MAIS DISTRACIONISMO NA AUSÊNCIA DA LUTA DE MASSAS: O
NAZIFASCISMO REAL NÃO VEM DAS “BOBAGENS” DO “FLOW”, É IMPULSIONADO PELAS
CORPORAÇÕES IMPERIALISTAS E INSTITUIÇÕES DO ESTADO BURGUÊS, AS MESMAS QUE HOJE
A ESQUERDA DOMESTICADA DEVE OBEDIÊNCIA TOTAL
A esquerda reformista, em sintonia com o consórcio da mídia corporativa, acaba de entrar em um novo surto histérico, desta vez sobre o caso Monark e suas “bobagens” vocalizadas no podcast “Flow”. Na ausência da luta direta de massas contra o capital e seu regime bonapartista, é necessário “focar” em algo para “distrair” e desviar o combate da classe operária, e desta forma esperar passivamente as eleições para a escolha de um novo gerente para administrar a crise do Estado burguês. A “bola da vez” para reforçar a estratégia de colaboração de classes domesticada pelo imperialismo, foi defender a “punição exemplar” de um “bobalhão” da internet, que porcamente balbuciou a posição da “legalização de um partido nazista”, como se a maioria dos partidos políticos reacionários já legalizados há tempos, não tivessem um corte programático fascista. O mais trágico da encenação coletiva “antinazista” é que pedem de um togado fascista, Alexandre de Moraes, e de uma instituição golpista (STF), “mão dura” contra Monark. Os mesmos cretinos reformistas que se jactam de uma suposta “luta contra o nazismo”, defendem ardorosamente o nazista Opus Dei, Alckmin, para integrar a chapa do pelego bandido, Lula da Silva.
Obviamente os Marxistas Leninistas não defendem a legalização dos partidos nazistas, simplesmente porque não entendem o combate do proletariado contra a extrema direita burguesa como uma questão “legal e jurídica”, a luta da classe operária contra o nazifascismo, seja na velha “embalagem” ou na nova, não se dá no campo das instituições do Estado capitalista e muito menos no terreno do TSE ou STF, ambos tribunais corruptos e golpistas! A derrota definitiva e histórica do nazifascismo somente pode ocorrer pela via da ação revolucionária da classe trabalhadora, instaurando sua Ditadura do Proletariado para esmagar a reação das classes dominantes.
Porém, os Marxistas Leninistas em total contraposição a esquerda reformista, não fazem apologia de criminalizar qualquer setor social ou político pela simples defesa de suas opiniões, não compactuamos com a atual ofensiva neofascista de “caça às bruxas” comandada pela Casa Branca, sob a gerência do Democrata genocida Biden. No Brasil, sob o manto de uma falsa oposição ao fascismo, o conluio da mídia corporativa e a esquerda domesticada vem atacando os direitos democráticos da população, “cancelando” todos aqueles que não se integram a Nova Ordem Mundial do capital financeiro, sejam da extrema direita ou extrema esquerda, sem distinção alguma. Os guardiões do regime da democracia dos ricos, em suas “teses” revisionistas substituíram a luta de classes pela luta entre “civilizatórios contra negacionistas”.
Para esta canalhada reformista, do lado dos “mocinhos defensores da vida”, estão o imperialismo democrático(europeu e ianque), o Fórum de Davos, FMI&Banco Mundial, a ONU&OMS, Big Pharma e Big Tech, Vaticano e o consórcio mundial da mídia corporativa, e no outro campo dos “malvadões” se encontram os “empesteados” negacionistas… Portanto os que não se coadunam com a lógica do capital financeiro, expressa pelo “identitarismo” da Casa Branca, devem ser duramente reprimidos pelo Estado capitalista, mesmo que tenham cometido somente o “horrendo crime” de “delito de opinião”… Desgraçadamente este é o caso do Monark, o “bobalhão do Flow”.