CORPORAÇÃO IMPERIALISTA GENOCIDA DA BIG FOOD: NESTLÉ INTOXICA LETALMENTE 1 MILHÃO DE BEBÊS POR ANO
A Nestlé é a maior empresa de alimentos do mundo, uma
gigante corporação imperialista da Big Food, com produtos que vão de café a
leite, pizzas congeladas, chocolates e sorvetes. É também o maior vendedor de
fórmulas alimentares infantis, com 40% de participação de mercado global. Para
a multinacional, o volume anual de negócios do setor é de cerca de 2 bilhões de
dólares.
A empresa com sede na suíça financia clínicas médicas em
países periféricos que concordam em promover seus substitutos do leite. A corporação
imperialista distribui amostras grátis em grande número e paga funcionários
extras que se vestem como profissionais de saúde em jalecos brancos para
distribuir amostras de leite em pó para mulheres que acabaram de dar à luz.
Um estudo científico britânico estimou que em Burkina Faso e
no Togo, 15% dos centros de saúde recebem leite em pó para promoção comercial.
As multinacionais encorajam as mães a seguir estilos de vida ocidentais e
modernos. Em muitos países da África Subsaariana, tudo que vem do Ocidente tem
certo prestígio entre a população pobre.
A campanha publicitária agressiva do monopólio alimentar
convenceu muitas mães a usar leite em pó em vez de leite materno natural. Um
estudo de 1998 em Ibadan, na Nigéria, mostrou que 67% das mães deram Nestlé
Lactogen a seus filhos porque acreditavam que isso "dava energia e
força".
Em algumas maternidades africanas, os funcionários da
empresa distribuem gratuitamente uma mamadeira e duas caixas de leite em pó
Nestlé antes das mães receberem alta. É uma boa técnica para criar novos
clientes, pois ao parar de produzir leite, a mãe não pode mais amamentar o
bebê. O processo é irreversível. É assim
que a Nestlé obriga as mulheres africanas a comprar seu leite em vez de
amamentar com o seu.
A falta de leite materno natural causa mais de um milhão de
mortes entre os recém-nascidos a cada ano. É o número alarmante comprovado pela
“insuspeita” OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unicef. É conhecido há décadas. Em 2004 a ONG norte-americana "War on
Want" publicou um estudo sobre a distribuição de leite em pó infantil em
países pobres, intitulado "The Baby Killer"(Assassino de Bebê).
Na África, as condições materiais e econômicas da população
não são as mesmas que na Europa ou nos EUA. As mamadeiras são frequentemente
mal esterilizadas. 900 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, então
as famílias diluim o leite em pó com a água contaminada do rio, causando
diarreia que leva à morte. Outras populações empobrecidas diluem demais o pó
para economizar dinheiro, levando à desnutrição em recém-nascidos.
O leite materno não pode ser “imitado” porque não é apenas
um nutriente, mas uma contribuição do sistema imunológico que as mães
transferem para seus filhos nos primeiros momentos da amamentação. Os recém-nascidos
que são alimentados apenas com leite em pó têm um sistema imunológico
enfraquecido que os tornará vítimas desses tipos de doenças que são
classificadas como "infecciosas" e são atribuídas a vírus e bactérias
para esconder suas verdadeiras raízes.
Em 2011, a OMS proibiu a promoção de substitutos do leite
materno, bem como a oferta de amostras grátis para gestantes. No entanto, a
Nestlé continua a promover abertamente seu leite artificial em países do
Terceiro Mundo, o que a tornou a multinacional da BIG Food mais rentável do
planeta. Porém as denúncias contra a multinacional que eram frequentes no campo
das organizações internacionais da esquerda cessaram. Um elemento cristalino da
corrupção material e ideológica do reformismo diante do capital financeiro
global.