EUA CRITICA DURAMENTE ENCONTRO DE BOLSONARO COM PUTIN: CASA BRANCA JÁ NÃO ESCONDE QUE LULA É O SEU CANDIDATO PREFERIDO AO PALÁCIO DO PLANALTO
A Casa Branca criticou duramente a ida de Bolsonaro a Rússia e seu encontro com Putin em meio a escalada imperialista da OTAN contra Moscou: “O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, enquanto as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado ianque. Alguma dúvida de quem será candidato preferencial do imperialismo nas eleições brasileiras? O Blog da LBI responde: Luís Inácio Lula da Silva.
A ida de Bolsonaro foi criticada por todos os gerentes burgueses alinhados a governança global do capital financeiro, desde Biden até os representantes da UE (Espanha, França, Alemanha). A esquerda brasileira, sob o comando do PT, rechaçou a ida de Bolsonaro a Rússia dizendo que se trata de um "despropósito", uma "viagem sem sentido", portanto endossaram a crítica da Casa Branca.
Enquanto Bolsonaro prestigia Putin, Lula foi a Europa há
poucas semanas atrás e não ousou se encontrar com o presidente russo para não
desagradar a Casa Branca. Optou por se encontrar com Macron, Scholz e Pedro
Sánchez que estão alinhados com Biden nas provocações imperialistas contra a
Rússia. Por outro lado, o candidato petista em nenhum momento condenou a
escalada belicista contra a Rússia organizada pela OTAN, pelo contrário, é só
elogios quando fala dos representantes do imperialismo ianque e europeu.
Nesta quarta-feira (16), Bolsonaro se reuniu com Putin e
disse, ao lado do líder russo: "Somos solidários a todos aqueles países
que querem e se empenham pela paz". Antes do encontro, ao falar sobre uma
eventual reação americana à movimentação militar russa, Bolsonaro disse que
Putin "busca a paz". "Não (temo reação). O Brasil é um país
soberano. Sim, tivemos informações de que alguns países não gostariam que o
evento (a reunião de Bolsonaro e Putin) se realizasse, que o pior poderia
acontecer com nossa presença aqui. Entendo a leitura do presidente Putin, que
ele é uma pessoa que busca a paz. E qualquer conflito não interessa a ninguém
no mundo", afirmou Bolsonaro.
Em meio a escalada da tensão na Ucrânia, desde janeiro, o
secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, conversou duas vezes com o
ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França. Eles discutiram a
visita de Bolsonaro a Moscou. Os americanos avisaram que uma foto de Bolsonaro
com Putin poderia enviar uma mensagem errada, mas o governo americano não pediu
para a viagem ser cancelada. O assessor de segurança nacional da Casa Branca
respondeu a TV Globo dias antes da visita que "o presidente brasileiro é
livre para conduzir sua própria diplomacia, inclusive com a Rússia".
Os EUA pediram que o presidente brasileiro entregasse uma
mensagem de princípios ao presidente Putin sobre a importância de seguir o
caminho diplomático, diminuir as tensões na região e respeitar a soberania e a
integridade territorial da Ucrânia.
Bolsonaro, assim como Trump, será rifado da gerência brasileira porque não está empenhado em defender incondicionalmente os ditames da governança global do capital financeiro que vem impondo uma nova ordem mundial do terror sanitário que também não vê com bons olhos a permanência longeva de Putin no Kremlin, apesar de todas as capitulações do presidente russo que acaba de retirar tropas da fronteira com a Ucrânia.
Depois do apoio declarado do imperialismo europeu a sua candidatura, Lula articula um encontro com Biden para receber as bençãos da Casa Branca. Em sua viagem à Europa, objetivo da jornada petista no “velho mundo” foi mostrar ao centro do capital financeiro imperialista que Lula é quem melhor representa os interesses da burguesia imperialista no Brasil. Por sua vez, os gestores capitalistas europeus não disfarçaram sua preferência por Lula, que se diz o guardião tupiniquim da Nova Ordem Mundial do Controle Social e do terror sanitário.
A esquerda domesticada, que se transformou em apêndice do imperialismo foi ao delírio frenético com os elogios dos representantes do imperialismo europeu a Lula, agora só falta o corrupto PCO “carimbar” o passaporte do líder petista direto para um encontro com o genocida Biden na Casa Branca...