segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

ONU CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL: RESOLUÇÃO “MADE IN USA” ISOLA RÚSSIA E SABOTA RESISTÊNCIA ANTI-IMPERIALISTA EXPRESSA POR CUBA, VENEZUELA, NICARÁGUA, BELARUS, IRÃ E COREIA DO NORTE

O Conselho de Segurança da ONU, dominado pelos EUA e seus aliados, aprovou ontem a convocação de uma sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU sobre a ação militar da Ucrânia pela Rússia que está começando agora de manhã. A resolução, promovida pelos Estados Unidos, foi aprovada por 11 países, com o voto contrário da Rússia e a abstenção de China, Índia e Emirados Árabes (para este tipo de resolução, nenhum país tem direito a veto). O diplomata capacho Ronaldo Costa Filho confirmou o voto brasileiro a favor da reunião de emergência. 

O objetivo dessa sessão da Assembleia Geral é formalmente obrigar "que os 193 membros da ONU se posicionem" sobre a guerra que eclodiu na Ucrânia alegando uma suposta "a violação da carta das nações unidas". O covil imperialista como  como caracterizou Lênin busca isolar a Rússia e sabotar a resistência anti-imperialista expressa por Cuba, Venezuela, Síria, Nicarágua, Irã, Belarus e Coreia do norte.

A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de serem a verdadeira causa da crise ucraniana e defendeu a Rússia, na primeira reação oficial de Pyongyang à invasão da Ucrânia. Em uma nota publicado no site de seu Ministério das Relações Exteriores, a Coreia do Norte responsabilizou os Estados Unidos são responsáveis pelo conflito. Washington buscou "a supremacia militar sem considerar a legítima demanda russa por sua segurança", afirma. "A causa da crise ucraniana também está na arbitrariedade dos Estados Unidos", ressalta o texto publicado no sábado na página oficial online da Chancelaria norte-coreana. "Acabaram os dias em que os Estados Unidos reinavam supremos", acrescenta o texto.

Não esqueçamos o exemplo líbio, onde em nome do suposto combate a “ditadura Kadaffi,” o imperialismo, com o aval da China e da Rússia que se abstiveram no Conselho de Segurança da ONU, bombardeou o país e agora está dividindo seu território para melhor explorar as reservas de petróleo da Líbia. 

Esse "covil de bandidos" é um instrumento do imperialismo ianque para atacar seus adversários. Desgraçadamente a China se absteve o que reforçou enormemente o isolamento de Moscou. 

O proletariado mundial deve denunciar as manobras diplomáticas e militares da ONU e da OTAN contra a Rússia!