VIRALIZAÇÃO DA POBREZA: 7 EM CADA 10 FAMÍLIAS SE ENDIVIDARAM DURANTE OS DOIS ANOS DE PANDEMIA NO BRASIL
Estudo da "insuspeita" ONU mostra que sete em cada dez famílias brasileiras se endividaram durante a pandemia. 43,2% deste total não deve conseguir honrar os compromissos financeiros ingressando na miséria. O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um braço institucional da ONU, mostra um cenário de endividamento preocupante no Brasil. Em dois anos em que as consequências da pandemia de covid-19 levaram para a pobreza extrema milhões de pessoas em todo o mundo, bilionários tornaram-se ainda mais ricos.
Os chamados barões do grande capital, ficaram ainda mais ricos durante a pandemia de Coronavírus. Os capitalistas ligados ao rentismo do cassino financeiro, aos grandes laboratórios farmacêuticos, ao setor armamentista e de novas tecnologias de comércio-informação foram os mais beneficiados no período.
Ao mesmo tempo, o surto fabricado de covid-19 acentua
drasticamente as desigualdades sociais e aumenta a pobreza no mundo
capitalista, seja nas metrópoles ou nas semicolônias. Em um ano em que as
consequências da pandemia de covid-19 levaram para a pobreza extrema milhões de
pessoas em todo o mundo, bilionários obtiveram ganhos extraordinários,
potencializados justamente por medidas adotadas para amenizar o impacto da
crise.
Como diz um refrão neoliberal “siga o dinheiro e encontrará o responsável” e logo verificamos que os verdadeiros “beneficiários” econômicos da crise da pandemia estão no território ianque. É verdade que os mortos da pandemia mundial estão em grande número nos EUA, mas são na sua esmagadora maioria velhos, pobres, negros e imigrantes sem acesso à saúde privada, ou seja, considerados pela elite eugenista do imperialismo, subcidadãos descartáveis.
Na outra ponta da pandemia estão Bezos, a Blackrock e os barões do capital financeiro que “paparam” do FED por conta da crise alguns trilhões de dólares.
O que explica uma performance tão robusta dos barões do grande capital? Valorização das ações na bolsa durante a pandemia. No início de setembro pesquisa realizada pela britânica Oxfam, já havia mostrado que, ao mesmo tempo em que a economia mundial levava um tombo sem precedentes, algumas das empresas mais valiosas do mundo registravam lucros extraordinários.
As 32 maiores multinacionais devem somar US$ 109 bilhões de dólares a mais do que o lucro médio que tiveram nos últimos quatro anos.
Esse relatório mostra que os 25 bilionários mais ricos do mundo ficaram US$ 255 bilhões mais ricos durante a crise, e considerando apenas até meados de maio. Entre eles, estão os CEOs do Facebook, Mark Zuckerberg, da Microsoft, Bill Gattes, e da Tesla, Elon Musk, que viu sua fortuna aumentar 274%, conforme o relatório das entidades americanas. Já o dono da Amazon, Jeff Bezos, que já é o homem mais rico do mundo, ficou 65% ainda mais afortunado durante a pandemia, beneficiado pelo crescimento mundial da plataforma em meio à quarentena. Do outro lado da pirâmide, 176 milhões novos pobres estão emergindo da crise sanitária, amplia-se o desemprego e a fome, viralizando a miséria.
Registre-se que hoje a OMS é controlada efetivamente pela indústria farmacêutica, com crescente dependência de doadores privados como a Fundação Bill & Melinda Gates, doou mais US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 785 milhões) destinados aos supostos combate à Covid-19, esse “filantrocapitalismo” não vem obviamente de graça. São esses interesses que movem a agência da ONU para a saúde que gerencia a pandemia de Coronavírus.
No seu livro Imperialismo, Lenin anos ensinou que toda crise sob o capitalismo, seja econômica ou política, torna-se uma ocasião para a centralização do capital. É justamente o caso da “crise sanitária” em curso. Por essa razão, alertamos mais uma vez que destes carniceiros e do Clube de Bilderberg ávidos pelo lucro, que hoje se concentram as pesquisas mais avançadas para a descoberta da vacina (um unguento milagroso graças a bondade destes "santos homens" milionários), só podemos esperar mais miséria, guerras e doenças. E ainda existem os parvos da esquerda revisionista que afirmam que o Coronavírus é um “acidente natural”...