REVOLUCIONÁRIOS TÊM LADO NA GUERRA: COM A RÚSSIA E AS
REPÚBLICAS POPULARES! PELA DERROTA DA OTAN, EUA E DO REGIME NAZIFASCISTA DA UCRÂNIA!
Em declaração nesta quinta-feira (24.02), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial na região de Donbass, onde ficam as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL, respectivamente). A Defesa russa informou que as Forças Armadas do país não realizam ataques aéreos, de mísseis ou de artilharia contra as cidades da Ucrânia. As tensões entre os dois países já vinham aumentando nos últimos meses, devido a uma aproximação da Ucrânia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e à possibilidade de instalação de poderosos armamentos ocidentais perto das fronteiras russas. Os Marxistas Leninistas não podem ser neutros diante da ação genocida imperialista contra um povo que soberanamente decidiu constituir-se como uma nação republicana independente do poder central ucraniano neofascista. Os revolucionários tem lado na guerra: com a Rússia e as Repúblicas Populares! Derrotar a OTAN, EUA e o regime nazifascista da Ucrânia!
Os revisionistas do Trotskysmo, como a família histórica de traidores da classe operária internacional (PSTU/CST/MRT/TPOR) dizem que “não tem lado na guerra”, caracterizando equivocadamente o conflito como o enfrentamento “entre dois imperialismos”. Desta forma, este setor da esquerda domesticada pelo capital financeiro, atua objetivamente ao lado do imperialismo ianque.
Para Moscou, a consideração de uma adesão da Ucrânia à
aliança ocidental ultrapassa todos os limites aceitáveis, ameaçando gravemente
a segurança russa. Apesar dos diversos apelos diplomáticos feitos pelo Kremlin
na tentativa de que os Estados Unidos e seus aliados europeus levassem em conta
as preocupações russas ligadas a esse avanço da organização militar liderada
por Washington, não foram registrados progressos nas negociações.
A situação se deteriorou nos últimos dias, em meio a uma
série de ataques das forças ucranianas contra o leste do país e de declarações
polêmicas do governo de Vladimir Zelensky, de que Kiev poderia renunciar a seu
status não nuclear, acordado em 1994 no Memorando de Budapeste.
Os Marxistas Leninistas devem lançar imediatamente um chamado
internacionalista ao conjunto do movimento de massas do mundo inteiro: Vamos
defender incondicionalmente as repúblicas populares, combatendo com nossos
próprios métodos de ação direta, pela derrota do imperialismo ianque e seu
braço operacional, a OTAN!