quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

EXÉRCITO ISRAELENSE MATA TRÊS PALESTINOS NA CISJORDÂNIA: MILHARES NO FUNERAL DEFENDEM NOVA INTIFADA PARA DESTRUIR O ENCLAVE SIONISTA

Soldados israelenses dispararam contra um carro que passava pela cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, na terça-feira, matando três palestinos. Os três palestinos foram identificados como Ashraf Mubaslat, Adham Mabrouka e Mohammad Dakhil. Depois de crivados de balas no carro, os soldados deixaram a área e alguns relatos afirmam que havia na verdade quatro pessoas no carro e que a quarta foi detida pelos militares. A autoridade palestina chamou o ato de "crime brutal e odioso" refletindo "brutalidade e racismo" israelense. Não existe outra alternativa para as massas palestinas e seus aliados árabes, que não seja a destruição revolucionária do gerdame militar de Israel, incrustado artificialmente na região pelo imperialismo ianque. 

Os Marxistas Leninistas combatem na mesma trincheira do Hamas, mas sem a subordinação ao seu programa ou a sua direção política. Da mesma forma estamos no campo militar da Fatah e do Hezbolah contra o sionismo, mantendo nossa completa independência política. A estratégia que apontamos como um norte na luta pela destruição do Estado terrorista é a construção de uma República Palestina Soviética, baseada em conselhos de trabalhadores das várias nacionalidades que povoam historicamente aquela região milenar!

O ministro da Defesa, Benny Gantz, elogiou a operação, dizendo em comunicado que havia ordenado o aumento das operações antiterroristas, devido ao aumento dos ataques armados na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. A “paz” imperialista repousa essencialmente na renúncia da Palestina a todos os seus direitos legítimos de retomar seu território histórico, esquecendo às ocupações israelenses e consentindo em ser apenas um Estado “bantustão” fantoche. Em outras palavras, o objetivo é legitimar e dar permanência às ocupações e agressões de Israel.

Para os Marxistas Leninistas a derrota final do enclave sionista,  deve inexoravelmente conduzir as massas árabes e todo o proletariado da região (independente da etnia ou religião), para o caminho de uma Palestina Soviética!