quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

RÚSSIA INICIA DEFESA MILITAR DAS REPÚBLICAS POPULARES DE DONETSK E LUGANSK: OS MARXISTAS LENINISTAS ESTÃO INCONDICIONALMENTE NO CAMPO DA DERROTA DAS FORÇAS IMPERIALISTAS DA OTAN/EUA! 

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta quinta-feira (24/02) que decidiu realizar "uma operação militar especial" para defender a região de Donbass, onde ficam as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. "Tomei a decisão de realizar uma operação militar especial", declarou o presidente durante uma mensagem especial aos cidadãos russos, detalhando que o objetivo da operação é "proteger as pessoas que foram objeto de abuso e genocídio por parte do governo de Kiev, regime golpista imposto há oito anos. Para este fim, vamos nos esforçar para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. E também para levar à justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra a população civil, incluindo cidadãos da Federação Russa", acrescentou Putin.

Putin explicou que a principal motivação para o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk foram os sentimentos e a dor das pessoas que vivem em condições terríveis há oito anos. "Você não pode olhar para tudo o que está acontecendo lá [no Donbass] sem compaixão, era simplesmente impossível tolerar tudo por mais tempo, era necessário parar imediatamente com esse pesadelo, o genocídio contra os milhões de pessoas que vivem lá e que são apenas esperando pela Rússia, eles só esperam por você e por mim", afirmou ele, acrescentando: "Estas aspirações, os sentimentos e a dor do povo foram os principais motivos para que tomássemos a decisão de reconhecer as Repúblicas Populares do Donbass"

Putin enfatizou que as circunstâncias exigem que Moscou aja "firme e imediatamente" e observou que "as Repúblicas Populares do Donbass solicitaram ajuda da Rússia". Ele também enfatizou que "a Rússia não pode existir com uma ameaça constante emanando do território ucraniano" e que as autoridades do país "não tiveram outra opção" para proteger o povo russo parlante.

Ao mesmo tempo, Putin lembrou o direito das nações à autodeterminação. "Nem na época da criação da URSS, nem depois da Segunda Guerra Mundial, ninguém jamais perguntou aos habitantes desses territórios ou aos que compõem a atual Ucrânia como eles queriam organizar suas vidas. Nossa política é baseada na liberdade, acrescentando que se trata da liberdade de todos "de determinar seu próprio futuro e o de seus filhos". "E consideramos importante que todos os povos que vivem no território do que hoje é a Ucrânia possam exercer esse direito: o direito de escolher. Quem quiser", concluiu.

Putin também se dirigiu aos militares ucranianos e garantiu que todos aqueles que se recusarem a cumprir as ordens "criminosas" de Kiev e deporem suas armas poderão deixar a zona de guerra sem impedimentos. Ele enfatizou que eles juraram fidelidade ao seu povo "e não à junta governamental fascista e antipopular, que está roubando a Ucrânia e intimidando essas mesmas pessoas".