A FARSA DA “LIBERDADE DE EXPRESSÃO”: GOVERNO DO DEMOCRATA BIDEN E SEUS CAPACHOS DA UNIÃO EUROPEIA PROÍBEM ACESSO A MÍDIA RUSSA
A decisão dos EUA e da União Europeia de impedir que as estatais Russia Today (RT) e Sputnik divulguem notícias no chamado "ocidente" representa um desrespeito à liberdade de imprensa e à democracia que esses gerentes capitalistas tanto verbalizam para condenar a ação militar da Rússia na Ucrânia. Eles temem a verdade e, obviamente, que as notícias que vendem ao mundo através da hegemonia e do controle das plataformas ao seu serviço sejam expostas como mentiras perante suas respoctivas populações.
Com esta decisão pretendem impedir o alcance da RT e do Sputnik e silenciar sua mensagem. Esses canais refletem a real situação na Ucrânia, os motivos da operação promovida pelo presidente russo Vladimir Putin, com o objetivo de evitar uma catástrofe de grande envergadura e frear a militarização daquele país, o terrorismo e genocídio promovido desde 2014.
A disposição faz parte de um pacote de sanções que inclui, entre outras medidas, o fechamento do espaço aéreo da União Europeia para aeronaves de propriedade russa e alerta sobre a ineficiência de sua própria máquina de propaganda. Se eles tiverem que bloquear essas emissoras de notícias, isso significa que seus porta-vozes não estão tendo o impacto desejado.
Durante todas as invasões realizadas pelos Estados
Unidos, União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), os
governos desses territórios usaram a mesma receita de censura para esconder
assassinatos contra civis e destruição de patrimônio histórico.
No domingo (28), o YouTube, que pertence ao Google, suspendeu a operação dos canais digitais da RT e Sputnik ao redor da Europa. A empresa não se aprofundou na justificativa da decisão, mencionando apenas que foi motivada “pela atual guerra”. Na mesma data, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, também bloqueou RT e Sputnik. “Recebemos pedidos de governos que querem um bloqueio do acesso às mídias estatais. Vamos continuar trabalhando com eles”, disse a empresa em nota.
Mesmo o TikTok tomou a mesma decisão que Google e Meta. O aplicativo de vídeos curtos chinês tem grande popularidade entre jovens e passou a aplicar a restrição aos canais da RT e Sputnik, que operavam na plataforma. Twitter rotula como "afiliados ao governo" e disse que vai derrubar as contas de RT e Sputnik depois que as sanções da UE entrarem em vigor. "As sanções da União Europeia provavelmente exigirão legalmente que retenhamos certos conteúdos nos estados membros da UE. Pretendemos cumprir a ordem quando ela entrar em vigor", disse um porta-voz da rede. Nos últimos dias, a rede social já havia tomado a decisão de marcar as páginas como "afiliadas ao governo russo" e acabou estendendo a prática até mesmo a contas pessoais de jornalistas, inclusive da sucursal brasileira da Sputnik.