RÚSSIA LANÇA MÍSSEIS INTERCONTINENTAIS HIPERSÔNICOS EM
EXERCÍCIO MILITAR: UM CLARO “AVISO” AOS EUA FRENTE AS PROVOCAÇÕES DA OTAN NA
UCRÂNIA
A Rússia testou neste sábado (19) mísseis balísticos e de cruzeiro, descrevendo o ato como um exercício estratégico de dissuasão. O teste foi feito para mostrar a “tríade” de armas que a Rússia tem a sua disposição: lançamentos de ar, mar e solo. O presidente Vladimir Putin supervisionou pessoalmente os lançamentos de um centro de comando junto com seu aliado e homólogo de Belarus, Alexander Lukashenko, conforme afirmou comunicado do Kremlin. Tratou-se de uma clara aviso aos EUA diante as provocações da OTAN na Ucrânia, uma iniciativa militar que dever ser apoiada por todos os combatentes e organizações anti-imperialistas!
Vídeos divulgados pelo governo russo mostraram um caça
lançando um míssil de cruzeiro do ar, um veículo de lançamento móvel disparando
um míssil balístico intercontinental e um míssil hipersônico lançado pelo mar,
segundo o jornal americano "The New York Times" (veja vídeo acima).
Uma combinação de mísseis balísticos e de cruzeiro estavam
programados para ser lançados como parte das manobras, que envolve os mísseis
estratégicos do país no Mar Negro, informou o Kremlin, de acordo com o canal de
televisão do Ministério da Defesa da Rússia, Zvezda.
As armas já haviam sido mostradas antes, mas duas delas
foram projetadas para evitar defesas antimísseis dos Estados Unidos. O Kremlin
disse que o teste foi projetado para mostrar a “tríade” da Rússia – lançamentos
do solo, ar e mar, que refletem os tipos de armas do arsenal americano.
Moscou também havia anunciado que o treinamento envolveria soldados do distrito militar do sul da Rússia, das Forças Aeroespaciais, das Forças Estratégicas e das frotas do Norte e do Mar Negro.
Segundo o Kremlin, o objetivo das manobras era "testar o nível de preparação" das forças envolvidas e a "confiabilidade das armas estratégicas nucleares e não nucleares".
Em sua definição mais
ampla, as forças "estratégicas" russas servem para responder a ameaças,
inclusive em caso de guerra nuclear. Estão equipadas com mísseis de alcance
intercontinental, bombardeiros estratégicos de longo alcance, submarinos,
navios de superfície e aviação naval com mísseis convencionais de longo
alcance.