EUA ENVIA NAVIOS E AVIÕES AOS EMIRADOS ÁRABES APÓS AVANÇO DOS
REBELDES NO IÊMEN: EM DEFESA DO IRÃ E DA RESISTÊNCIA IEMITA!
O governo do carniceiro Democrata Banden enviará um navio de guerra e aviões de combate para apoiar os Emirados Árabes Unidos (EAU), após uma série de ataques com mísseis dos rebeldes do Iêmen. O anúncio do envio dos equipamentos bélicos - sem uma data definida - para "auxiliar EAU contra a ameaça" aconteceu após uma conversa telefônica entre o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, e o príncipe herdeiro dos Emirados, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, informa um comunicado divulgado pela embaixada americana em Dubai. Os Marxistas Revolucionários defendem integralmente o direito do Irã a declarar “Guerra Total” ao imperialismo ianque e a petromonarquia saudita. Estamos tanto ao lado dos guerrilheiros iemitas que combatem a tirana monarquia saudita, como no campo militar da defesa incondicional da nação iraniana contra as agressões do monstro imperialista ianque. Compreendemos que a tarefa de defender o Irã inclusive contra sua burguesia nativa está, antes de tudo, nas mãos do proletariado mundial e das massas árabes. Somente elas podem lutar consequentemente pela derrota do imperialismo em todo o Oriente Médio, abrindo caminho para sepultar a exploração capitalista interna que condena a miséria os explorados da região.
EAU integra a coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os rebeldes huthis do Iêmen - que são apoiados pelo Irã - e em janeiro sofreu três ataques com mísseis. O primeiro deles matou três trabalhadores do setor petroleiro. O segundo ataque atingiu a base aérea Al Dhafra, onde estão as forças americanas, que utilizaram interceptores Patriot para derrubar os mísseis.
O terceiro ataque aconteceu na segunda-feira, quando os
mísseis foram interceptados durante a visita do presidente de Israel, Isaac
Herzog, aos Emirados Árabes Unidos. O navio USS Cole, um destróier de mísseis
guiados, trabalhará com a Marinha dos EAU e ficará baseado no porto de Abu
Dhabi, segundo o comunicado.
O governo dos Estados Unidos também enviará caças de quinta
geração, ao mesmo tempo que continuará a "fornecer informações de alerta
antecipado", acrescentou. Os ataques rebeldes abriram uma nova frente na
guerra de sete anos do Iêmen, que deixou centenas de milhares de mortos, direta
ou indiretamente, e milhões de deslocados. Washington, que apoia a coalizão no
Iêmen, deseja que o envio dos equipamentos atue como "um sinal claro de
que o governo dos Estados Unidos respalda os EAU como um sócio
estratégico", destaca o comunicado.
Os ataques rebeldes aumentaram as tensões no Golfo, no
momento em que as negociações internacionais sobre o programa nuclear iraniano
encontram dificuldades, o que eleva os preços do petróleo.
Os huthis começaram a atacar os Emirados Árabes Unidos após
uma série de derrotas no Iêmen para a milícia Brigadas Gigantes, treinadas
pelos Emirados. A guerra civil do Iêmen começou em 2014, quando os huthis
tomaram a capital Sanaa, o que motivou a intervenção da coalizão internacional.
Ao longo dos mais de sete anos de conflito, todos os atos foram acusados de "crimes de guerra" pela ONU. A coalizão reconheceu "erros", mas acusou os rebeldes de usar civis como escudos humanos. O conflito deixou 377.000 mortos, segundo a ONU, e deixou milhões de pessoas à beira da fome, no que é considerada a pior crise humanitária do mundo.