EM MEIO A ESCALADA MILITAR DA OTAN NA UCRÂNIA: LABORATÓRIOS BIOLÓGICOS
FINANCIADOS PELOS EUA PERTO DE FRONTEIRAS RUSSAS SÃO DE ALTO RISCO DENUNCIA O
KREMLIN
Os laboratórios biológicos secretos financiados pelos EUA próximos das fronteiras russas representam alto risco, alertou Anna Popova, diretora do Serviço Federal de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Bem-Estar Humano da Rússia (Rospotrebnadzor) em meio a escalada da OTAN na Ucrânia. "Estes laboratórios, que operam com os patógenos mais perigosos, estão muito próximos de nossas fronteiras e ninguém sabe realmente o que há nessas instalações os riscos são muito altos para nosso país", afirmou. Popova ressaltou que uma das maiores ameaças é o uso indevido da biologia sintética, a avançada tecnologia de engenharia genética.
Os laboratórios modernizados com dinheiro dos EUA, que realizam pesquisas biológicas e estudam vírus e cepas, operam na Ucrânia, Geórgia, Armênia e Cazaquistão. Essa expansão imperialista foi realizada ao mesmo tempo em que foram proibidas nos Estados Unidos devido a problemas contínuos de segurança, por isso é uma fraude contra as próprias leis dos Estados Unidos promovidas por Anthony Fauci, que por muitos anos dirige e financia pesquisas de contaminação e infecção da Casa Branca.
Somente os muito ingênuos da esquerda reformista podem
acreditar que os EUA mantenha laboratórios biológicos ao redor do mundo, inclusive
na floresta Amazônica, para o desenvolvimento da ciência e progresso da
humanidade....
"Um dos riscos biológicos é o desenvolvimento da
biologia sintética. Hoje até nossas vacinas são montadas a partir de diferentes
aminoácidos, mas, precisamente da mesma forma, hoje é possível montar, fabricar
um patógeno. É claro, os riscos são muito altos. Nós e os colegas de outros
departamentos entendemos isso. Estamos combatendo a ameaça" declarou a autoridade russa.
Neste contexto, observou que o país tem um "escudo
sanitário" para impedir que as doenças infecciosas entrem em seu
território, o sistema constitui um dos principais elementos para proteger a
população dessas ameaças.
Em 2019, o Conselho de Segurança da Rússia revelou que o
Pentágono tinha mais de 200 laboratórios biológicos em todo o mundo, inclusive
nos países vizinhos da Rússia, como a Geórgia, Ucrânia e outros.
Numerosos meios de comunicação social russos e estrangeiros
divulgaram informações sobre experiências biológicas secretas realizadas pelos
Estados Unidos em território ucraniano e associaram-nas a surtos de várias
doenças, que foram recentemente discutidas. Laboratórios americanos financiados
pelo Departamento da Defesa dos EUA e localizados em Odessa, Vinnytsia,
Uzhgorod, Lviv (três), Kiev (três), Kherson, Ternopol, e perto da Crimeia e
Lugansk.
Os deputados do parlamento de Kiev argumentam que o
funcionamento dos bio-laboratórios americanos na Ucrânia teria começado durante
a presidência de Viktor Yushchenko e de Yulia Timoshenko, em 29 de Agosto de
2005. Naquela altura, sempre segundo a absurda reconstrução dos deputados,
foram assinados acordos de cooperação entre o Departamento de Defesa dos EUA e
o Ministério da Saúde da Ucrânia para estudo sobre o crescimento de tecidos
corporais por divisão celular, agentes patogénicos e conhecimentos
especializados que podem ser utilizados para o desenvolvimento de armas
biológicas.
O trabalho nos laboratórios é realizado no âmbito do
programa de experiências biológicas. O orçamento é de 2.1 biliões de Dólares e
é financiado pela Agência de Redução de Ameaças da Defesa dos EUA. O Centro
Científico e Técnico na Ucrânia, uma organização internacional financiada pelas
autoridades americanas e cujo pessoal goza de imunidade diplomática, também tem
estado envolvido nesta atividade. Esta organização está envolvida no financiamento
de projetos para a criação de armas de destruição maciça.
Os deputados afirmam ainda que, desde o lançamento dos
bio-laboratórios na Ucrânia, foram registados surtos de doenças infecciosas.
Depois, em Ternopil, em 2009, um vírus que provocou a propagação
de uma pneumonia hemorrágica. As vítimas foram 450 ucranianos. Em 2011
registou-se um surto de cólera na Ucrânia, morreram 33 pessoas. Três anos mais
tarde, 800 cidadãos foram diagnosticados com cólera e um ano depois foram
registados mais de 100 casos de cólera em Nikolaev.
Os deputados também deram mais exemplos. Em Janeiro de 2016,
20 soldados morreram de um vírus da gripe em Kharkov, e mais de 200 foram
hospitalizados. Dois meses mais tarde, foram registadas 364 mortes na Ucrânia:
“A razão foi uma gripe suína da mesma estirpe que levou à pandemia global em
2009”. Salientam também que ocorreu um surto de hepatite A em Nikolaev, em
2017. No Verão do mesmo ano, registaram-se surtos de infecção semelhantes em
Zaporozhye e Odessa, e no Outono – em Kharkov. Continua o documento:
Em 2010-2012, o Governo ucraniano iniciou controles para
verificar se os laboratórios cumpriam todas as medidas de segurança. Como
resultado, foram identificadas numerosas deficiências graves que poderiam levar
à libertação de estirpes de infecção perigosas. Ficou mesmo registado que a
ventilação por extração está em frente às instalações de um jardim de infância.
Assim, os deputados escrevem que, em 2013, o Presidente
Viktor Yanukovych abandonou a cooperação com os Estados Unidos. Mas já em 2014,
Petro Poroshenko a retomou: “É provável que Yanukovych tenha perdido o poder
com a participação ativa do Governo dos EUA precisamente devido à sua recusa
em cooperar com o Pentágono”, sugerem os deputados da Plataforma de Oposição –
Pela Vida, que assim concluem: “É possível que as atividades secretas e opacas
de estrangeiros em território ucraniano tenham a tarefa de testar as acções de
vírus e bactérias nos corpos dos ucranianos” e pedem aos dirigentes da Ucrânia que
compreendam isto.
É sabido que a Convenção de Genebra de 1972 proíbe a
produção de armas bacteriológicas e, por esta razão, os militares americanos
não as produzem nos Estados Unidos. Porquê fazer isto, tendo em conta que
existem tantos locais de ensaio excelentes em todo o mundo, como na Ucrânia ou
na Geórgia, onde é possível produzir e testar vírus mortais na população local?
Basta criar um laboratório militar, dar-lhe um nome inofensivo, como “Estação
Epidemiológica de Saúde” e atribuir-lhe um supervisor.
Kusmin mencionou este fato em relação às revelações do
antigo Ministro da Segurança do Estado da Geórgia, Igor Giorgadze. Em 2018,
Giorgadzedisse que o American Lugar Center, localizado em Tbilisi, testou uma
versão do sofosbuvir (um fármaco utilizado nos casos de hepatite C), produzido
pela empresa americana Gilead Sciences, em cidadãos georgianos. Como resultado,
houve 73 voluntários mortos.
Os americanos dizem cinicamente que o programa de redução da ameaça biológica do Departamento de Defesa dos EUA está trabalhando com os Países parceiros para combater a ameaça de epidemias (intencionais, acidentais ou naturais) das doenças infecciosas mais perigosas do mundo. Entre estes parceiros encontra-se a Ucrânia e quanto ao que é feito especificamente nos laboratórios, os diplomatas escrevem de forma muito evasiva: “parcerias de investigação” e “medidas de vigilância biológica”.