobrecidas diluem demais o pó para economizar dinheiro, levando à desnutrição em recém-nascidos.

O leite materno não pode ser “imitado” porque não é apenas um nutriente, mas uma contribuição do sistema imunológico que as mães transferem para seus filhos nos primeiros momentos da amamentação. Os recém-nascidos que são alimentados apenas com leite em pó têm um sistema imunológico enfraquecido que os tornará vítimas desses tipos de doenças que são classificadas como "infecciosas" e são atribuídas a vírus e bactérias para esconder suas verdadeiras raízes.

Em 2011, a OMS proibiu a promoção de substitutos do leite materno, bem como a oferta de amostras grátis para gestantes. No entanto, a Nestlé continua a promover abertamente seu leite artificial em países do Terceiro Mundo, o que a tornou a multinacional da BIG Food mais rentável do planeta. Porém as denúncias contra a multinacional que eram frequentes no campo das organizações internacionais da esquerda cessaram. Um elemento cristalino da corrupção material e ideológica do reformismo diante do capital financeiro global.